GP in loco: Quem são e quais as chances dos 33 pilotos do grid da 102ª edição das 500 Milhas de Indianápolis

No GP in loco deste sábado, Gabriel Curty e Rodrigo Berton analisam as chances de cada um dos 33 pilotos que largam para as 500 Milhas de Indianápolis

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Está chegando o grande momento. Neste domingo, 33 pilotos estarão no grid da principal prova do calendário da Indy em busca do troféu Borg-Warner. E a 102ª edição das 500 Milhas de Indianápolis terá Ed Carpenter saindo na pole.

Dono de casa e rei das classificações da Indy 500, Carpenter é um dos favoritos naturais ao triunfo, ainda que nunca tenha conseguido uma espetacular corrida em Indianápolis. Acontece que o acerto de seu time, principalmente nos ovais, costuma ser especial e isso o coloca no grupo dos candidatos mais fortes ao triunfo.

A Penske tem um histórico brilhante em praticamente qualquer pista do calendário, mas a ligação com a Indy 500 também é muito forte. E nesse ano a equipe parece ainda mais forte e, com seus quatro carros largando entre os oito primeiros, vê todos seus pilotos aparecerem como favoritos à vitória na 102ª edição. Dentre eles, Castroneves é quem mais tem peso na pista, com três vitórias e quatro poles, dividindo o posto de candidato mais forte do time com a estrela jovem Josef Newgarden. Simon Pagenaud e Will Power também estão no páreo.

Helio Castroneves tem boas chances de buscar o quarto anel (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

A Honda teve uma classificação sofrida, mas é difícil imaginar que os japoneses sigam tomando atraso na corrida, especialmente depois das demonstrações de força que deram nos treinos livres no vácuo. Assim, outros três pilotos também surgem como favoritos: Sébastien Bourdais, que tem brigado com a Dale Coyne em todas as corridas do ano; Scott Dixon, que é o rei das estratégias e paradas e tem uma Ganassi de bastante nome na pista; e Marco Andretti, melhor carro da Andretti no grid, que vive temporada melhor que as anteriores e tenta quebrar a maldição da família no IMS.

Acontece que a Indy 500, todo mundo fala, escolhe seu vencedor. Assim, se limitar aos oito favoritos seria raso e pedir para errar. É o grupo dos pilotos com boas chances, mas que acabam correndo por fora por algum motivo. E quem encabeça isso é a dupla que completa a Carpenter: Spencer Pigot e Danica Patrick.

Danica Patrick vem forte em busca da vitória na aposentadoria (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

Com um equipamento que deve ser um dos melhores do grid, Pigot pode acabar pagando pela falta de experiência e pelo fato de jamais ter andado na frente numa Indy 500. Danica, enquanto isso, está longe da prova há um bom tempo e isso também pode pesar no dia de sua aposentadoria. Mas não se surpreendam caso um dos dois vença.

Outra dupla que está na lista dos pilotos que correm por fora é a titular da Foyt. Com ritmo muito parecido na classificação, Tony Kanaan e Matheus Leist tiveram semanas bem diferentes, mas o acerto do baiano pode levar os dois a brigarem no topo. 

Tony Kanaan e Matheus Leist vão pras cabeças (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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Ainda correm por fora no domingo: Ryan Hunter-Reay, Takuma Sato, Robert Wickens, Carlos Muñoz, Graham Rahal e Alexander Rossi. Desses, Rossi talvez seja o mais forte, líder nas casas de aposta, vencedor de Indy 500 em 2016 e com ótimo equipamento, mas que só sai de 32º. 

O grupo de possíveis zebras quase que se confunde com o de potenciais bandeiras amarelas. Assim, basicamente apenas Gabby Chaves, Ed Jones, Zach Veach e Kyle Kaiser têm mais cara de que podem surpreender do que causar uma paralisação na corrida. Por outro lado, Charlie Kimball, James Davison, Jack Harvey e, principalmente, Jay Howard, são fortes candidatos ao muro.

Sem mais delongas, o GRANDE PRÊMIO apresenta, com Gabriel Curty e Rodrigo Berton, um rápido perfil e uma análise das chances de cada um dos 33 que vão figurar no grid, por ordem de largada. É o GP IN LOCO especial deste sábado (26).

 

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