Montoya vê Indy “ainda mais segura” com nova geração de carros, enquanto Servià destaca atenção aos pilotos

Escolhidos para as primeiras voltas do novo carro da Indy, Juan Pablo Montoya e Oriol Servià falaram do bólido que a categoria vai utilizar em 2018. O espanhol destacou a relação mais próxima da Indy com os pilotos, enquanto o colombiano elogiou o trabalho de desenvolvimento do carro e, especialmente, a parte da segurança

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Juan Pablo Montoya e Oriol Servià fizeram os primeiros trabalhos de pista do novo carro da Indy para a temporada 2018 nesta terça-feira (25) no oval de Indianápolis. O colombiano vestiu as cores da Chevrolet, enquanto o espanhol andou com o bólido que será utilizado pelas equipes Honda.
 
Veteranos, os dois fizeram uma avaliação positiva do trabalho da categoria. Servià bateu bastante na tecla da aproximação da Indy com os pilotos, enquanto Montoya tratou de destacar a evolução na parte de segurança e elogiou bem o novo carro.
Juan Pablo Montoya testando pela Chevrolet (Foto: IndyCar)
"Fizeram um grande trabalho com esses carros. Ter tirado aquela proteção da traseira é provavelmente um ponto positivo para todos os pilotos. Acho que ninguém gostava daquilo. A categoria já vinha evoluindo muito na parte de segurança, basta ver o que aconteceu com Bourdais e lembrar que ele estará de volta em coisa de um mês ou dois", disse o colombiano que segue como membro da Penske e, possivelmente, volta ao grid da Indy 500 em 2018.
 
Juan Pablo aprovou o fato de ter sido convidado para os primeiros testes do carro e destacou que a categoria, como um todo, vive constante evolução.
Oriol Servià com o carro de 2018 (Foto: IndyCar)

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"O novo carro evoluiu ainda mais. A Indy segue melhorando não só no carro, mas no campeonato em si. Tudo isso que vem acontecendo tem sido muito bom para a categoria. O carro está incrível, estou bem animado por dar as primeiras voltas dele", afirmou.
 
Servià lembrou que são os pilotos que correm riscos durante o ano todo e que, por isso, é fundamental que a Indy siga dando espaço para ouvir o que os atletas têm a dizer sobre possíveis melhorias no carro. 
Juan Pablo Montoya (Foto: IndyCar)
"A Indy tem escutado mais os pilotos nos últimos cinco anos e isso é muito bom. Guiamos todos os tipos de carros na categoria, colocamos nossas vidas em risco e sabemos melhor do que ninguém o que precisa ser feito. Agora, a categoria tem ouvido mais e isso é fundamental. Fiquei feliz e honrado de ter sido escolhido e sei que vamos conseguir ajudar na evolução do carro, espero que a gente atinja o máximo de segurança e performance", comentou.
 
A nova geração de carros da Indy vem mais ousada e inspirada no passado. O desenho do modelo ganhou linhas mais suaves e sofisticadas, sem comprometer a segurança. As laterais ainda estão mais altas e robustas, o carro segue tentando mecanismos para evitar que o bólido seja alçado ao ar em caso de toques na parte traseira em circuitos ovais. E é um modelo, segundo o campeonato destaca, com visual muito mais agressivo.

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O processo foi supervisionado pelos principais executivos da categoria. Jay Frye, presidente da Indy, Bill Pappas, vice-presidente de competição e engenharia, Tino Belli, diretor de desenvolvimento aerodinâmica, e a Dallara acompanharam todo a sequência do projeto. Agora, os kits serão entregues às equipes no mês de novembro. 
 
De acordo com a Indy, o novo chassi é mais seguro. A absorção de impacto nas laterais é maior e com uma estrutura quebrável no ponto exato acima do radiador. Os radiadores de água e combustível foram adiantados para aumentar o espaço na parte onde está o corpo do piloto. A mudança mais importante é o design que dificulta que os carros levantem voo caso sejam tocados por trás.
 
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