Na Garagem: racha chega ao fim com anúncio de fusão entre IRL e Champ Car

Pouco mais de um mês antes do início da temporada, a Indy Racing League e a Champ Car World Series anunciaram sua fusão imediata, pondo fim aos 12 anos de racha no automobilismo norte-americano

Foram 12 anos entre 1996, o primeiro ano da dissidente Indy Racing League, e 2008, marcando o ‘nascimento’ da IndyCar Series.
 
O Indianapolis Motor Speedway e seu dono, Tony George, venceram a batalha, e, há exatos oito anos, foi anunciada a fusão entre as duas principais categorias de monopostos dos Estados Unidos. Já em 2008, os campeonatos seriam unificados, com equipes e provas da Champ Car migrando para o grid da IRL.
 
“Os donos da Champ Car e da Indy Racing League chegaram a um um acordo nesta sexta-feira que vai unificar o esporte em 2008”, dizia o comunicado divulgado em 22 de fevereiro de 2008. “Gerald Forsythe, coproprietário da Champ Car, assinou um contrato de intenção em Chicago, juntando-se ao seu sócio Kevin Kalkhoven e ao fundador da Indy Racing League, Tony George, que haviam assinado na noite de quinta-feira em Indianápolis.” Tudo foi selado dias depois.
O ano do bi de Dixon foi o primeiro da Indy reunificada (Foto: IMS)
Os detalhes de como funcionaria a unificação só seriam anunciados mais tarde, porém a maior parte das equipes e pilotos se mudou para a IndyCar, formando um grid bastante interessante. Alguns desses times se aliaram a times que já faziam parte da categoria para auxiliar a transição. Na abertura, em Homestead, 25 pilotos largaram.
 
O calendário de 16 datas também foi ajustado para acomodar três eventos da Champ Car: Long Beach, Edmonton e Surfers Paradise, na Austrália — esta última entrou como extra-campeonato.
 
Problema mesmo foi o conflito de data entre o GP do Japão, em Motegi, e o tradicionalíssimo GP de Long Beach. A solução foi fazer duas corridas no mesmo dia — desta forma, os times da Champ Car ‘se despediram’ da categoria correndo na Califórnia enquanto Danica Patrick vencia na IRL do outro lado do mundo. Ambas as provas contaram pontos para o campeonato.
 
A unificação foi imediatamente celebrada por donos de equipe de ambas as categorias. “Eu acredito que este é o primeiro passo para colocar as corridas de monopostos e a Indy 500 não só no nível de antes, mas em um patamar ainda mais alto”, disse Bobby Rahal. “É voltar para o futuro. Foi um longo caminho, mas finalmente deu certo. Faz tempo que está claro que fãs e patrocinadores querem ter uma categoria de monopostos nos Estados Unidos”, afirmou Derrick Walker.
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