Newgarden testa windscreen e vê necessidade de “pequenas melhorias”, mas elogia: “Ajuda com a visibilidade”

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Em fevereiro deste ano, Scott Dixon foi o primeiro piloto da Indy a testar o windscreen, dispositivo de segurança que a categoria deseja implementar em seus carros. Na última segunda-feira (30), durante os testes iniciais da Indy 500, Josef Newgarden passou a ser o segundo a andar com a proteção.

Depois de prometer "análise honesta" sobre o windscreen, o piloto da Penske comentou como foi conduzir seu carro com o dispositivo por 10 voltas e alguns stints curtos. E revelou que gostou do que viu.

Josef Newgarden testou o windscreen em Indianápolis (Foto: Twitter/Josef Newgarden)

Segundo o atual campeão, o windscreen não só não atrapalha a visibilidade como também ajuda – mas ainda, como esperado, precisa de algumas melhorias.

"Foi fascinante, totalmente diferente do que estamos acostumados com carros de cockpit aberto", disse. "Não estamos acostumados a ter isso em nossa frente, mas foi interessante testar."

"O fator mais interessante foi a mudança de visão. Sair de uma visão 'esfumaçada' para uma totalmente limpa foi ótimo. Ajudou com a visibilidade e com a claridade. Existem pequenas melhorias a serem feitas, especialmente com a percepção dele", seguiu Newgarden.

Josef Newgarden testou o windscreen em Indianápolis (Foto: Chris Jones/Indycar)

Uma das mudanças do teste foi que o capacete de Newgarden sofreu pressão para a frente, em razão da mudança da direção do vento, mas o piloto não reclamou desta situação. Ele chegou a pilotar a 354 km/h.

Jeff Gordon, diretor de engenharia e segurança da Indy, comentou as análises de Newgarden: "Foi positivo e nada do que ele disse é algo grave. Vamos continuar a trabalhar nele", finalizou.