No campeonato da oscilação, Rossi tem final de semana perfeito em Long Beach e puxa renascimento da Andretti

Os pilotos seguem aprendendo a domar os novos kits aerodinâmicos, mas Alexander Rossi parece em um estágio muito mais avançado. O americano manteve o 100% de pódios em 2018, venceu em Long Beach sem tomar nenhum susto e se colocou como fortíssimo candidato ao título por uma Andretti que reaprendeu a lutar

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Em um ano de muitas novidades na Indy, parece que Alexander Rossi está guiando os kits aerodinâmicos universais há séculos. Se a maioria do pelotão ainda sofre para entender o novo equipamento, o americano parece em casa, andando bem em todas as pistas e todas as sessões. 
 
O final de semana de Rossi em Long Beach foi fantástico. Com uma atuação quase que perfeita, liderou os treinos, cravou a pole com extrema facilidade – mesmo dando só uma volta rápida no Fast Six – e, na corrida, passou bem longe dos vários tumultos para conquistar o terceiro triunfo na Indy.
 
Com a vitória, de quebra, Alexander conseguiu manter o 100% em pódios na temporada 2018. Ou seja, o americano ficou no top-3 nas três primeiras corridas do ano, enquanto que nenhum outro piloto foi, sequer, a dois pódios até aqui. 
 
Há ainda um outro ponto que chama bastante a atenção em relação ao que Rossi vem fazendo: o renascimento da Andretti. Gigante da Indy, a equipe não vence um título desde 2012, mas o problema ia muito além disso, já que a equipe de Mario e Michael sequer brigava por campeonatos até a chegada dos novos kits.
Alexander Rossi venceu a corrida em Long Beach (foto :Indycar)

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Agora, a Andretti parece ter acertado a mão, a Honda parece ter se encontrado e aí, coube a Rossi sobrar em relação aos cada vez mais oscilantes Ryan Hunter-Reay e Marco Andretti – além do novato Zach Veach – e, assim, comandar a reação da equipe em 2018 no carro #27.
"Nossa equipe é inacreditável. Não posso colocar em palavras o quão bem eles foram durante todo esse final de semana. Só estou feliz que algo tão bom aconteceu. É um ótimo sentimento. Nossas relargadas foram ótimas durante toda a corrida. A única coisa que me ameaçou foi que ele tinha mais push-to-pass, então tive de controlar a distância um pouco. Mas, como eu disse, quando o carro é tão bom, eu nem tenho de trabalhar tanto. É muito especial. É como minha segunda corrida em casa. As pessoas aqui não puderam me ver quando eu corria na Europa, eles não podiam viajar, então foi ótimo dar essa vitória. É um sentimento muito especial. Há um longo caminho ainda por vir. Precisamos ver como nosso carro vai funcionar nas próximas corridas e, claro, na grande corrida de maio, mas há um longo caminho por vir. Não podíamos pedir um melhor começo de campeonato, muito obrigado a toda a equipe", declarou o líder do campeonato.
Josef Newgarden segue como forte candidato ao título (Foto: Indycar)

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A principal ameaça para Rossi segue parecendo ser Josef Newgarden. Atual campeão e grande talento do grid, o americano fez mais uma bela exibição em Long Beach, mas acabou fora do pódio por um golpe de azar envolvendo bandeiras amarelas.
 
"Acho que tive um bom dia de trabalho. Certamente merecia um pódio, mas fomos prejudicados pelas bandeiras amarelas algumas vezes e tivemos de remar de volta. Não trabalhou a nosso favor isso hoje. Fico desapontado quando olho para a velocidade de nosso carro. Acho que tínhamos capacidade de chegar ao pódio, mas não deu certo.  Vamos para Barber tentar ter um bom fim de semana e voltar ao pódio", comentou Newgarden, que sempre anda muito bem no Alabama, palco da próxima etapa.
Graham Rahal está vivo na briga (Foto: Indy)

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Outro que não deve ser descartado é Graham Rahal, novo terceiro colocado do campeonato e que, em um dia meo atrapalhado, ao menos salvou um top-5.
 
"Bom, é assim que eu gosto de fazer as coisas, e foi como em St. Pete, eu mal fiz a curva, eu acho que Dixon prejudicou minha corrida, também. Fui punido, caí lá para trás, acho que tínhamos carro para brigar com Rossi hoje. Fizemos algumas mudanças para a corrida e o carro estava fantástico na corrida. Estou decepcionado comigo mesmo, mas orgulhoso da equipe. Fizemos muito mais ultrapassagens aqui do que em muito tempo e foi muito divertido. É um bom começo para o ano. Um ótimo dia no geral", explicou o piloto da RLL.

Ed Jones e Zach Veach brigaram bastante (Foto: Indycar)
Prova de como a temporada está esquisita no geral foi o desempenho dos novatos até aqui. Em Long Beach, por exemplo, Zach Veach buscou o quarto lugar, logo atrás de Ed Jones, que está apenas no segundo ano de categoria.
 
"Não tivemos uma boa classificação, então tentamos uma estratégia diferente hoje. Tivemos sorte. A equipe fez ótimos pit-stops e a estratégia foi fundamental. Não posso agradecer o suficiente. É ótimo estar de volta ao pódio e espero que seja só o começo. Long Beach tem sido boa para mim. Ganhei na Indy Lights, fiquei em sexto ano passado e terceiro hoje. Ótima pista para mim", festejou o piloto que está em seu segundo ano.
Tony Kanaan vive um belo ano (Foto: Indycar)
Tony Kanaan não briga por título nesse momento, mas faz um ano de extrema regularidade. Em Long Beach, o brasileiro voltou a conquistar o desejado top-10 pela Foyt.
 
"Outro top-10, era o que queríamos. Os caras têm sido ainda melhores nos pit-stops e o carro estava bem decente por todo o dia. Conseguimos várias ultrapassagens. Ficamos presos naquela bandeira amarela mas, infelizmente, é assim que funciona. Alguns dias acontece em nosso favor, outros não. Mas estou feliz. Estamos construindo algo realmente legal aqui e não falo só de resultados. Falo também sobre todas as dificuldades que temos que nos tornam melhores, que nos une. Todo mundo vai querer vir para a Foyt eventualmente, não só por causa dos resultados, mas também por causa da equipe", comemorou o veterano.
Matheus Leist não teve muitos problemas sérios em Long Beach (Foto: Indycar)
Top-10 é a nova meta de Matheus Leist, companheiro de Kanaan que teve a primeira corrida limpa na categoria. O gaúcho valorizou as boas brigas que teve.
 
"Foi uma corrida bem intensa para mim. Fico contente em marcar minha estreia na Indy com disputas de igual para igual com três grandes campeões da Indy. Eles andam forte o tempo inteiro, sabem a hora de atacar e a disputa por espaço é bem no limite. Também foi importante terminarmos a corrida sem nenhum problema e agora buscar o top-10 na próxima etapa", disse o gaúcho.

Num ano em que muita coisa é nova para todo mundo, a consistência de Rossi indica que o americano vai brigar pelo título e, consequentemente, pelo fim do jejum da Andretti.

 
 
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