Novo passeio na corrida 1 em Detroit prova que Honda sobra nas ruas e indica duelo entre Dixon e Rossi por liderança
Tal como em St. Pete e Long Beach, os carros com motores Honda se adaptaram melhor ao circuito de rua de Detroit e o domínio foi completo. Desta forma, tudo indica que o domingo (3) será igual e que a Indy vai para o Texas na próxima semana com Alexander Rossi e Scott Dixon duelando pela cabeça da classificação
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Voltemos rapidamente ao mês de março, quando a Indy abriu sua temporada em St. Pete. Sébastien Bourdais venceu e foi acompanhado no pódio por Graham Rahal e Alexander Rossi. Três equipes diferentes (Dale Coyne, RLL e Andretti), mas todas Honda. Logo atrás do trio, James Hinchcliffe, Ryan Hunter-Reay e Scott Dixon. Novamente, três pilotos de equipes diferentes. Novamente, todas Honda.
Pulemos para Long Beach, já em abril. Vitória de Rossi, da Andretti – claro, Honda. Entre os dez primeiros, outros seis também foram Honda, e só três Chevrolet.
Por que a citação aos dois GPs? Porque eles foram, até a corrida 1 de Detroit neste sábado (2), os dois únicos em circuitos de rua na Indy em 2018. E todos, incluindo agora o primeiro da rodada dupla em Belle Isle, foram vencidos por carros Honda. Não é coincidência.
E isso é provado no restante das etapas deste ano: nos ovais e nos mistos, só deu Chevrolet: em Phoenix, Alabama e nas duas corridas em Indianápolis, vitórias da Penske.
Como nada visto neste sábado faz crer que o domingo (3) será diferente, após o triunfo de Dixon, seguido por cinco carros Honda, o desenho é o seguinte: Rossi, agora líder, e o próprio Dixon, vice, devem viajar para o Texas, na próxima semana, duelando pela liderança – Dixon tem 272 pontos, quatro a menos do que Rossi.
Rossi foi terceiro neste sábado, mais uma vez sendo dono das ultrapassagens mais belas vistas nas ruas de Detroit. Nenhuma novidade para o padrão que tem apresentado em 2018 – e mostrando consistência, já que fez o mesmo e brilhou na Indy 500.
Já Dixon segue conduzindo sozinho a Ganassi na parte de cima da classificação, agora passando as Penske. Se nada estranho ocorrer em Belle Isle, a briga pelo título é possível para ele, mesmo com a volta aos ovais chegando.
"É sempre bom vencer. É o topo aqui, com tanta competitividade. Se você olhar para alguns anos atrás, você poderia ter cinco ou seis vitórias na mesma temporada, e acho que esses dias são parte do passado. Estou muito orgulhoso da equipe. Terminar em terceiro na Indy é ótimo, mas o público se importa com vitórias, então é sempre difícil deixar Indianápolis sem vitória. Mas é bom voltar bem aqui em Detroit. A Honda tem feito trabalho maravilhoso. Os seis primeiros aqui são Honda, é algo grande, parabéns. Vamos voltar para repetir isso amanhã. Seria bom poder celebrar hoje de noite", disse.
A estratégia da Ganassi foi de duas paradas, contra três da Andretti para Hunter-Reay. E isso acabou sendo decisivo, como assumiu o próprio piloto.
"A estratégia era boa, assim como o carro. Ficamos em segundo por muito pouco. Eu tinha bom ritmo nas curvas 1, 2, 3 e 4 e acho que teria uma chance caso o líder cometesse um erro. Mas o líder era Scott Dixon. Eu fiz voltas de classificação a corrida inteira. Foi uma prova física, tentando ir bem toda volta. No final, com as relargadas, acabei perdendo o ritmo. Tive problema com os pneus, e acabei deixando Scott escapar. Achei que depois da relargada tinha como alcançá-lo, mas minha velocidade em curvas era ruim, não havia como passar. A equipe fez ótimo trabalho nos boxes, fenomenal. Faltou pouco para vencer", definiu.", seguiu o segundo colocado em Detroit.
Já Rossi, o líder do campeonato, conseguiu seu terceiro pódio no ano. E, apesar disso, não saiu exatamente satisfeito da corrida 1 com seu resultado: "Ótimo para a Andretti ter esse 2-3-4, ótimo para a equipe. Acho que nosso carro poderia vencer, mas por algum motivo, depois das paradas, ficamos mais devagar e não pudemos maximizar a velocidade mesmo com pneus novos. Bom, apesar disso, quando a relargada aconteceu, eu sabia que não tinha ritmo para alcançar os dois líderes, então estou feliz com o terceiro lugar. Foi bom para o time após um longo mês de maio", explicou.
AFINAL DE CONTAS, MÔNACO MERECE OU NÃO CONTINUAR NA F1?
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