Preocupada com lesões nos braços dos pilotos, Indy estuda sistemas de amortecimento e braçadeiras de motocross

A Indy busca soluções rápidas para diminuir as lesões na região dos braços de seus pilotos. Ryan Briscoe, que fraturou o pulso em Toronto, no ano passado, mostrou-se bastante satisfeito com a novidade

A Indy está trabalhando duro para reduzir o alto índice de contusões nas mãos e pulsos dos pilotos da categoria. Nos testes em Ohio, na última quinta-feira (24), James Hinchcliffe, da Andretti, treinou com um amortecedor ao lado do volante, para tentar amenizar os impactos produzidos durante as voltas.  

A primeira tentativa aconteceu nos testes, justamente para checar se havia prejuízo no rendimento do piloto e na dirigibilidade. Em junho, Charlie Kimball, da Ganassi, testou para os mesmos fins.

 
Ryan Briscoe, que sofreu uma fratura no pulso durante o GP de Toronto de 2013, falou da importância da categoria investir em soluções para as corriqueiras lesões.
 
“Eu acho que é importante a Indy continuar pesquisando e buscando a melhor solução. Eu gosto muito da Indy pois você precisa ser muito forte e estar totalmente adequado à categoria e o amortecedor de impacto me parece a melhor opção, especialmente nos casos de disputa roda com roda”, disse.
A Indy trabalha para reduzir as lesões em disputas roda com roda (Divulgação/Twitter)
Terry Trammell, consultor de segurança da categoria, trabalha com alguns funcionários das equipes para desenvolver uma braçadeira, inspirada nas usadas no MotoCross e que proteja pulsos e dedões dos pilotos.  A segunda possibilidade vai ser testada por algum piloto no simulador da Honda, em Brownsburg.
 
“Esta é uma ideia totalmente nova. Como os dedões são os mais atingidos nas colisões da Indy, a intenção é deixá-los protegidos”, explicou o consultor.
 
Para complementar os dois sistemas, a Indy busca soluções com matérias de absorção de energia, que também seriam utilizados nos volantes. 
 

 

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