Prévia: pole improvável e disputa totalmente aberta agitam Indy 500 #100

O fim de semana promete fortes emoções no IMS. A Indy 500 chega à histórica 100ª edição com um grid completamente embaralhado, um pole improvável e muitos times tradicionais no fundo do pelotão. Ingredientes perfeitos para uma grande corrida

Está chegando o grande dia. Neste domingo (29), 33 carros partem para a disputa da histórica edição 100 das 500 Milhas de Indianápolis. Treinos livres de bom nível, um treino classificatório surpreendente e a presença de nomes consagrados na parte do meio para o fim do grid serviram só para aumentar a expectativa para a prova no IMS.
 
Para início de conversa, é importante citar o momento da categoria. Após três provas horríveis, a temporada da Indy pegou no tranco com uma ótima corrida no Alabama e outra boa prova no misto de Indianápolis. O bom momento só acabou potencializado por uma classificação para a Indy 500 cheia de alternativas no último fim de semana e com um final pouquíssimo esperado e cheio de carga emocional.
Pole com a mediana Schmidt Peterson, James Hinchcliffe não só mostrou que a Honda está definitivamente no páreo, como emocionou muita gente pela história. Cerca de um ano após sofrer um acidente que quase lhe custou o fim da carreira e até a vida, o canadense voava para garantir a primeira colocação no grid e confirmava: está de volta à forma ideal.
 
No entanto, se quiser vencer, Hinchcliffe terá uma tarefa árdua pela frente. Além das estatísticas históricas pouco animarem os poles no IMS, a Schmidt Peterson jamais venceu uma Indy 500 e é impulsionada pela Honda, algo que ainda gera desconfiança em termos de performance e de confiabilidade.
James Hinchcliffe é o pole-position da 100ª edições das 500 Milhas de Indianápolis (Foto: Indycar)
A primeira fila da corrida deste fim de semana no IMS ainda tem Josef Newgarden e Ryan Hunter-Reay. Em segundo no grid, Newgarden já é um dos grandes nomes do automobilismo norte-americano e jamais pode ser descartado na disputa. É bom lembrar que o #21 é o Chevrolet que sai em melhor posição neste domingo.

Enquanto isso, Hunter-Reay tenta recolocar a Andretti no lugar mais alto do pódio. Muito confiante com a evolução da Honda, o já experiente americano tem título da categoria e vitória em Indianápolis, currículo bom o bastante para que seja considerado postulante de fato ao triunfo.

A segunda fila começa com Townsend Bell, que sempre surge na categoria para a disputa da principal prova do calendário e andou muito rápido durante os treinos livres e a primeira parte da classificação, realizada no sábado. Ao lado do homem da boina vem Carlos Muñoz, jovem colombiano que sempre dá muito trabalho no IMS e também brigou pela pole, liderando parte do domingo. 

Ainda na segunda fila do grid aparece Will Power. Mesmo não tendo nos ovais o seu tipo de pista favorito, o australiano brigou até o fim com Juan Pablo Montoya pela vitória em 2015 e tem a melhor posição de largada de uma Penske, sempre bom ficar de olho. Abrindo a terceira fila aparece Mikhail Aleshin, embalado também com o bom acerto da Schmidt Peterson e em evolução na temporada que marca seu retorno após o assustador acidente em Fontana no fim de 2014.

Will Power é o melhor da Penske no grid da Indy 500 (Foto: IndyCar)

Líder absoluto do campeonato e piloto a ser batido em 2016, Simon Pagenaud sai de uma mediana oitava colocação em busca do primeiro triunfo no oval mais famoso. Ao lado dele parte Helio Castroneves, dono de três anéis do IMS e um cara que sabe como ninguém o caminho das pedras para vencer a Indy 500 saindo ali da terceira, quarta fila. Atenção nos dois!

A quarta fila traz um desacreditado Oriol Servià que fez um trabalho bem competente na classificação, mas que dificilmente brigará por algo além do top-10 neste domingo. Atrás do catalão, o estreante Alexander Rossi tenta começar em Indianápolis com o pé direito após boas exibições nos treinos. Takuma Sato fecha a linha, colocando o oitavo Honda no top-12.

A quinta fila é bem pesada e reflete bem como a disputa tende a abrir na hora da corrida, com muitos pilotos vindo fortes do fundo. Scott Dixon é a melhor Ganassi no grid e sai em 13º, com currículo cheio de títulos e com vitória no IMS. Logo atrás vem Marco Andretti, que já bateu na trave em quatro oportunidades e sempre mostra bom rendimento em ovais. Por fim, JR Hildebrand, eternamente marcado pelo acidente na última curva da Indy 500 em 2011, quando tinha a vitória nas mãos.

Logo atrás, Charlie Kimball abre uma fila com outros dois vencedores de 500 Milhas de Indianápolis. Logo atrás do #42 aparecem Montoya e Tony Kanaan, compondo uma completamente improvável sexta linha de grid toda de Ganassi e Penske.

Josef Newgarden e o chefe Ed Carpenter estão em posições bem distintas no grid (Foto: Getty Images)

A partir do 19º lugar, o grid perde um pouco de qualidade. Mesmo assim, vale a menção aos outrora poles Ed Carpenter (20º) e Alex Tagliani (33º). Lá no fundo também aparecem o multicampeão da Cart Sébastien Bourdais e Graham Rahal, que sofreu com a perda de rendimento durante a semana de treinos livres.
 

É claro que, euforia à parte, existe algo de negativo para o fim de semana mais aguardado do automobilismo norte-americano. Para uma 100ª edição, a Indy 500 acabou decepcionando pelo baixo número de inscrições e pela falta de nomes de peso de outras categorias ou de passado glorioso na Indy lutando pela histórica vitória. Além disso, o problema com o excesso de carga aerodinâmica preocupa, visto que a única experiência da categoria em ovais este ano foi o Phoenix e a prova foi um fiasco total.
 
Os fãs da categoria e da prova se apegam ao fato das características dos ovais serem completamete distintas e, de fato, este é um argumento plausível. Os treinos livres, especialmente o de segunda-feira, tiveram muita ação e um ritmo bem forte, algo que certamente empolga e traz bons prognósticos para domingo.
 
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