Rodada dupla em Detroit faz Hunter-Reay renascer no jogo e mostra fases opostas de Power e Newgarden

Ryan Hunter-Reay quebrou jejum de três anos sem triunfos neste domingo (3), em Detroit. Alegria completa no topo do pódio - mas, para o meio do grid, alguns pontos precisam ser analisados. Como a situação de Josef Newgarden em comparação a Will Power, companheiro de Penske

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A segunda corrida da rodada dupla em Detroit ajudou a consolidar o domínio da Honda em circuitos de rua. Tal como em St. Pete, Long Beach e na própria Detroit, no sábado (2), a marca japonesa foi a propulsora do carro vitorioso. Além disso, colocou cinco carros entre os seis primeiros.

Ryan Hunter-Reay brilhou ao apostar em estratégia do estilo que atrai o olhar dos fãs: ousando. Fugiu do convencional e foi recompensado – por mais que a primeira posição tenha vindo com problema na Andretti de Alexander Rossi, ele tinha força para passar o companheiro na sequência.

Mas um fator surpreendente e curioso veio logo atrás: em segundo chegou Will Power, quebrando previsões até mesmo do GRANDE PRÊMIO. Apostamos que Rossi e Scott Dixon, que venceu a corrida 1 em Belle Isle, iriam para o Texas, na próxima semana, com a vantagem, em um duelo da Honda pela liderança. 

Ryan Hunter-Reay celebra a vitória em Detroit (Foto: IndyCar)

Nada disso. Power superou os notórios problemas da Chevrolet em circuitos de rua e, uma semana após a vitória na Indy 500, conseguiu segurar a liderança com a mesma capacidade que mostrou para se colocar entre os carros rivais em situação de desvantagem. Exímio.

"Sinto que era o melhor que podíamos conseguir, partindo da velocidade que Hunter-Reay tinha. Ninguém iria batê-lo. Sofremos um pouco com o tanque cheio e pneus frios, mas feliz com o resultado. Sabe, sinto que, com o que tínhamos, era o máximo que conseguiríamos, então estou muito feliz", explicou Power.

Estes dois, Power e sua consolidação, Hunter-Reay e seu renascimento, foram os nomes do final de semana em Detroit – do lado positivo. Ryan, aliás, falou logo após sair do carro: "Agora quero brigar pelo título". E pode: está com 278 pontos, 31 atrás de Power. Por que não sonhar?

"Depois do segundo jogo de pneus pretos, comecei a entrar em sincronia com o carro e o equilíbrio surgiu. Estava preocupado no começo pois estava meio fora do ideal, mas quando encontrei o ritmo o carro fez tudo que tinha que fazer. Tudo. Quando começamos nosso último stint, Rossi estava mais de uma reta à nossa frente. Baixei a cabeça e fui. O carro estava voando. Que ótimo carro temos. Estou muito feliz Adoraria que minha esposa e meus filhos estivessem aqui, porque eles são os melhores. E fazia muito tempo (sem vitória). Seria uma ótima luta ao final, mas bom que pressionamos ele e chegue em primeiro. Foi maravilhoso. O carro merece estar nesse nível. Ótimo carro, ótima estratégia", disse o vencedor.

Alexander Rossi cometeu um erro incrível (Foto: IndyCar)

Mas momentos decisivos positivos para alguns significam momentos negativos para outros. Rossi, é claro, estourou pneu e não conseguiu segurar a liderança da qual era dono até o começo de noite de domingo. Pode fazer falta agora que os ovais voltam – por mais que brilhe na base do talento, seu carro pode não ser capaz de acompanhar o ritmo.

"Foi um dia desapontador, já que lideramos por mais voltas e saímos da pole. Com certeza eu não tinha o ritmo de Hunter-Reay, ele estava em outro nível. Ele mereceu vencer. Mas meu carro merecia ser segundo. Por azar, com menos de 10 voltas nossa sorte mudou. Não sei direito o que aconteceu. Vamos analisar e ver se algo deu errado porque foi realmente anormal", declarou Rossi.

Os quatro primeiros da classificação, aliás, já foram citados neste texto, com Dixon também merecendo destaque pela regularidade. Falta o quinto – afinal, este bloco abre boa vantagem em pontos para os seguintes. E este quinto é outro que pode ter se complicado em Detroit: Josef Newgarden.

Scott Dixon na chuva e no seco andou bem em Detroit (Foto:IndyCar)

"Foi um dia duro. O que fizemos foi lutar muito, mas não deu em termos de resultado. É difícil de engolir, mas Às vezes você tem dias como esse. Estou desapontado pois não pude dar meu melhor para a equipe. Vamos pensar no próximo agora", explicou o americano que não vive boa fase.

É claro que ele segue com boas chances. É ótimo piloto – talvez o melhor do grid. Mas se Power foi capaz de conduzir, ao menos em uma das corridas, a Penske para a parte da frente do grid, Newgarden foi diferente. Não acompanhou o ritmo e não escondeu a frustração, ao publicar foto em tom melancólico em seu Twitter – tom minimalista, cabeça baixa, poucas palavras. Ele não está feliz em ficar em 15° quando vê seus rivais brilharem muito longe de seu carro.

As fases são diferentes, mas Newgarden subiu de produção no final da temporada 2017. Ele pode repetir esta ação, é claro, e deve confiar nisso. Mas, como dizem, no momento um nome é mais forte que o outro. O de Power, com o perdão do trocadilho.

 
"Um belo trabalho da equipe. Não sei direito o que aconteceu com os pneus vermelhos, pareceram fora do normal. Não mudamos nada no carro em relação a ontem além de pequenas coisas para ajudar na estabilidade. Foi um bom dia no geral e conquistamos bons pontos", comentou Dixon, que é o grande perseguidor de Power no momento.
Tony Kanaan saiu da pior classificação no ano para uma grande corrida (Foto:IndyCar)
Os brasileiros da Foyt tiveram um dia de crescimento em relação à classificação. Matheus Leist terminou em 14º, mas Tony Kanaan foi um dos pilotos do dia, saltando de penúltimo para o sétimo lugar. Um dia que começou muito ruim na chuva e acabou positivo para o time.
 
"Ótimo dia. Tive que me redesenhar nesta manhã. A parte boa foi que nosso chefe nos apoia independentemente do que aconteça. Fiquei abatido após a classificação pois cometi um erro. Parecia que ele queria encontrar um motivo para a batida para que não fosse minha culpa. Eu assumi a culpa. ISso me dá confiança e motivação. E a equipe fez ótimo trabalho nos pits. Tínhamos um carro rápido. Foi divertido. Estou exausto, mas é nosso melhor resultado na temporada e em uma das mais complicadas pistas", comemorou Kanaan.
 
"Provavelmente tinha ritmo para estar no top-10. Tive um bom começo, mas não era meu dia. Estou aprendendo um pouco mais a cada corrida, em termos de poupar combustível,mas é  hora de correr lá na frente, não atrás. Espero que tenhamos boa corrida no próximo final de semana", disse Leist.

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