Tudo pela vaga: quais foram os três carros em que a SPM tentou pôr Hinchcliffe para correr a Indy 500

O GRANDE PRÊMIO varreu o Media Day em Indianápolis para buscar a informação com todos os possíveis alvos da Schmidt Peterson em que poderia colocar Hinchcliffe na corrida do próximo domingo

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A eliminação de James Hinchcliffe no Bump Day da classificação das 500 Milhas de Indianápolis foi uma das maiores surpresas do ano na Indy. Foi, também, tema de uma das maiores discussões da temporada, afinal, existia uma grande possibilidade da Schmidt Peterson comprar uma vaga no grid para o canadense que, até dias atrás, era um dos principais candidatos ao título.

 
Acontece que Hinchcliffe tratou de soltar uma nota oficial já na quarta-feira garantindo que estava mesmo de fora da corrida a menos que alguma circunstância extrema acontecesse até domingo. No entanto, deixou em aberto que buscou, junto de sua equipe, possibilidades para alinhar e, consequentemente, não perder os líderes do campeonato de vista.
 
Não seria a primeira vez que um piloto eliminado no Bump Day correria as 500 Milhas de Indianápolis. Bruno Junqueira, por exemplo, foi rifado duas vezes mesmo tendo se classificado, a segunda delas uma das mais famosas, em 2011, quando a Foyt vendeu sua vaga para a Andretti de Ryan Hunter-Reay.
A Schmidt Peterson tentou bastante colocar James Hinchcliffe no grid (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

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Aí some o fato de este ser um expediente famoso de Bump Day com a briga de Hinch pelo título, a ótima fase da Schmidt Peterson, a popularidade gigantesca do canadense e com seu rosto estampado em quase todas as campanhas da Honda. Ou seja: a chance de não haver uma busca gigante por vaga para Hinch era quase nula.

 
Desta forma, o GRANDE PRÊMIO resolveu ir atrás dos pilotos da Honda que poderiam ter sido consultados pela Schmidt Peterson e descobriu que três receberam sondagens do time.
 
Nome mais comentado desde a cruel eliminação de James, Jay Howard, também da Schmidt Peterson e guiando o carro #7, garantiu que não recebeu oferta alguma, sem se alongar muito ao GP. No entanto, um trio de pilotos confirmou a procura, encabeçados por Jack Harvey, quarto carro da SPM em parceria com a Michael Shank, que faz apenas um terço do campeonato e assegurou que a conversa foi relâmpago e a negativa, imediata.
Jack Harvey e a Michael Shank deram um sonoro "não" (Foto: IndyCar)
"Acho que essa conversa durou pouquíssimo e já foi cortada de cara. Eu sinto muito pelo James, óbvio, mas o esforço que minha equipe fez para nos garantir no grid, isso nunca pode ser deixado de lado. Eu realmente nem sei o que foi ofertado, sei que foi prontamente respondido com um enfático 'não'. A gente não chegou aqui de graça, não vamos abrir mão disso", disse o britânico de 25 anos ao GP.
 
Outro alvo foi Oriol Servià, da novata Scuderia Corsa, braço da Ferrari que fez parceria com a RLL para a edição 2018 da Indy 500. O catalão de 43 anos, presente apenas nesta corrida, não deu maiores detalhes da negociação, mas se posicionou a respeito da busca pela vaga para o canadense.
A Scuderia Corsa e a RLL recusaram a proposta da SPM pela vaga de Oriol Servià (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
"Nada chegou diretamente até mim, mas eu sei que meu time conversou com a Schmidt Peterson. Mas é aquilo: ele é um grande piloto, tem um patrocinador enorme, mas acho que se você não consegue classificar para a corrida, perde a corrida e é isso. Grandes nomes já ficaram de fora, então ele não é o primeiro. E é essa a graça do Bump Day, não faria sentido tê-lo se os maiores fossem automaticamente para a corrida. Eu tenho minhas obrigações, claro, mas também o meu desejo enorme de estar na corrida", explicou ao GP.
 
Quem falou mais abertamente do negócio foi Conor Daly, que ocupa o terceiro carro da Dale Coyne em parceria com a Thom Burns. O americano, titular até o ano passado pela Foyt, no entanto, garantiu que a proposta da Schmidt Peterson teria de "mudar sua vida" para ser aceita.
Conor Daly só toparia deixar o grid da Indy 500 por algo que mudasse sua vida(Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
"Falamos com o pessoal da Schmidt Peterson, eu tenho uma relação muito boa com eles, já guiei para eles, mas isso é uma decisão duríssima de ser tomada. Essa corrida é uma que pode mudar sua vida completamente e é quase impossível abrir mão disso. Então, a oferta teria de ter sido para mudar a minha vida também e não foi o caso", descreveu ao GP.

O GRANDE PRÊMIO cobre in loco a edição 2018 das 500 Milhas de Indianápolis com o repórter Gabriel Curty e com o fotógrafo Rodrigo Berton. Acompanhe o noticiário aqui

TEM LENHA PRA QUEIMAR

CASTRONEVES SENTE FALTA DA INDY E MERECE ESTAR NO GRID

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