Wickens define final atrás de retardatários como “cômico” e diz: “Poderia ter alcançado Rossi”

 

Para Wickens, o tempo perdido atrás de rivais que estavam voltas atrasados no stint final decidiu a corrida, já que Alexander Rossi, seu grande rival na pista em 2018, conseguiu poupar combustível sem maiores problemas com uma vantagem tão grande.

 

"Acho que eu poderia ter disputado a vitória com ele se tivesse um terceiro stint livre. Acho que perdi 10s ou até mais preso nos retardatários. E uma coisa é poupar combustível 20s na minha frente, mas se eu tivesse chegado seria outra história, certo? Eu acabei ficando atrás do Sato quando voltei da última parada e aquilo me complicou muito", disse.

O novato citou a disputa que Tony Kanaan e Takuma Sato travavam por posição como crucial para a perda de tempo e tratou como cômica a imagem dos fiscais insistentemente dando bandeira azul aos dois.

 

"Os fiscais ficaram balançando as bandeiras azuis durante todas as minhas últimas voltas, achei meio cômico, mas aquilo não servia para nada, na Indy a regra é outra. O Kanaan e o Sato estavam brigando por posição na minha frente, isso arruinou minha corrida", seguiu.

 

Para Wickens, a única forma de se livrar do enrosco seria gastando todo push-to-pass, mas nada estava programado para aquilo.

 

"Foi bem frustrante tudo isso. É uma pista de difícil ultrapassagem, eu basicamente teria de ter gastado 100s de push-to-pass em cima de retardatários e não estava pronto para isso. Acho que o TK jogou o Sato na grama, obviamente não estava interessado em entrar numa linha de três ali com os dois se empurrando. Senti a vitória escapar, mas era um caso de recompensa x risco", completou.

 

Wickens faz uma grande primeira temporada na Indy. O canadense está em sexto com 380 pontos, 114 a menos que o líder Scott Dixon.