Granado celebra ano 100% após conquistar segundo título em duas semanas e já muda foco para Mundial de Moto2 em 2018

Uma semana após se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o título de Europeu de Moto2, Eric Granado repetiu a dose e bateu Alex Barros para ficar com a taça do Superbike Brasil na etapa de Interlagos. Em entrevista ao GRANDE PRÊMIO, o paulista de 21 anos celebrou o ano 100% e avaliou que agora é hora de mudar o foco para 2018, quando volta ao Mundial de Motovelocidade para defender as cores da Forward na divisão intermediária

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Eric Granado está mesmo em um ano vigoroso. Uma semana após conquistar o título do Campeonato Europeu de Moto2, o paulista de 21 anos voltou a tirar a camisa de campeão do armário, desta vez para celebrar o triunfo na divisão principal da Superbike Brasil.
 
Assim como aconteceu no Europeu, Eric chegou à etapa final em Interlagos com uma boa vantagem na liderança, com 18 pontos de frente para Alex Barros, que, aos 47, voltava a brigar por um título na motovelocidade uma década depois da ‘aposentadoria’. 
 
A conquista de Granado, porém, veio antes mesmo do fim da rodada dupla. Partindo da pole, o #151 até chegou a perder a ponta na primeira corrida do fim de semana, mas tratou de recuperar e abrir vantagem, recebendo a bandeirada à frente do uruguaio Max Gerardo e de Barros.
Eric Granado comemorou dois títulos em duas semanas (Foto: Ricardo Santos/Vipcomm)
Com o título garantido, Eric, que esteve em sete das oito etapas do ano ― perdendo apenas a quarta parada por conta do Europeu de Moto2 ―, voltou para a pista para o complemento da rodada para conquistar mais uma vitória e fechar o ano com 239 pontos, 37 a mais que Barros.
 

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No intervalo das corridas, Granado atendeu o GRANDE PRÊMIO em Interlagos e fez um balanço positivo do que classificou como um “ano redondo”.
 
“Eu estou muito feliz. Foi um ano redondo, tanto no Brasil quanto na Europa”, disse Eric. “A gente sempre trabalhou muito, a Honda Racing me deu uma oportunidade de ouro este ano, que eu aproveitei ao máximo”, seguiu. 
 
“Realmente, vencer dois campeonatos… Ou seja, tudo que eu participei, eu venci neste ano”, comentou. “Eu só tenho de agradecer a Deus, a todos que acreditam no meu trabalho. Agora vamos para 2018, que não vai ser nada fácil”, alertou.
 
No melhor ano da carreira, Eric avaliou que seu próprio crescimento não é o único responsável pelos resultados, mas também a maior estrutura de sua equipe.
 
“A gente vai amadurecendo com o passar dos anos, a gente vai aprendendo a como lidar com as situações”, apontou. “A cada ano que passa, o staff por trás de mim é cada vez maior, mais gente me apoiando, me ajudando, e isso faz toda a diferença”, destacou. 
 
“É como eu sempre digo: não é só subir na moto e andar, tem toda uma preparação por trás, tanto física quanto mental, como da minha saúde, a imprensa, tudo faz diferença”, destacou. “Acho que este ano, a gente conseguiu atingir em tudo o que a gente fez o nosso melhor, tanto de mim quanto de todo o pessoal que trabalha comigo. Isso faz a diferença também. Acho que essa é a diferença do Eric de 2017 para o Eric dos anos anteriores. Espero que isso só cresça e continue essa crescente aí em 2018”, torceu.
 
 
Questionado sobre como será essa nova divisão, já que o Mundial conta com 19 etapas, Granado não se mostrou preocupado: “Vamos que vamos”, respondeu rindo. 
 
“O negócio é se divertir em cima da moto. Eu amo o que eu faço, eu vivo para correr de moto, então, se tiver de fazer 30 corridas, eu vou fazer”, falou. “O importante é estar feliz com o que eu estou fazendo”, ponderou.
 
Apoiado pelo braço brasileiro da Honda, o campeão europeu de Moto2 de 2017 reconheceu que é importante estar no Brasil para recompensar seus apoiadores.
 
“Eu vou estar em uma equipe com uma ótima estrutura no Mundial, vou estar na Honda Racing aqui no Brasil, que é o meu patrocinador principal, então acho que nada mais justo do que estar aqui, os fãs me verem de perto, os patrocinadores”, avaliou. “Infelizmente, a gente não tem uma etapa do Mundial aqui, então acho que realmente vale o sacrifício, o esforço de estar correndo no Brasil também. E eu gosto de correr aqui, ter todo o público, a torcida, a minha família, os meus amigos. Isso é muito especial para mim. Espero que estando no Mundial, conseguindo bons resultados, isso ajude o esporte a crescer e a gente possa ter um GP aqui no futuro”, seguiu.
 
Antes mesmo da decisão do título europeu, Granado fez o primeiro teste com a Forward em Jerez de la Frontera e ficou bastante satisfeito com o que viu de sua equipe para 2018.
 
“Foi muito bom”, contou. “A gente já teve o primeiro contato aí para conhecer um ao outro. Foi só um dia de treino, não deu para fazer muita coisa, mas já é um primeiro passo importante para a gente saber o que eu preciso fazer nestas férias para me preparar e ver o que a equipe precisa fazer também da parte dela para me ajudar quando eu voltar em fevereiro a andar com a moto”, relatou. 
 
“Acho que foi tudo muito bem. Eu não podia, de forma alguma, correr nenhum risco, porque era um dia antes de eu ir para o Europeu, então agora, sim, acabei o Campeonato Europeu, acabei o Brasileiro, meu foco agora é 100% no Mundial”, anunciou. “Aí, a hora que começar o campeonato brasileiro no ano que vem, vai ficar compartido esse foco”, lembrou.
 
Além do primeiro teste com a equipe de Giovanni Cuzari, a participação no GP da Comunidade Valenciana de Moto2 também ajudou a indicar o que Eric terá de reforçar em sua preparação para a próxima temporada.
 
“Mais do que nada, acho que o Mundial exige muito fisicamente. Na etapa que eu fiz em Valência, eu já percebi que é diferente. A pegada é outra”, contou ao GP. “Eu vou ter de preparar mais essa parte mental e física para o final de corrida, desgaste de pneus. Acho que, acima de tudo, nos classificatórios tentar uma boa classificação, porque faz a diferença. Eu percebi isso na corrida”, recordou.
 
“Acho que são esses os pontos. Tem algumas partes aí de eletrônica, telemetria, que são detalhes que não vem ao caso falar. Acho que, mais do que nada, é recuperar as energias e voltar com toda força para o ano que vem”, resumiu.
 
Questionado se efetivamente testou Kalex e Suter no único dia de testes que teve com a Forward, Eric confirmou, mas explicou que não pode comentar a avaliação, uma vez que tem de respeitar o contrato da equipe. “Meu negócio é subir na moto e andar”, concluiu.
 
Cuzari não esconde seu desejo de se aliar à MV Agusta, mas este projeto parece longe de ser posto em prática, não só pela rejeição que o nome do empresário causa na marca italiana ― fruto de uma condenação na Itália por evasão fiscal ―, mas também pelo fato de ser o último ano com motor Honda, o que não justificaria um investimento no desenvolvimento de um chassi que não seria o ideal para a chegada da Triumph.
 
O teste com a Suter, por sua vez, pode acabar um tanto sem efeitos, uma vez que a construtora suíça decidiu abandonar o Mundial apenas um ano após voltar por entender que ter uma única equipe como cliente ― no caso, a IntactGP ― não justificava o investimento.
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