Pons reage à condenação e rescinde contrato na Moto2. E Barberá se desculpa e fala em “momento muito duro”

Horas após Héctor Barberá ser condenado por um tribunal de Valência por delito contra segurança de trânsito, a Pons anunciou a rescisão do contrato do espanhol. Equipe comandada por Sito Pons afirmou que a decisão foi tomada de comum acordo

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A decisão de Héctor Barberá de dirigir embriagado afetou a carreira do espanhol. Pouco após ser condenado por um tribunal de Valência, a Pons anunciou a rescisão do contrato do piloto.
 
Em uma nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (8), a Pons afirmou que a decisão de romper o contrato foi tomada de comum acordo.
Héctor Barberá teve seu contrato com a Pons encerrado (Foto: Pons)
“A raíz dos últimos acontecimentos sucedidos em Valência com o piloto Héctor Barberá na noite de 07/06/2018, hoje, 08/06/2018, a Pons Racing e Héctor Barberá rescindem de mutuo acordo o contrato que os unia na presente temporada 2018”, diz a nota da equipe. “A Pons Racing quer agradecer os serviços prestados por Héctor Barberá e lhe deseja o melhor no futuro”, conclui o texto.
 
O piloto foi detido na madrugada de quarta para quinta-feira pela policia de Valência por dirigir embriagado. Submetido ao teste do bafômetro, o espanhol foi flagrado com uma taxa de álcool de 0,67 miligramas por litro de ar espirado, superando, assim, o limite de 0,60 de falta administrativa.
 
De acordo com o jornal local ‘Las Provincias’, Barberá foi parado pela polícia na Avenida de Baleares por guiar seu Audi R6 em alta velocidade. Comprovada a embriaguez, Héctor foi levado à delegacia central. 
 
Nesta sexta-feira, Barberá compareceu a um tribunal em Valência e foi condenado a cumprir 22 dias de serviço comunitário, além de ter a carteira de habilitação suspensa pelo período de um ano. Héctor terá de arcar, também, com os custos processuais.
 
Pelo Instagram, Barberá também se pronunciou pela primeira vez e falou em “momento muito difícil” após perder sua vaga na Moto2.
 
“Escrevo esta nota para esclarecer o que aconteceu há duas noites em Valência”, começou Héctor. “Imagino que todos tenham lido as informações jornalísticas que apareceram desde então. Não vou entrar em demasiados detalhes. Fui à festa de aniversário de um bom amigo e, na saída, fui parado pela Polícia Municipal, que me fez um controle de alcoolemia. Dei positivo, embora minha atitude tenha sido correta em todo momento. No próprio informe policial, destacaram que minha condição física era boa. Isto não é desculpa, em absoluto. Assumo meu erro e aceito as consequências. O pior é o que tem a ver com a minha família, meu amigos e minha namorada, mas também com a minha carreira profissional. A partir do próximo GP da Catalunha, não continuarei competindo com a minha atual estrutura”, seguiu. 
 
“Inclusive aqueles que acham merecido, o que é possível, entenderão que é um momento muito duro para mim. A palavra ‘arrependimento’ é pouco para expressar o que eu sinto. Encarei com muita seriedade a minha mudança para a Moto2, embora as coisas não estejam saindo bem. Estou treinando mais do que nunca e trabalhando muito duro”, frisou. “Insisto mais uma vez que assumo as consequências do que aconteceu. Não vou deixar de lutar, embora as coisas sejam difíceis, e esta será a atitude que seguirei mantendo. Peço desculpas a aqueles que afetei com essa situação e agradeço os que me apoiam em um momento como este”, completou.
 
Esta, aliás, não é a primeira vez que Héctor é preso. Há seis anos, o ex-MotoGP foi detido depois de ‘queimar’ vários semáforos vermelhos, rodar em alta velocidade por Valência e dirigir embriagado. Na época, o piloto se desculpou publicamente, mas, dois anos depois, voltou a ser detido ao ser flagrado pilotando um Maserati quando estava com a habilitação suspensa
 
Em 2013, Barberá foi condenado a seis meses de prisão ― pena convertida em serviços comunitários ― em um caso de maus-tratos contra a então namorada. O caso aconteceu em um hotel de Jerez de la Frontera, onde o piloto foi julgado pelo Tribunal de Violência de Gênero.
 

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