Após polêmica de 2015, MotoGP altera regulamento e cria painel de comissários para julgar infrações disciplinares

O Mundial de Motovelocidade reagiu à polêmica envolvendo Valentino Rossi e Marc Márquez e criou um Painel de Comissários destinado a aplicar sanções disciplinares. Neste primeiro momento, Mike Webb é o único integrante do trio confirmado

Toda polêmica envolvendo Marc Márquez e Valentino Rossi na temporada 2015 resultou em uma série de mudanças no Mundial de Motovelocidade. Na última quinta-feira, a Comissão de GP — formada por Dorna, promotora do certame, FIM (Federação Internacional de Motociclismo), IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida) e MSMA (Associação das Fábricas de Motocicletas Esportivas) — se reuniu em Genebra, na Suíça, para discutir alterações na direção de prova.
 
O grupo, que é formado pelo diretor Mike Webb, Franco Uncini (FIM) e Javier Alonso (Dorna), ganhou os holofotes após o polêmico GP da Malásia, quando Rossi foi sancionado por um toque que terminou com Márquez no chão. A empresa espanhola que promove o Mundial foi acusada — inclusive por ex-pilotos — de defender os espanhóis.
Painel de Comissários foi criado para tratar assuntos disciplinares na MotoGP (Foto: Yamaha)
Para escapar da polêmica, a Comissão de GP se reuniu para promover mudanças, mas decidiu manter a direção de prova na configuração atual, apenas modificando a maneira como questões disciplinares são julgadas. 
 
A partir de 2016, todas as questões disciplinares serão julgadas por um Painel de Comissários independente, com Webb se juntando a dois comissários indicados pela FIM. 
 
Além disso, a Comissão anunciou a escolha de Graham Webber como diretor de prova adjunto do Mundial. O novo dirigente vai assumir o cargo de Webb sempre que o diretor de prova precisar se afastar de suas funções para julgar questões disciplinares.
 
“A composição da direção de prova seguirá inalterada com três membros: Mike Webb (diretor de prova), Franco Uncini (FIM) e Javier Alonso. Entretanto, haverá a nova indicação de Graham Webber como diretor de prova adjunto, substituindo o diretor de prova quando ele estiver ocupado”, anunciou o comunicado da FIM. “A direção de prova vai continuar sendo a principal responsável pelo desenrolar seguro e eficiente dos eventos. Entretanto, a competência da direção de prova no que diz respeito à aplicação de sanções e punições estará limitada àquelas ofensas que podem ser consideradas como indiscutíveis. Isso inclui infrações como superar a velocidade no pit-lane, ultrapassar em bandeira amarela, etc.”, continuou.
 
“Todos os outros problemas que exijam a análise das ações, incluindo qualquer incidente por direção perigosa, será revisado pelos comissários que serão exclusivamente responsáveis por impor qualquer sanção e punição”, apontou. “Os comissários também serão responsáveis por ouvir as apelações e receber qualquer protesto”, detalhou.
 
“O Painel de Comissários será composto por três membros: Mike Webb e outros dois membros indicados pela FIM. Mike Webb será responsável por coordenar as atividades dos comissários, mantendo anotações e comunicando decisões”, relatou. “No futuro, qualquer sanção imposta pela direção de prova ou pelos comissários será comunicada aos times afetados por meio de um sistema de e-mail seguro, com confirmação automática de leitura da mensagem. As punições confirmadas também serão exibidas nos monitores de cronometragem e informados à imprensa”, completou.
 
A mudança na direção de prova foi feita para evitar suspeitas por conta da presença de Javier Alonso, o diretor de eventos da Dorna. O trabalho do espanhol nunca foi alvo de críticas, mas o cenário mudou após a confusão do ano passado. 
 
“Depois do incidente do ano passado, nós, como Dorna, decidimos deixar o comitê que aplica as sanções nos pilotos por qualquer infração ao código esportivo durante a corrida”, explicou Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna. “Depois disso, foi criado um sistema para diferenciar a direção de prova e o Painel de Comissários”, completou.
 
Presidente da FIM, Vito Ippolito explicou que a mudança tem como objetivo permitir que a direção de prova foque no andamento das corridas.
 
“Nós queremos deixar a direção de prova focar na gestão das corridas, porque existem muitas responsabilidades e questões delicadas”, apontou. “Nós queremos deixá-los livres para lidar com a corrida, mas sem envolvê-lo mais na tarefa de punir os pilotos. É preciso de mais tempo e dedicação especial”, justificou.
 
“Por outro lado, nós teremos um Painel de Comissários com três comissários. Um será o próprio diretor de provas, porque ele estará lá durante a temporada e os GPs. Vai ser o atual diretor de prova, que é o Mike Webb, e outros dois comissários da FIM”, relatou. “Um deles, possivelmente, também um comissário permanente, já que pensamos nessa estrutura. Com este Painel de Comissários dedicado a julgar o comportamento dos pilotos durante as corridas e treinos, nós podemos atingir decisões de alto nível”, defendeu.
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