Azarão após pré-temporada difícil, Rossi aposta em experiência e alcança revanche com liderança da MotoGP

Depois de uma pré-temporada difícil, Valentino Rossi surpreendeu e parte para a rodada europeia da MotoGP como líder do Mundial. O italiano, porém, não espera facilidades, já que sabe que Maverick Viñales e Marc Márquez tem velocidade de sobra para dificultar o caminho rumo ao tão sonhado título

 
Valentino Rossi começou o ano na posição de azarão. Depois de uma pré-temporada para lá de difícil, o italiano iniciou a temporada 2017 longe do rótulo de favorito, com Maverick Viñales e Marc Márquez dividindo os holofotes.
 
Passadas as três primeiras corridas do ano — os GPs do Catar, da Argentina e das Américas —, Rossi surpreendeu até os mais otimistas e parte para a fase europeia da temporada como líder da MotoGP.
 
A virada aconteceu justamente em Austin. Cumprindo a risca com um histórico que vem desde 2013, quando o traçado texano passou a integrar o calendário da MotoGP, Márquez voltou a vestir o uniforme de Capitão América e conquistou o quinto triunfo consecutivo no Circuito das Américas, voltando à disputa do título depois de um quarto lugar em Losail e um abandono em Termas de Río Hondo.
Valentino Rossi assumiu a liderança da MotoGP em Austin (Foto: Yamaha)

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Dominante nas duas primeiras provas do ano, Viñales não teve a mesma sorte. O #25 cometeu seu primeiro erro no ano ainda na segunda volta, o que adiou aquilo que era tratado como um confronto histórico entre o espanhol e Márquez. Assim, amparado pelos três pódios que tem até aqui — terceiro no Catar e segundo na Argentina e nos EUA —, Valentino chegou aos 56 pontos, passando Maverick e abrindo seis pontos de vantagem no topo da tabela de classificação.
 
A liderança chega de forma inesperada, inclusive para Valentino, mas reafirma a fama do italiano de sempre apresentar uma performance melhor na hora do ‘vamos ver’ ao invés de gastar munição em sessões que valem pouco.
 
“É uma grande surpresa para todos, mas, principalmente, para mim”, disse Rossi após a corrida em Austin. “Não sei por que, mas no Catar eu já era otimista. Talvez fizesse como os loucos, que veem tudo positivo quando estão desesperados”, brincou.
 
“Eu não esperava. Também porque só se passaram três corridas e não significa muito”, minimizou. “Sei que será difícil defender essa posição, mas dá uma grande satisfação”, frisou.
 
De volta ao topo da classificação pela primeira vez desde a reta final da polêmica temporada 2015, Rossi afirmou que essa liderança tem gosto de revanche.
 
“Não estava ali desde a Malásia em 2015, daquele miserável fim de 2015. Deste ponto de vista, é uma revanche, o fim de um período feio”, declarou.
Maverick Viñales promete dificultar a vida da concorrência em 2017 (Foto: Yamaha)
Mesmo animado com sua ‘revanche’, Rossi sabe que a vida não será fácil seguir no topo da tabela.
 
“Vai ser muito difícil permanecer nessa posição, porque Márquez e Viñales são muito, muito fortes”, reconheceu.
 

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“O líder do Mundial é Valentino, que, possivelmente, não fez uma grande pré-temporada, mas que se mostrou o piloto mais consistente nas três corridas que disputamos. Isso merece um grande respeito”, comentou Márquez.
 
Andrea Dovizioso foi um pouco menos fino, mas também exaltou o feito de Rossi.
 
“Esta é outra confirmação dos colhões que Valentino tem. Apesar de não ser o mais rápido, ele tem mais pontos que todos”, disse.
 
O principal rival, no entanto, é o que está do outro lado dos boxes da Yamaha. Viñales começou 2017 em grandíssima forma, completamente adaptado à YZR-M1 e tentando aproveitar sua primeira grande chance de brigar por seu espaço na Torre dos Campeões.
 
 
“Eu não sei. Estou como vocês agora. Eu não sei. Nós checamos. E tudo estava do mesmo jeito. A mesma velocidade. Estava até um pouco mais lento do que nesta manhã. Nós tínhamos o mesmo combustível no tanque, então foi uma queda estranha. Não posso dizer nada. Aconteceu”, falou Maverick. “Não me senti tão bem com o pneu dianteiro já na primeira volta. Alguma coisa estava estranha. Sei que o pneu não era tão bom quanto nesta manhã”, revelou, se referindo ao warm-up de domingo.
 
Márquez, por sua vez, não tem mais nada a provar. Tricampeão da MotoGP, o #93 já apresentou mais de uma versão vitoriosa na carreira e sabe muito bem o que precisa fazer para se manter na briga pelo título. Entretanto, a Honda ainda precisa melhorar.
Marc Márquez já mostrou que sabe como driblar as dificuldades da RC213V (Foto: Honda)
A fábrica da asa dourada mudou seu motor para 2017, mas seus pilotos ainda não se adaptaram a essa nova configuração. Marc segue pedindo um pouco mais de sua RC213V. Mas ele também continua sendo um daqueles pilotos que consegue fazer limonada com um único limão.
 

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“É importante ganhar, porque somos terceiros outra vez, porém não me sinto perfeito com a moto, nos falta algo”, comentou Marc. “Agora nós temos um teste importante em Le Mans e uma corrida importante em Jerez. Precisamos entender o que ocorre, porque se entendermos e resolvermos este problema, podemos lutar fortemente pelo campeonato”, garantiu.
 
Ainda é cedo para fazer previsões, mas duas coisas são claras: Viñales e Márquez tem o trunfo da velocidade. Rossi, o da experiência. Mas o italiano precisa começar a vencer corridas.
 
“Em toda a minha carreira, quando eu começo uma temporada, a primeira meta é tentar vencer uma corrida. E este ano é a mesma coisa. Como eu disse antes, ficar no topo com Viñales e Márquez vai ser muito duro, mas nós apenas temos de curtir o momento. Já é bom deste jeito. Agora nós voltamos para a Europa e chega uma parte muito boa do campeonato, porque temos Jerez, Le Mans, Mugello, Barcelona, Assen… Para mim, é uma ótima sensação correr lá, porque são pistas que me trazem memórias fantásticas, são muito agradáveis com a MotoGP e a atmosfera é o real Mundial de MotoGP, sabe? Mas, fora isso, só temos de continuar assim, permanecermos concentrados e tentar o máximo”, concluiu.

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