Dovizioso responde críticas após GP da Holanda e diz não correr por Rossi: “Precisava jogar minhas cartas”

Andrea Dovizioso não gostou muito do que falou Valentino Rossi após o GP da Holanda. Respondendo ao titular da Yamaha, o #4 afirmou que não foi muito agressivo na tentativa de ultrapassagem com três voltas para o fim, apenas estava jogando com o que tinha em mãos

Andrea Dovizioso decidiu responder as críticas de Valentino Rossi após o GP da Holanda. Para o titular da Ducati, a tentativa de ultrapassagem na parte final da prova em Assen não foi agressiva, mas sim um lance de corrida.
 
Com três voltas para o fim, os italianos acabaram se envolvendo em um lance bastante agressivo. O #4 deu um bote um tanto quanto apertado em cima do #46 na curva 1, que acabou jogando o titular da Yamaha para fora da pista e Andrea foi obrigado a diminuir o ritmo.
 
Rossi acabou retornando para o traçado em sexto, mas ainda passou Cal Crutchlow para receber a bandeira quadriculada em quinto. Enquanto isso, Dovizioso se viu superado por Álex Rins e Maverick Viñales e terminou em quarto.
Valentino Rossi e Andrea Dovizioso (Foto: Yamaha)
Valentino falou que o adversário “foi muito agressivo”. O #4, no entanto, não gostou das críticas do competidor e afirmou apenas que estava correndo com o que tinha disponível. “Eu corro para mim, não para o Rossi. Eu sei o que ele disse, mas não concordo”, falou.
 
“Fomos um pouco além naquela curva, mas eu me mantive dentro da pista, pois estava por dentro dela. Eu freei como consequência do que ele fez. Estando por dentro, é normal que decida pouco a pouco com base no que faz o outro piloto. É uma pena, mas sinceramente eu estava no limite e precisava jogar minhas cartas”, completou.
 
Com o resultado em Assen, Dovizioso chegou a subir na tabela da classificação, mas ainda aparece 61 pontos atrás de Marc Márquez, o primeiro colocado. Apesar disso, o piloto não mostrou desânimo e se diz ainda mais motivado.
 
“O objetivo era o pódio. Não conseguimos, mas esta quarta colocação me dá muita motivação. Foi uma corrida difícil de ver do que de correr. Estou feliz, pois fomos rápidos da nossa maneira. Muito contente de como trabalhamos”, falou.
 
“Se olhar o campeonato e esta prova, parece muito difícil parar Marc. Mas não é essa a forma que encaro o Mundial, e sim em melhorar nossos pontos fortes. Temos nossas cartas de onde podemos ser mais rápidos”, encerrou.
 
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