Europa mantém cenário, e corrida em Jerez mostra que Márquez vai ser duro de bater na temporada 2018 da MotoGP

A chegada à Europa não mudou a dinâmica da MotoGP e deu mais uma evidência de que Marc Márquez vai ser duro de bater na temporada 2018. Espanhol sai da prova andaluz com 12 pontos de vantagem na liderança do campeonato

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A primeira prova em território europeu não mudou o cenário apresentado nas primeiras corridas da temporada 2018. Assim como aconteceu na Argentina e em Austin, especialmente, a superioridade da Honda ficou evidente, notadamente nas mãos de Marc Márquez, que retomou neste domingo (6) a liderança da MotoGP.
 
Marc Márquez saiu de Jerez na liderança da MotoGP (Foto: Divulgação/MotoGP)

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No caminho para a vitória ― a 37ª do #93 na MotoGP ―, Jorge Lorenzo se colocou como o rival mais duro. Com uma ótima largada, o piloto de Palma de Maiorca se instalou na liderança ainda nos primeiros metros da corrida e exigiu precisão do titular da Honda, que não fez uma de suas melhores largadas e precisou escalar o pelotão um a um.
 
Uma vez na liderança, porém, Márquez não deu lá muitas chances para a concorrência e seguiu focado em busca da réplica do busto de Ángel Nieto inaugurado em Jerez na última quinta-feira ― um presente dado aos vencedores deste domingo. 
 
Inicialmente, Lorenzo ainda conseguiu manter um certo contato com Márquez, mas o triunfo do espanhol de Cervera foi consolidado com oito voltas para o fim, quando Jorge e Dani Pedrosa se encontraram na Dry Sack, o #26 caiu e levou o tricampeão da MotoGP e Andrea Dovizioso junto.
 
Assim, Johann Zarco e Andrea Iannone foram promovidos ao pódio e pouco puderam fazer ante ao absolutismo de Márquez, que recebeu a bandeirada 5s241 antes do piloto da Tech3.
 
“Hoje eu venci sem ser o mais rápido na pista”, disse Márquez, que foi o autor da melhor volta da corrida ― 1min39s159 no 16º dos 25 giros em Jerez ― e o sétimo piloto com a maior velocidade média ― 290,7 km/h. “Foi uma corrida complicada. Assim como vimos na pista, acho que o mais rápido hoje era Dani, mas uma corrida não é só ser rápido. Você tem de ultrapassar, de ser agressivo quando necessário, e nós fizemos isso”, considerou.
 
“Não larguei de todo bem. Não ganhei nenhuma posição. Em seguida, consegui ir ultrapassando”, lembrou. “Era muito complicado passar Lorenzo e, para fazer isso, você tinha de ter as coisas muito claras. Deu para ver que, quando eu o passei, tinham outros pilotos que não conseguiram fazê-lo. Sabia que era chave se conseguisse aqueles dois segundos. Quando teve a queda, a corrida foi outra”, reconheceu.
 
Com dois triunfos no ano, a liderança da MotoGP e 12 pontos de vantagem para o segundo colocado, Márquez ainda não está satisfeito, especialmente porque não vê a Honda no mesmo nível de 2014, quando venceu as primeiras dez corridas do ano.
 
“Eu cai três vezes, isso significa alguma coisa”, considerou o #93. “É possível melhorar. Ainda temos coisas para polir no motor e na eletrônica. Estamos armados para a batalha, mas não ao nível de 2014”, resumiu.
 
Se a performance do combo Márquez-Honda ainda não tinha acionado o alerta da concorrência, é hora de fazê-lo. Ainda que o espanhol não veja a marca da asa dourada no mesmo nível da memorável temporada 2014, a RC213V é, sim, a moto mais forte do grid e, além disso, a mais constante.
 
Até aqui, a Ducati mostrou evolução em relação ao ano passado, mas perdeu pontos demais nessas quatro primeiras etapas para se consolidar como uma verdadeira desafiante. A Yamaha, por sua vez, segue sofrendo com uma moto inconstante e o descontentamento dos pilotos é cada vez mais evidente.
 
Embora seja mais conhecido por seus erros do que por seus acertos, Iannone foi firme ao avaliar o status atual do campeonato: “Ele, certamente, tem um potencial forte. Acho que só ele pode perder este campeonato, pois nos últimos três ou quatro anos, ele sempre foi o piloto mais forte. Acho que o pacote Marc-Honda é, no momento, a melhor combinação”.

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