Firme na classificação, Márquez neutraliza Ducati no Red Bull Ring e se coloca como favorito à vitória

Marc Márquez conseguiu limitar o favoritismo da Ducati na Áustria e se colocou como principal candidato à vitória no GP da Áustria. Yamaha também mostrou evolução em relação ao ano passado, mas está atrás das rivais

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Marc Márquez transformou em poeira o favoritismo da Ducati no Red Bull Ring. Depois de dominar a corrida do ano passado com direito a pole, vitória e volta mais rápida, a casa de Bolonha encontrou um rival a altura e não conseguiu marcar a diferença como fez em 2016.
 
Neste sábado (12), Márquez completou a melhor de suas dez voltas no treino classificatório desta tarde em 1min23s235 e conquistou a 70ª pole da carreira no Mundial de Motovelocidadese tornando o primeiro piloto a conseguir tal feito ― com 0s144 de vantagem para Andrea Dovizioso. Jorge Lorenzo também aproveitou o poderio da Desmosedici para conquistar sua segunda primeira fila no ano.
Marc Márquez anotou na Áustria a 70ª pole da carreira (Foto: Honda)
A evolução da Honda no traçado de propriedade da marca dos energéticos é notável. Na temporada passada, a pista de Spielberg foi uma das piores para a marca da asa dourada. Ainda nos treinos, Márquez deslocou o ombro em uma queda. Depois, o #93 ficou apenas com o quinto posto do grid, mesma posição em que recebeu a bandeirada como o melhor entre os pilotos que contavam com a RC213V.
 
Conquistador, Márquez tem uma meta traçada neste fim de semana: somar o Red Bull Ring à lista de circuitos onde já venceu na MotoGP. No calendário atual, é o único que falta no check-list do espanhol.
 

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“O importante é que em relação ao ano passado eu dei um grande passo. Melhorei bastante”, comemorou Márquez. “Tentei dar tudo desde o primeiro treino, tentei manter um bom ritmo, fazer um bom acerto e parece que estamos conseguindo”, observou.
 
Até aqui, o único revés foi um tombo no quarto treino livre, mas o espanhol logo se recuperou para dar sequência à sessão. Ainda assim, Marc está atento à escolha de pneus, já que Andrea Dovizioso usou uma estratégia diferente na classificação, fazendo sua melhor volta com os pneus médios.
 
“Na classificação, voltamos, recuperei a confiança, então estou muito contente com a forma como este fim de semana está rolando de forma geral”, comentou. “Amanhã vai ser importantíssimo escolher bem o pneu traseiro. Parece que a nossa moto vai melhor com um, Dovi fez o tempo com o médio traseiro, algo que me surpreende, então vamos ver onde podemos chegar amanhã”, continuou.
 
“O primeiro objetivo é tentar estar no pódio, tentar ficar na frente dos nossos principais rivais, mas, bom, vendo o ritmo, por que não vencer?”, questionou.
 
Coisas estranhas
 
Apontado como favorito ao triunfo em Spielberg antes do início dos trabalhos na Áustria, Dovizioso se queixou do comportamento discrepante, mas se mostrou confiante para o que previu como uma corrida “muito divertida”.
 
“Aconteceram coisas estranhas. Com alguma diferença de temperatura, os pneus atuam de maneira distinta”, contou Andrea. “Eu tentei provar os macios para trabalhar com eles para a corrida, mas vimos que não funcionavam bem de manhã e de tarde tampouco. Nossos rivais adotaram outras estratégias e foram rápidos com outros pneus, então temos muitas dúvidas”, seguiu.
Andrea Dovizioso ainda não sabe qual pneu usar na Áustria (Foto: GEPA pictures/ Daniel Goetzhaber)
“Além disso, vimos que Dani [Pedrosa] foi rápido no Q1 com o médio, então ficamos em dúvida. Minutos antes de começar o Q2, pensamos: ‘Bom, vamos correr o risco e tentar fazer a primeira saída com os médios e depois vemos se usamos o médio ou o macio para a segunda’. Teria sido importante testar o médio para ver se conseguiríamos, seguiremos com esta dúvida, mas, no fim, eu me sentia bem e fui capaz de dar um pouco mais”, comentou. “Estou contente, porque não fiz a volta perfeita e ficamos perto de Marc. Amanhã será um grande grupo, vai ser duro, mas acho que será muito divertido”, garantiu.
 
Ops
 

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Terceiro no grid, Jorge Lorenzo admitiu que cometeu erros em todas suas voltas na classificação, mas se mostrou animado por largar na primeira fila do grid pela segunda vez com a Ducati.
 
“Não foi o suficiente para fazer a pole-position, porque as três voltas foram muito similares, sempre cometendo algum erro em todas as voltas”, falou Jorge. “A volta perfeita não saiu, mas a posição é muito boa e, especialmente, fui dando pequenos passos à frente para melhorar a moto durante todas as sessões”, continuou.
 
“Com o primeiro pneu, não pilotei muito bem. Me equivoquei em muitas freadas, então tive de me concentrar um pouco mais com o segundo”, reconheceu. “Tentei frear um pouco antes pata não passar da freada e foi um pouco melhor, baixei quatro décimos em relação a esta manhã”, completou.
 
Mudanças boas, mas nem tão efetivas
 
Com a marca de 1min23s754, Maverick Viñales conquistou o quarto posto do grid de largada. Na classificação da Áustria, o titular da Yamaha decidiu adotar a nova carenagem da equipe. Apesar de reconhecer que a escolha ajudou na performance, admitiu que o grande problema do time é a aceleração.
 
“Escolhi a nova carenagem da Yamaha, pois Valentino a testou e vimos que teve um efeito positivo. Foi inteligente usá-la durante o quarto treino e a evolução não foi ruim. Estou contente com o resultado que tem dado. De qualquer maneira, nosso problema está na aceleração e coisas do tipo”, explicou. “A primeira volta no quarto treino foi muito boa, virando 1min24 baixo, mas logo o pneu piorou muito. Nos setores um e dois perdemos 0s3 em cada e isso é bastante estranho, pois a Yamaha sempre acelerou muito bem e agora não conseguimos fazer com que a aceleração seja boa”, relatou.
Maverick Viñales foi a melhor Yamaha no grid (Foto: Michelin)
“A carenagem melhorou a primeira parte da aceleração, mantém o pneu dianteiro mais baixo. É melhor pilotar a moto. Nas curvas não afeitou muito, o que pode ser positivo em outros circuitos”, ponderou.
 
Pneus problemáticos
 

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A classificação para o GP da Áustria não foi das mais positivas para Valentino Rossi. 0s228 atrás de seu companheiro Viñales, o italiano vai largar apenas na sétima colocação do grid, na terceira fila.
 
Apesar de considerar o ritmo da Yamaha competitivo nos treinos, o #46 avaliou que o pneu foi um grande problema para sua classificação. 
 
“Meu potencial era estar no top-5, com certeza. Também uma possibilidade de estar na primeira fila”, avaliou Rossi. “Na primeira saída no terceiro treino, nós melhoramos bastante o equilíbrio da moto e me senti confortável, estava sempre competitivo”, lembrou.
 
“Com os pneus macios na classificação eu fui bastante forte, mas, infelizmente, o segundo pneu não funcionou tão bem”, lamentou. “Eu tive menos aderência e muita derrapagem. Eu tentei ir ao máximo, mas foi impossível melhorar. Infelizmente coisas assim acontecem. Desta vez aconteceu comigo. Eu tenho que largar da terceira fica, o que é sempre difícil. Mas meu ritmo não é tão ruim, temos que tentar acelerar desde o início e ver o que conseguimos”, continuou.
 
Deu ruim
 
Rossi, aliás, não ficou sozinho nas queixas direcionadas aos pneus. Oitavo no grid, Dani Pedrosa também reclamou do rendimento dos compostos.
 
“Não conseguimos ter um bom ritmo com os pneus traseiros macios”, contou. “Quando os coloquei no TL3, escorregava muito e não conseguia melhorar meus tempos. Não sei a razão. Foi uma pena, porque passar pelo Q1 é complicado”, continuou.
 
“No Q2, fiz o tempo com o médio, porque não tinha pneus suficientes e, no final, usei um velho e um novo que estava guardando, mas sempre com o macio patinando”, relatou. “De tarde, nós rodamos melhor, mas ainda não temos claro que pneu e acerto usar amanhã”, completou.

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SE A RENAULT NÃO COLOCAR KUBICA DE VOLTA NA F1, ALGUÉM VAI COLOCAR

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