Fora da Aprilia, Lowes dá como certo retorno à Moto2 e revela opção tripla com “equipes que estão vencendo”

Sam Lowes afirmou que seu retorno à Moto2 é uma coisa certa. Dispensado pela Aprilia na MotoGP, britânico contou que tem opções com três times que brigam na frente na categoria intermediária

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Sam Lowes vai mesmo dar um passo atrás na carreira depois de ser dispensado pela Aprilia na MotoGP. O britânico deu como certo seu retono à Moto2.
 
Falando à imprensa nesta quinta-feira (24) em Silverstone, o piloto de 26 anos admitiu que vai volta para a classe intermediária no próximo anos e revelou que tem escolhas interessantes para fazer.
 
O gêmeo de Alex tinha contrato com a Aprilia para 2018, mas teve seu vínculo encerrado um ano antes do previsto em uma ação criticada da casa de Noale.
Sam Lowes deve voltar para a Moto2 em 2018 (Foto: Michelin)

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Questionado sobre sua expectativa de conseguir uma vaga na Moto2 para 2018, Lowes respondeu: “100%, porque estou em uma situação em que, se quisesse, poderia assinar agora”.
 
“Tenho opções com equipes que estão vencendo corridas neste ano, então é uma coisa boa”, contou. 
 
Apesar da saída conturbada da Aprilia, Lowes não se mostrou abatido e reforçou que tem boas opções para a sequência da carreira.
 
“Sei o quanto é difícil quando as coisas estão indo mal, sei o quanto difícil é quando as coisas estão indo bem”, comentou. “Nós todos estamos aqui porque amamos isso, mas sabemos que o mundo das corridas é difícil, então estou tentando fazer o melhor disso”, frisou.
 
O #22 não quis revelar suas opções para 2018, mas, entre os times da ponta da tabela, são poucas as opções disponíveis. Das 11 corridas disputadas até aqui, a Marc VDS venceu nove ― sete com Franco Morbidelli e duas com Álex Márquez ―, com Italtrans e Interwetten ficando com os outros dois triunfos. Destas, a última precisa preencher a vaga deixada por Tom Lüthi, que vai subir para a MotoGP com a equipe de Marc van der Straten. A escuderia belga tem suas vagas preenchidas, enquanto o time italiano deve renovar com Mattia Pasini.
 
“No momento, nós temos três opções principais. E todas as três com chassis diferentes. Você pode provavelmente quase adivinhar quais são”, indicou. “Quero estar na melhor posição para lutar pelo campeonato. A Moto2 é uma categoria difícil, já estive lá antes e sei o quanto é difícil, mas acho que não é exagero dizer que, se voltasse para lá, teria uma chance de vencer”, ponderou.
 
“A minha decisão será de juntar-me a alguém que possa me apoiar e me dar uma chance de vencer. A preferência é mais uma coisa de situação do que de chassi. Acredito que muitos chassis podem fazer o trabalho”, apostou. “Tem dois óbvios, que eu não vou dizer no momento, pelos quais tenho preferência, e aí vamos ver. A meta seria tentar voltar para a MotoGP, então se eu conseguir algo que case com isso, seria bom. Mas, do contrário, vou lá para tentar vencer”, anunciou.
 
Ainda, Sam reconheceu que mantém uma boa relação com a Kalex, que fornece, entre muitos outros, os chassis da Interwetten, mas também mostrou interesse pela KTM, que estreou na divisão intermediária neste ano e já tem definida a permanência de Miguel Oliveira e Brad Binder. Os outros dois chassis na Moto2 são fornecidos por Tech3 e Suter.
 
“Tenho uma boa relação com a Kalex de quando estava lá no ano passado, eles me ajudaram muito, mas eu também os ajudei, porque tinha um pouco de experiência e dei muitas informações para eles”, recordou. “Esta relação ficou, então isso é algo que está na mesa”, continuou.
 
“Além disso, desde que deixei a Moto2, outra fábrica chegou, então isso também está na mesa”, completou, afirmando que espera ter o futuro definido “na próxima semana ou depois”.
 
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