Fruto de duas culturas, Morbidelli equilibra calma e determinação e encerra jejum da Itália com título irrefutável da Moto2

Fruto da tão comum união entre Brasil e Itália, Franco Morbidelli equilibrou um pouco de cada cultura no caminho para um incontestável título na Moto2. O #21 conquistou a primeira taça da Itália no Mundial de Motovelocidade desde o triunfo de Valentino Rossi em 2009

CAMPEÃO DA MOTO2, MORBIDELLI VISITOU O PADDOCK GP EM JULHO

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A Itália tem um novo campeão no Mundial de Motovelocidade. Em uma temporada que muitas vezes esteve próxima da perfeição, Franco Morbidelli encerrou um jejum que vinha desde o nono título de Valentino Rossi, conquistado em 2009, e devolveu o protagonismo do país europeu.
 
Fruto da união do italiano Livio e da brasileira Cristina, Morbidelli é reconhecido no paddock pelo jeito tranquilo e calmo, uma constante, mesmo em momentos difíceis e de maior ansiedade. Apaixonado confesso pela cultura e pela maneira de viver do povo do Brasil, o piloto de 22 anos acredita que sua personalidade serena é resultado do DNA brasileiro, ao passo que sua forma de trabalhar é um reflexo do fato de ser um autêntico romano.
Franco Morbidelli conquistou o título da Moto2 antes mesmo do GP da Malásia (Foto: Felipe Tesser)
Embora seja um de seus traços mais marcantes, a natureza calma muitas foi substituída por lado mais instintivo durante as corridas, como aconteceu, por exemplo, em Phillip Island, quando optou por travar um duro duelo com Brad Binder mesmo já estando em posição de aumentar sua vantagem em relação a Tom Lüthi na classificação. Ou como fez em Aragão, quando tinha sido orientado pela equipe a pensar no título e partiu para um tudo ou nada contra Mattia Pasini. 
 

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Agora campeão da Moto2, Morbidelli começou a construir este triunfo ainda no ano passado, quando conquistou sete pódios nas nove corridas da segunda metade do Mundial. Assim, Franco abriu a temporada com favorito e não decepcionou, vencendo no Catar, na Argentina e em Austin.
 
Jerez, porém, viu o primeiro abandono do italiano, que se recuperou com um novo triunfo na França, antes de ficar com o quarto lugar na Itália e um sexto na Catalunha. O reencontro com a vitória aconteceu na Holanda, seguido por mais uma primeira posição na Alemanha. Em Brno, Franco teve de ser cauteloso e se conformar com um oitavo posto.
 
A decepção, de novo, foi abafada com uma vitória na Áustria, seguida por pódio em Silverstone, mas o golpe mais duro veio em Misano. Ainda sonhando com uma boa performance em casa, Franco apertou o passo no piso molhado e acabou caindo quando liderava.
 
Enfrentando um Lüthi sempre constante, Morbidelli viu a disputa pelo título ficar mais apertada. O remédio foi um novo triunfo, desta vez em Aragão. No Japão, mais um fim de semana difícil, mas o oitavo posto foi acompanhado por um 11º lugar do suíço, o que manteve a situação sob controle. Na semana passada, na Austrália, o #21 foi aguerrido em buscado pódio e aproveitou a décima posição do rival para ir para a Malásia com 29 pontos de frente.
 
O dia da conquista, porém, chegou como um anticlímax, já que Morbidelli não teve a chance de viver o dia mais importante de sua carreira esportiva na pista. Depois de um tombo forte no treino classificatório que resultou em uma fratura no pé esquerdo, Lüthi foi barrado pelos médicos no GP da Malásia deste domingo, dando um fim prematuro à disputa com o piloto da Marc VDS.
 
Nascido na capital Roma em 1994, Morbidelli traçou um caminho diferente de muitos de seus adversários para chegar à elite do motociclismo. Ao invés de passar por 125cc/Moto3, o #21 chegou à Moto2 vindo da Superstock 600. Era o que o dinheiro lhe permitia fazer. 
 
Apoiado pela Federação Italiana, Franco se manteve competindo e conseguiu o título da categoria de apoio ao Mundial de Superbike em 2013, mesmo ano em que chegou ao Mundial, correndo pela Gresini como substituto em San Marino, Japão e Valência.
 
A estreia como titular veio no ano seguinte, pelas mãos da Italtrans, quando fechou o ano em 11º. Depois de mais uma temporada com a escuderia, Morbidelli foi contratado pela Marc VDS em 2015 e deslanchou de vez. 
 
Em uma temporada próxima da perfeição, com oito vitórias, um total de dez pódios, seis poles e sete voltas mais rápidas, Morbidelli salta para a MotoGP em 2018 como campeão incontestável. 
 
Membro da Academia de Pilotos VR46, Morbidelli, além de encerrar o jejum de triunfos italianos no Mundial, é também o primeiro entre os pupilos de Rossi ao alcançar o olimpo.
Com a conquista deste domingo, Morbidelli é o primeiro italiano campeão da classe intermediária desde que Marco Simoncelli ficou com o título de 2008. Esta é, também, a 23ª conquista de italianos na divisão do meio.
Morbidelli é, aliás, o primeiro campeão da classe intermediária que não passou por Moto3/125cc desde Hiroshi Aoyama em 2009.
 

#GALERIA(7226)
 

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