Granado encara desafios em recomeço na Moto2 e admite que “esperava mais” da relação entre Forward e Suter

Eric Granado não teve vida fácil nas primeiras duas corridas em seu retorno à Moto2. Depois de inúmeros problemas em Losail e Termas de Río Hondo, o #51 agora torce por condições estáveis em Austin para dar sequência ao desenvolvimento da MMX2. Ainda, o piloto da Forward reconheceu que esperava mais da Suter neste início de 2018

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A volta de Eric Granado ao Mundial de Moto2 não tem sido exatamente como o esperado. Passadas as duas primeiras provas da temporada 2018, o #51 acumula problemas e vê o clima jogar contra a evolução da Suter.
 
Às vésperas do GP das Américas, Granado conversou com o GRANDE PRÊMIO e reconheceu que 2018 começou “bem mais difícil” que o esperado. Os problemas, aliás, não se restringem às etapas de Catar e Argentina, já que Moto3 e Moto2 tiveram muitas intempéries na pré-temporada.
Eric Granado não teve um início de temporada dos mais fáceis (Foto: Forward)
“Foi bem mais difícil, começando pela pré-temporada, que a gente não teve quase dias de pista seca. Depois, no Catar, aconteceu o que aconteceu: problemas na moto, no motor, no radiador, meu banco saiu na corrida, enfim, um desastre. Na Argentina, pela primeira vez, eu consegui fazer todos os treinos sem ter problemas na moto, mas, infelizmente, foi com condições muito irregulares o tempo inteiro: pista seca, molhada”, recordou Eric. Na pista molhada, a gente estava com sensações boas até, eu estava conseguindo ir rápido. No warm-up, com a pista bem molhada, eu fui bem, mas, com pista seca, ainda não estava com um bom feeling”, continuou.
 

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“Na corrida, eu larguei normal e aí, no começo da prova, eu perdi muitas posições, porque a pista estava meio úmida e eu não estava com a moto na mão, então nas primeiras voltas eu demorei muito para pegar o ritmo. Depois, quando eu fui realmente baixar o meu tempo e virar rápido, o grupo já tinha escapado e eu perdi muitíssimo tempo”, relatou. “Foi uma prova de sofrimento a prova inteira, porque eu não estava conseguindo pilotar bem, mas eu já sei o que aconteceu, já conversamos com a equipe”, assegurou. 
 
A caminho do Texas, Eric sabe que terá novas dificuldades nos Estados Unidos, mas espera ter, pelo menos, condições estáveis de pista.
 
“Obviamente, não vai ser fácil em Austin também, a gente sabe. É uma fase de evolução da moto, junto comigo ― eu também tenho de melhorar alguns pontos ―, então espero que Austin seja um fim de semana estável”, torceu. “Se for no molhado, que seja molhado o fim de semana inteiro. No seco, o final de semana inteiro, para a gente poder conseguir trabalhar na moto e chegar preparado para a corrida, porque, afinal, na Argentina a gente teve um treino só no seco, tudo no molhado, e depois a corrida no seco, então, para quem não tem base, não tem informação de setup, é um pouco complicado”, frisou.
 
Questionado se, mesmo com esses muitos problemas, a Forward já conseguiu alguma evolução com a MMX2, Granado respondeu positivamente, mas listou os pontos em que a moto ainda precisa melhorar.
 
“Deu. Um pouco, mas deu. É difícil a gente ver esse resultado real, porque a gente foi para pistas diferentes, que também é novidade para mim, tem o fato de eu ter de me reacostumar com a pista ― fazia quatro anos que eu não ia no Catar, fazia quatro anos que eu não ia na Argentina ―, então também tem esse fator que conta, mas, sim, a moto é um pouco mais equilibrada agora”, considerou. “O ponto mais importante que a gente conseguiu é o consumo de pneu. A gente consumia muito, em cinco ou seis voltas já era, a moto começava a derrapar e era impossível pilotar, e, neste ponto, a gente melhorou”, continuou. 
 
“Mas a moto continua não girando, tem dificuldade por ela ser uma moto muito rígida, é muito difícil no meio da curva ela girar, então a gente tem de trabalhar nisso ainda e ganhar também um pouco mais de velocidade de reta, que não é uma moto tão aerodinâmica. São alguns pontos que a gente precisa acertar ainda”, listou.
 
Embora já tenha sido campeã com Marc Márquez na Moto2, a Suter não vinha em uma boa fase e a aliança com a Forward chegou a surpreender, já que a construtora tinha anunciado dias antes sua saída do Mundial. Mesmo assim, o time de Giovani Cuzari optou se aliar à construtora suíça, que já considerava valioso esse papel de ‘time de fábrica’.
 
“No momento, a gente está ainda no aguardo de algumas peças novas. A Suter não foi para a Argentina, o que, para gente, contou bastante. Eles foram para o Catar”, explicou Eric ao quer questionado pelo GP sobre a relação com a marca. “O apoio da fábrica, eu confesso que esperava mais, mas é como é, então eu vou tentar dar o meu melhor com o que eu tenho e quando chegarem as evoluções e mudanças, aí a gente vai ver se o trabalho feito na fábrica surtiu efeito”, concluiu. 
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