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Em uma carreira de 115 vitórias, 227 pódios, 64 poles e nove títulos mundiais, é fácil listar os feitos de Valentino Rossi no esporte. Aos 39 anos, no entanto, os números ficam um pouco de escanteio diante de alguém que continua disposto a seguir em frente mesmo com as crescentes juventude e força de seus rivais e com o implacável passar do tempo.
Com um histórico de números gloriosos, perdendo em volume de títulos e vitórias apenas para o mítico Giacomo Agostini ― que alcançou parte de seus triunfos competindo em mais de uma categoria de forma simultânea ―, Valentino já poderia ter dado a carreira por encerrada há muito tempo, como fizeram muitos daqueles que foram seus adversários. Mas ele segue apaixonado pela disputa, pela competição, pela MotoGP.
Sinônimo de motovelocidade, o #46 é um dos responsáveis pelo status atual da classe rainha do Mundial, já que com seu carisma, suas comemorações irreverentes e sua performance conseguiu atrair ― e segue atraindo ― um multidão aos circuitos pelo mundo. Rossi não tem absolutamente mais nada a provar. Mas continua. Afinal, resta um sonho pela frente: o do décimo título.
Apaixonado pela MotoGP, Valentino Rossi não parece disposto a pendurar o capacete (Foto: Yamaha)
É bem verdade que a performance não é a mesma de outrora. Desde a conquista da nona coroa ― em 25 de outubro de 2009 em Sepang, na Malásia ―, Rossi já disputou 139 corridas e venceu apenas 12, uma média de triunfos bastante inferior àquela registrada anteriormente. Mas a MotoGP também mudou e tem hoje um campeonato disputado em centésimos ou milésimos e não mais em décimos.
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Mesmo assim, o italiano esteve perto de conseguir o sonho em 2015 e nem mesmo toda a confusão criada em torno da derrota para Jorge Lorenzo foi capaz de diminuir o amor do piloto de Tavullia pela classe rainha. Isso, aliás, ficou evidente no ano passado, quando
Valentino voltou a correr menos de um mês após sofrer uma
fratura dupla na perna.
Seguir competitivo na MotoGP aos 39 anos é um desafio e tanto,
como reconhecem seus próprios rivais. Para estar a altura de competir com jovens como Marc Márquez e Maverick Viñales, por exemplo, o italiano encontrou na Academia de Pilotos VR46 seu próprio poço da juventude, mas a convivência com pilotos como Franco Morbidelli, Luca Marini, Francesco Bagnaia, Nicolò Bulega e Dennis Foggia, por exemplo, por si só não teria um efeito mágico no multicampeão.
Para seguir, Valentino precisa de esforço. Hoje, a preparação comandada Carlo Casabianca envolve treinos longos ― de 2h30 a 4h ―, e variados, com diversas modalidades mescladas ― exceto o crossfit ―, incluindo aí sessões de fisioterapia.
Ao mesmo tempo em que prepara o físico,
Rossi trabalha junto com a Yamaha para solucionar as falhas da YZR-M1, que venceu pela última vez no GP da Holanda do ano passado ― com o próprio #46. Implacável com os pneus, a moto dos três diapasões entra na temporada 2018 longe da perfeição, uma vez que segue mostrando uma performance irregular, variando muito de um circuito para outro.
O desempenho da M1, claro, deixa Rossi ― e também Viñales ― em desvantagem, mas a marca japonesa tem capacidade para encontrar a solução de uma hora para a outra.
A carreira de Rossi será, sim, medida por seus números, mas talvez o grande feito de Valentino seja mesmo a sua longevidade.
Ao provar que Ducati pode vencer, Dovizioso mira concluir o que iniciouLorenzo vai para segundo ano na Ducati tentando recuperar performance
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