Guia MotoGP 2018: Campeonato tem mudanças pontuais no regulamento e airbags como principal novidade

Seguindo a tendência dos últimos anos, a classe rainha abre sua 70ª temporada com um regulamento estável, sem mudanças técnicas significativas. A modificação mais impactante, porém, é no âmbito da segurança, com o uso de airbags passando a ser compulsório

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Depois de uma sequência de bons campeonatos, difícil questionar o rumo apontado pela Dorna para a MotoGP. Vindo de um ano em que a disputa pelo título foi ao round final, em Valência, a promotora espanhola e a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) não têm mesmo muitos motivos para alterar o regulamento vigente.
 
Sendo assim, da mesma forma que aconteceu no ano passado, a classe rainha do Mundial de Motovelocidade vai para a temporada 2018 com pouquíssimas novidades no código técnico, com o quesito segurança aparecendo como principal inovação do lado esportivo.
MotoGP vem com poucas novidades no regulamento em 2018 (Foto: Aspar)

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Apesar de ser um item bastante popular entre os pilotos, só agora os airbags se tornaram obrigatórios no Mundial de Motovelocidade. A partir deste ano, os competidores ficam obrigados a terem o recurso de proteção inflável ― que deve cobrir pelo menos ombros e clavícula ― ativo cada vez que entrarem na pista. A regra é válida para todas as categorias do certame. 

 

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Como toda regra, a obrigatoriedade no uso das proteções infláveis também tem lá suas exceções. Pilotos wild-card, por exemplo, não precisam fazer uso do airbag, assim como substitutos, que ficam livres da exigência apenas em suas duas primeiras participações.
 
Falando em wild-cards, o regulamento também determina que as equipes só podem ter três convidados por temporada, exceto as fábricas com concessões ― Suzuki, KTM e Aprilia, no caso ―, que contam com um limite de seis. As provas, no entanto, não podem ser consecutivas.
 
Os wild-card, aliás, estão restritos ao uso de três motores, que são exclusivos para os convidados. As especificações técnicas do motor, do hardware da ECU, outros componentes eletrônicos e etc., entretanto, devem ser as mesmas da moto padrão das marcas.
 
No campo esportivo, uma mudança também no quesito das premiações. Agora, os melhores pilotos e equipes independentes também receberão troféus, mas essa disputa não contará como um Mundial a parte.
 
Além disso, Moto3 e Moto2 passam a seguir o modelo da MotoGP com a criação do Mundial de Equipes, que vai levar em conta pilotos titulares e também substitutos. Até agora, as divisões menores tinham apenas os Mundiais de Pilotos e Construtores.
 
O código que regulamenta as bandeiras vermelhas também foi alterado para 2018. A partir deste ano, a corrida só será reiniciada após uma interrupção se os pilotos não tiverem completado ¾ da disputa. Caso contrário, o resultado da última volta será validado como definitivo.
 
A mudança que gerou mais debate, porém, acontece nos testes. No campo dos exercícios, o regulamento segue quase inalterado no que diz respeito as provas oficiais: dois dias de atividades depois do GP em Valência, três baterias de três dias em circuitos fora da Europa no início do ano e testes de um dia nas segundas-feiras após GP selecionados.
 
No que diz respeito a atividades privadas, os times estão limitados a cinco dias com seus pilotos titulares. Depois do período de veto durante o inverno, os times podem realizar apenas três dias de testes antes dos GPs, com os demais permitidos apenas em circuitos por onde o Mundial já passou.
 
Também seguem proibidos os testes em um período de 14 dias antes da corrida no mesmo circuito. Além disso, os pilotos oficiais não podem testar durante as férias de verão, que, neste ano, acontecem entre 16 de julho e 2 de agosto.
 
As equipes de teste de cada fábrica devem escolher três circuitos do calendário atual onde poderão testar a qualquer momento, desde que respeitem o intervalo de 14 dias antes do GP. O time de provas também está liberado para testar nos três dias que antecedem o primeiro teste oficial da pré-temporada, como aconteceu em Sepang no início do ano.
 
Para 2019, a restrição aos testes será ligeiramente maior, com o número de baterias da pré-temporada caindo de três para duas. As equipes seguirão tendo cinco dias de testes com os titulares, mas pelo menos dois destes exercícios devem acontecer entre o fim da temporada e 30 de novembro.
Moto3 e Moto2 passam a ter Mundial de Equipes (Foto: Divulgação/MotoGP)
Também, nas férias de verão, os pilotos titulares não podem participar dos testes, com as atividades ficando a cargo dos reservas.
 

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Assim como aconteceu no ano passado, o regulamento técnico segue permitindo que os times enviem mensagens escritas para os pilotos, mas agora com a exigência de que estes textos sejam enviados simultaneamente para a cronometragem oficial e também para a transmissão de TV.
 
Para a Moto2, o regulamento de 2018 estabelece limitações de testes com o motor Triumph, que assume o lugar da Honda como fornecedora única no próximo ano. Pelo código, cada fábrica do grid atual pode testar seu chassi com o novo motor por um máximo de dez dias. Essas avaliações podem ser feitas por qualquer piloto do grid e não existe um número limitado de participantes.
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