Guia MotoGP 2018: Lorenzo vai para segundo ano na Ducati tentando recuperar performance e justificar gordo salário

Contratado a peso de ouro pela Ducati, Jorge Lorenzo não conseguiu fazer jus a expectativa em 2017 e foi completamente ofuscado por um fortíssimo Andrea Dovizioso. Agora, mais adaptado à Desmosedici, o #99 terá de justificar seu gordo salário e voltar a exibir a performance inquestionável dos anos de Yamaha

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Jorge Lorenzo não teve o início dos sonhos na Ducati. Depois de nove temporadas com a Yamaha, o #99 encontrou dificuldades para se adaptar à Desmosedici e ficou longe de exibir sua melhor ― e habitual ― performance.
 
Se na fase de testes da pré-temporada o espanhol de Palma de Maiorca não se mostrou assim tão longe dos ponteiros, o início do Mundial foi um bocado mais difícil. Ainda assim, Lorenzo chegou ao pódio em sua quarta corrida com a Ducati ― um terceiro lugar no GP da Espanha ―, mas não conseguiu se manter sempre entre os ponteiros. Por três vezes, aliás, Jorge recebeu a bandeirada apenas em 15º ― nas provas de Assen, Brno e Phillip Island.
Jorge Lorenzo tem uma missão dura pela frente (Foto: Michelin)

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Na segunda metade da temporada, entretanto, o tricampeão da MotoGP mostrou melhora, somando 34,3% dos 137 pontos que conquistou ao longo do ano só nas cinco últimas corridas. Assim, o #99 fechou a temporada com o sétimo posto no Mundial de Pilotos, 161 pontos atrás do campeão Marc Márquez e 124 atrás de Andrea Dovizioso, seu companheiro de Ducati e vice de 2017.
 
Enquanto Dovizioso, o coadjuvante e menos laureado piloto da Ducati, brilhou com os mesmos seis triunfos de Márquez no ano, Lorenzo não tirou proveito de seu papel de protagonista. E tampouco justificou a alta soma que recebeu da casa de Bolonha. 
 
Entrando no último ano do contrato em vigor com a Ducati, Lorenzo terá de virar a mesa para corresponder à confiança de Gigi Dall’Igna ― que reconheceu a decepção com o #99 no fim do ano passado ―, não só por sua ‘honra’, mas também para poder renegociar o contrato em melhores condições.
 
A Ducati não faz segredo de sua indisposição em manter intocados os vencimentos de Lorenzo. Não que a marca italiana queria punir o piloto, mas o cenário hoje é diferente daquele de 2016, quando o vínculo foi criado. Hoje, a Desmosedici é uma moto vencedora e capaz de levar um piloto ao título da MotoGP. Além disso, Dovizioso precisa ser recompensado financeiramente por seus feitos e, como agora costumam dizer em Borgo Panigale, “o orçamento não é infinito”. Especialmente após a perda do patrocínio da TIM.
 
Em tal cenário, a performance de Jorge em Sepang, durante o primeiro teste coletivo do ano, foi um alento. O #99 saiu da Malásia no topo da tabela de tempos ― 0s179 à frente de Dani Pedrosa e 0s339 melhor que Andrea ― e feliz com a GP18. Na Tailândia, porém, a situação foi diferente. Lorenzo completou o último dia em Buriram apenas em 22º e ficou com o 16º lugar no combinado dos três dias, 0s948 atrás do ponteiro.
 
 
No Catar, Lorenzo completou um total de 171 voltas, a melhor delas em 1min54s692, e ficou com o décimo melhor tempo, 0s663 atrás de Johann Zarco, o líder dos trabalhos.
 
Embora veja a performance em Losail como um passo à frente, Lorenzo sabe que os demais também avançaram e que será preciso fazer mais para conseguir entrar de fato na briga entre os melhores.
 
“A moto melhorou. O problema é que todas as marcas melhoraram”, disse Lorenzo após os testes no Catar. “A Honda melhorou muitíssimo o motor. A Suzuki vai muito bem, a Yamaha também, especialmente Zarco. O sarrafo ficou mais alto”, reconheceu.
 
“O bom de tudo é que não chegamos ao nosso potencial máximo”, avaliou. “Temos muitas ideias para melhorar e chegar ao nosso verdadeiro potencial, que creio que é mais alto do que temos atualmente”, opinou. 
 
“Foi uma pré-temporada para encontrar a maneira de colocar a moto ao meu gosto. Pouco a pouco, conseguimos”, concluiu.
 
Em um ano que promete ser um novo confronto entre Honda e Ducati, Lorenzo sabe que tem nas mãos material para fazer mais.

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