Honda e Yamaha se destacam no primeiro dia em Silverstone e Ducati corre por fora na briga pelo pódio

Com Cal Crutchlow, a Honda liderou o primeiro dia de testes da MotoGP em Silverstone, 0s241 à frente de Valentino Rossi. Maverick Viñales ficou com o terceiro tempo. Em um dia acidentado, Marc Márquez assegurou o quarto posto, com Jorge Lorenzo aparecendo em sexto como a melhor Ducati

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O primeiro dia de treinos da MotoGP em Silverstone teve a Honda na liderança. Mas não com o suspeito de sempre. Único a rodar em 2min00s, Cal Crutchlow segurou a dupla da Yamaha e fechou a sexta-feira (25) com 0s241 de margem para Valentino Rossi, o segundo colocado.
 
No total, o britânico completou 31 voltas nesta sexta, a melhor em 2min00s769, e não deu chances para os rivais. Tradicional capitão da Honda, Marc Márquez teve um dia acidentado, com duas quedas no segundo treino livre, e acabou em quinto, 0s714 mais lento que o #35.
 
Os outros equipados pela RC213V tiveram atuações discretas. Dani Pedrosa, por exemplo, não conseguiu passar de 2min02s408 e ficou apenas em 17º no resultado combinado dos treinos, 1s5 atrás de Crutchlow.
Cal Crutchlow foi o mais rápido em Silverstone (Foto: Michelin)

Do lado da Yamaha, a performance é consideravelmente melhor, especialmente na comparação com o GP da Áustria, onde as duas motos oficiais se viram superadas pela satélite de Johann Zarco. Segundo e terceiro, Rossi e Viñales, respectivamente, ficaram separados por 0s030.

 
Na Ducati, a performance não foi tão boa quanto no ano passado, quando Andrea Iannone liderou o primeiro dia de testes, mas a Desmosedici tampouco fez feio. Jorge Lorenzo aparece na sexta posição, 0s758 atrás do líder, com Andrea Dovizioso em nono. Terceiro dono de uma GP17, Danilo Petrucci teve problemas mecânicos nesta manhã e fechou o dia apenas em 16º.
 

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“Minha moto está funcionando bem, mas amanhã é outro dia e pode facilmente não ser tão bom quanto hoje. Nada nunca é fácil. Nunca é um sonho com tudo perfeito”, disse Crutchlow. “Me senti bem no TL1 com o pneu dianteiro macio, o que é incomum para mim, mas de tarde o duro era macio demais, já que a temperatura estava mais alta”, relatou.
 
“Colocamos o pneu macio no final para o caso de ter acontecido alguma coisa de manhã, então forcei um pouco, mas não nem de longe 100%”, explicou. “Fiquei feliz o bastante com o dia”, reforçou.
 
Mesmo satisfeito com a performance de sua RC213V, Cal espera uma briga dura pela vitória, especialmente com Márquez e as Yamaha.
 
“Vai ser uma corrida dura. Tem alguns caras que podem estar no pódio”, previu. “Maverick e Valentino são rápidos e Marc também, então têm três caras que podem pegar o pódio, mas foi uma boa briga no ano passado, então estou pronto para outra”, recordou.
 
Dia de boas surpresas
 
O dia de Valentino Rossi não começou lá muito bem por conta de um mal-estar, mas a YZR-M1 tratou de compensar o déficit físico do italiano.
 
“Esta manhã, eu acordei com ânsia de vômito e não estava em ótima fora. De tarde, eu estava melhor e, felizmente, quando piloto, estou bem”, contou Rossi. “Nós temos um bom ritmo com pneus usados, ainda sou competitivo e meus tempos de volta são bem consistentes. Nós começamos bem. Claro, temos muitos detalhes para trabalhar, mas temos uma boa velocidade e estou feliz”, resumiu.
 
O multicampão celebrou o inesperado bom tempo no traçado, já que as condições de pistas foram as ideais para a avaliação dos pneus, mas reconheceu que ainda não definiu o que vai calçar no domingo.
Valentino Rossi se mostrou satisfeito com a performance da Yamaha (Foto: Michelin)
“Antes de mais nada, chegar em Silverstone com este clima incrível é ótimo e uma boa surpresa e a pista está fantástica. Tive uma boa sensação com a moto desde a primeira volta”, ressaltou. “Nós fizemos muitas voltas com pneus usados, testamos o médio e o duro. Este fim de semana, as três opções de pneus traseiros estão bem abertas para todo mundo, então vai ser muito importante fazer a escolha certa no domingo”, apontou.
 

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“Nossa moto funciona muito bem nesta pista”, sublinhou. “Acho que algumas coisas que testamos em Misano funcionam bem aqui”, encerrou.
 
Alegria voltou
 
Viñales andava um pouquinho cabisbaixo desde que a Yamaha entrou em uma espiral descente, mas voltou a mostrar confiança nesta sexta. Dono do terceiro tempo, o #25 avaliou que a casa de Iwata deu um passo à frente na performance da M1 após o treino privado realizado na semana passada em Misano.
 
Vencedor do GP britânico no ano passado, Maverick afirmou que começou os trabalhos na pista de Northamptonshire do jeito que gostaria.
 
“É a situação que eu esperava depois do ano passado e, embora seja só sexta-feira, é importante começar assim, me sentindo bem na moto. O ritmo está lá. Estou tranquilo. Amanhã vou tentar melhorar um pouco mais”, anunciou. “A moto trabalhou muito bem e acho que as melhoras do teste de Misano refletiram também aqui. Especialmente, o ritmo de corrida foi muito bom”, frisou.
Maverick Viñales viu evolução após teste em Misano (Foto: Michelin)
O #25 afirmou que esperava uma boa atuação da M1 no traçado britânico, mas voltou a deixar claro o incomodo com a atuação da Áustria.
 

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“Melhoramos muito no teste, mas sabíamos que esta pista seria boa para a nossa moto, com curvas abertas e rápidas onde a moto é muito estável e posso apertar fundo. Mas se somos rápidos aqui, poderíamos ter sido também na Áustria”, comentou. “Acho que progredimos muito com a eletrônica. Acho que esta melhora será ascendente e vamos mais para cima a cada circuito”, opinou.
 
Mea culpa
 
Márquez fechou o primeiro dia em Silverstone dolorido. Vitima de duas quedas, o espanhol assumiu a culpa pelo primeiro tombo, admitiu que teve sorte por escapar ileso e não escondeu a irritação por ter se deixado trair pelo atípico sol inglês.
 
“A primeira queda foi grande. Isso mudou completamente o plano de treino, porque ficamos um pouco limitados, trabalhado apenas com uma moto”, contou. “Fiquei irritado comigo, pois estamos lutando pelo campeonato e precisamos controlar o risco”, reconheceu.
 
“Consigo entender a segunda queda, porque eu estava forçando e isso é normal, mas o primeiro, preciso tomar cuidado com os pneus frios, porque talvez eu tivesse confiança demais”, ponderou. “Foi um erro meu, porque não considerei que estamos em Silverstone com um pneu traseiro duro. Estava sol, mas não tão quente quanto em outras corridas”, comparou.
Marc Márquez levou dois tombos nesta sexta (Foto: Michelin)

Além de mudar os planos, as duas quedas também condicionaram o resultado final, já que o #93 se viu rodando com uma moto reserva que não tinha sido devidamente acertada.

 
“Tentamos trabalhar duro e o problema é que a segunda moto tinha um acerto completamente diferente”, falou. “Não consegui mudar, porque leva muito tempo. A confiança não era boa, mas o tempo de volta estava saindo bem, então fico feliz com isso”, completou.
 
A gente chega lá
 

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Com o tradicional clima instável de Silverstone, os pilotos tentaram aproveitar bem o sol para provar a gama de pneus, o que também acaba por dificultar os trabalhos. Vice-líder da MotoGP e embalado por um belo triunfo no Red Bull Ring, Andrea Dovizioso ficou apenas em nono, 0s996 mais lento que o ponteiro.
 
“Não foi um dia perfeito, mas testamos muitos pneus. Temos as coisas claras, mas amanhã temos de confirmar”, afirmou Andrea. 
 
Apesar do atraso, Dovizioso mostrou confiança na forma da Ducati. “Têm muitos pilotos rápidos, mas acho que podemos lutar. Quando coloquei o pneu macio, não consegui dar uma boa volta, então acho que posso ser mais rápido”. 
 
Depois de sofrer fisicamente em 2016, o #4 acredita que terá uma corrida mais tranquila neste ano.
 
“Ainda é cedo, mas acho que esta moto é menos física do que a do ano passado. Mas, claro tudo depende da velocidade, e isso só se vê na corrida”, alertou. “Hoje vimos que Yamaha e Honda vão muito rápido”, sublinhou.
Andrea Dovizioso vê Ducati com chances de evoluir (Foto: Michelin)
Melhor entre os pilotos da Ducati, Lorenzo avaliou que ainda tem de melhorar a moto pra poder brigar entre os ponteiros.
 
“Vai depender se conseguirmos solucionar a vibração nas ondulações, se podemos melhorar a consistência na roda traseira e a aderência. Se conseguirmos, podemos ficar perto do primeiro grupo. Do contrário, perderemos na segunda metade da corrida”, explicou Jorge. “No geral, me encontro bem e com mais confiança com a moto”, declarou o espanhol, que ficou sem gasolina nos instantes finais do treino.

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