Márquez coloca mais um dedo na taça e vê Dovizioso ainda mais dependente de um milagre em Valência

Seguindo à risca a jura de ser fiel a seu estilo de pilotagem, Marc Márquez registrou neste sábado (11) sua 27ª queda na temporada 2017, mas nem o tombo na curva quatro foi o bastante para impedir o piloto da Honda de conquistar a oitava pole do ano. Andrea Dovizioso, por outro lado, falhou no momento decisivo e, se já precisava de um milagre, agora precisa de um de proporções homéricas

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Marc Márquez mostrou que não quer saber de brincadeira na decisão da MotoGP em Valência. Chegando à última etapa da temporada com uma confortável vantagem na classificação, o #93 chegou a fazer terror psicológico em cima de Andrea Dovizioso ao final do primeiro dia de atividades. Nem mesmo a queda que sofreu tirou a confiança em seu tetracampeonato.
 

Agora, neste sábado (11), resolveu dar mais uma mostra do que o #04 vai ter que enfrentar para tentar conquistar o título. O espanhol chegou a levar mais um tombo durante a classificação, mas isso não o atrapalhou, e com uma volta voadora de 1min29s897, é ele quem larga da pole-position para a prova em Cheste. Enquanto isso, viu o rival da Ducati classificar-se apenas em nono, uma longa batalha caso queira ter chances de ainda colocar as mãos na taça.
 
Os dois tombos do tricampeão somaram a uma marca não tão positiva que ele alcançou em 2017 – a de maior número de quedas de sua carreira em um só ano. No entanto, isso não é visto como problema para o competidor, que afirmou que “é o estilo Márquez até o warm-up”.
 
O espanhol, é claro, comemorou a pole-position, apesar de ter seguido a linha de que o que vale é a corrida. “Estou muito feliz em estar na pole, especialmente neste final de semana especial. É minha 73ª pole, que é o número do meu irmão”, disse.
Marc Márquez está em posição confortável para a corrida em Valência (Foto: Repsol Media)

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“Estou muito feliz com meu ritmo, especialmente com o feeling com a moto. Claro, passei os treinos sempre tentando melhorar, então amanhã veremos. As coisas estão ok, o importante é escolher os pneus certos”, continuou.
 

Mesmo com a situação tranquila, o titular da Honda ainda mostrou modéstia em falar que está brigando com pilotos bastante fortes na primeira fila do grid, e com a fama de cai-cai, completou dizendo que o que importa é cruzar a linha de chegada. “Amanhã é uma corrida normal para mim, eu preciso lidar da melhor maneira”, declarou o espanhol.
 
“Sei que Zarco é bastante veloz, ele sempre acelera muito nas largadas, então preciso largar bem. Iannone também briga muito quando está em cima da moto, então eu darei o meu melhor e terminar a corrida é meu principal objetivo”, completou.
 
Enquanto o #93 está tranquilo de sua situação, Andrea Dovizioso tem se mostrado bastante conformado com a posição que tem ocupado. Só a vitória importa para o italiano, que vai largar da nona colocação no domingo. Agora, só um milagre para ajudar o #04.
 
“A chance percentual é pequena, está muito complicado, muito complicado. Já era impossível antes de chegar aqui, agora é exatamente igual. Vamos trabalhar toda a noite para melhorar a situação. A corrida ainda não aconteceu. Vamos trabalhar até a última curva da última volta. Sabíamos, quando chegamos a Valência, que não seria fácil para mim nem para a Ducati”, disse.
 
“Embora estejamos um pouco melhores do que ano passado, sendo mais competitivos, não somos rápidos o suficiente aqui. As duas Honda tem ritmo melhor, mas fomos bem no quarto treino livre”, completou.
 
Apesar da conformidade, o #04 reconheceu que está em um ponto bastante desfavorável, ainda mais com a sua moto deixando a desejar em desempenho. “Você só pode relaxar e pensar em estratégia quando está rápido. Se não está rápido, tudo é um problema, não há espaço para brincadeiras. Até aqui não estamos rápidos”, disse.
 
“Há dois ou três décimos faltando para nós em velocidade de corrida. Sabemos que nossa tarefa é difícil. Porque não há como pilotar calmo e tranquilo nas 30 voltas, é tedioso. Temos que trabalhar nisso. Gostaria de poder pilotar mais relaxado. A moto não funcionou até agora. Nas viradas deixa a desejar. Além disso, é difícil controlar o motor”, completou.
 
Quem pode ajudar Dovizioso na briga pelo título é ninguém menos que seu companheiro Jorge Lorenzo. No entanto, sabendo o que está em jogo, o espanhol reconheceu que a situação do italiano é bastante difícil em Valência.
Andrea Dovizioso precisa torcer por milagre homérico no domingo (Foto: Michelin)

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“O problema é que Marc está muito forte neste final de semana e Dovi está sofrendo por algum motivo. Isso não está a favor de Andrea para amanhã, porque existem muitos pilotos que estão muitos rápidos e está tudo muito próximo”.
 

“A única opção que Dovi tem é fazer uma corrida bastante consistente, muito rápida, tentar no final ganhar a corrida e esperar que Márquez tenha um problema. No entanto, a porcentagem de chance está de 90% contra 10%”, completou.
 
No entanto, o tricampeão deixou claro que não precisa de ordens de equipe para que saiba o que tenha que fazer, e largando atrás de Johann Zarco e Andrea Iannone, só quer passar ileso da primeira volta. “Como já falei em Sepang, eu sei o que tenho que fazer, não preciso de nenhuma mensagem”, ressaltou.
 
“É evidente que amanhã eu preste bastante atenção a minha placa, porque pode ser que Marc tenha um problema a qualquer momento. Zarco e Iannone são muito agressivos na briga corpo a corpo, espero que sejam agressivos, mas de maneira justa e que não tenha nenhuma loucura nas primeiras voltas”, encerrou.
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