Márquez estreia nova mão de ferro da FIM, mas parte como favorito em Austin. Viñales surge como vilão do ‘Capitão América’

Marc Márquez mal deixou ‘assentar’ a nova política de punições da MotoGP e já tratou de dar um jeito de sentir a mão de ferro da FIM (Federação Internacional de Motociclismo). Ainda assim, o #93 parte firme e forte para estender seu domínio em Austin, ainda que Maverick Viñales apareça como o ‘vilão’ desta história do ‘Capitão América’

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Neste sábado (21), o #93 conquistou sua 46ª pole-position na MotoGP ― 74ª da carreira no Mundial de Motovelocidade ― em um treino que teve tudo aquilo que o público está acostumado a ver do espanhol: velocidade, queda, polêmica e uma volta voadora. 
 
A polêmica, no entanto, desta vez cobrou seu preço. Depois de um tombo na curva 13, Marc voltou para a pista e, preocupado em não oferecer vácuo para Andrea Iannone, não viu que entrava no caminho de Maverick Viñales na curva 15, que vinha em volta rápida. Quando ouviu o ronco do motor da YZR-M1, o irmão de Álex até tentou sair do caminho, mas acabou prejudicando o giro do rival.
Marc Márquez cravou a pole em Austin, mas não levou (Foto: Michelin)
Nessa nova fase ‘sem perdão’ da entidade máxima do esporte, Márquez foi considerado culpado pelo que os comissários entendem como “direção irresponsável” e sancionado com três posições, caindo da pole para o quarto posto no grid. A mesma pena, aliás, foi aplicada a Pol Espargaró por um lance com Tom Lüthi.
 
“Estava mais focado em Iannone do que em quem vinha atrás”, explicou Marc. “Então escutei um motor e parece que atrapalhei a volta de Maverick. Não posso dizer mais nada. Normalmente, não preciso que ninguém me dê a roda nesse circuito. Eu pedi desculpas. Aí fui ‘legal’ e não peguei o vácuo. Não seria ‘fair play’”, comentou.
 

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“Se isso será penalizado, eles terão muito trabalho a partir de agora. Antes, você só recebia um aviso e mais nada”, lembrou. “Estou de acordo com essa nova régua se o critério for o mesmo para todos. A partir de agora, eles serão mais rigorosos e eu fui o primeiro a comprovar isso. Se vai ser assim com todo mundo, perfeito”, avaliou.
 
Na cidade que é considerada a capital mundial da música ao vivo, Márquez mostrou que tem ritmo para fazer um espetáculo solo, mas Maverick Viñales está mais interessado em um dueto. A proximidade do #25 no quarto treino livre ― onde os pilotos costumam mostrar ritmo de prova ―, porém, não assusta o piloto de Cervera, que sabe que sua invencibilidade nos Estados Unidos um dia vai acabar.
 
“Maverick tem um bom ritmo e talvez amanhã na corrida ele possa ser mais rápido do que eu. Nunca se sabe”, ponderou. “Algum ano vai chegar o dia em que alguém vai me derrotar. Não quero que seja o caso, mas, se for, preciso somar o máximo de pontos que puder”, considerou. 
 
“O campeonato não é só a corrida de Austin, são muitas corridas. Se, por alguma razão, eu tiver um problema ou um feeling ruim, é melhor terminar no pódio do que perder”, reconheceu.
 
Depois de muito sofrer com a YZR-M1, Maverick, enfim, começa a se sentir confortável com o protótipo dos diapasões.
 
“Me sinto bem, cômodo, super contente de voltar a me encontrar com a moto e poder apertar”, comemorou. “Amanhã podemos dar outro passo à frente. Temos margem de melhora. Temos uma oportunidade de lutar pela vitória. Se damos outro passo, estaremos perto de Marc e por qual motivo não tentaríamos?”, declarou.
 
E o caminho para essa melhora passa pela evolução da Yamaha no campo da eletrônica, como Valentino Rossi tanto insistiu.
 
“No ano passado, sofremos por conta do chassi da moto, que me impedia de dar 100%. Depois, Ducati e Honda deram um passo à frente na eletrônica. Honda e Ducati colocaram muito dinheiro para desenvolver a eletrônica”, apontou. “Pode ser que a Yamaha não tenha colocado o suficiente”, reconheceu Rossi.
Maverick Viñales começa a se mostrar satisfeito com a YZR-M1 (Foto: Michelin)
O #46, aliás, esteve entre os primeiros em boa parte do fim de semana e, se não mostrou ritmo para vencer, indicou que será capaz de brigar pelo pódio. Uma disputa que, por sinal, certamente terá muitos outros envolvidos.
 

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“Me encontro bem com a moto. Tinha potencial para estar na primeira fila. É a melhor cronometrada da temporada até o momento”, apontou. “Márquez e Viñales ainda estão um pouco na frente e, depois, será uma luta selvagem pelo pódio com [Cal] Crutchlow, [Johann] Zarco…”, listou.
 
Herdeiro do segundo posto após a punição de Márquez, Iannone se mostrou confortável na GSX-RR e prometeu empenho máximo por um bom resultado.
 
“Nós trabalhamos realmente bem neste fim de semana e, treino a treino, os engenheiros fizeram um grande trabalho e conseguimos melhorar”, elogiou Andrea. “Não estamos completamente prontos para correr, certamente vamos usar o warm-up de amanhã para refinar o acerto, mas acho que é a mesma coisa para todo mundo. Vai ser uma corrida difícil, especialmente por Márquez ter um ritmo tão alto, mas você nunca pode dizer nunca e vou dar forçar e tentar de tudo!”, assegurou.
 
Entre os postulantes ao pódio, poucos se mostraram tão felizes com a evolução de um dia para o outro quanto Andrea Dovizioso.
 
“Hoje foi um dia muito produtivo, porque as mudanças que fizemos na moto foram na direção certa e nos aproximaram dos caras da frente. Agora nós podemos começar a pensar em chegar no pódio amanhã, mas acredito que muitos de nós têm a mesma ideia”, falou Dovi. “De qualquer forma, o passo que demos hoje foi importante, mesmo que eu ainda não tenha o melhor feeling com a minha moto nesta pista”, concluiu.
 
A largada do GP das Américas está marcada para as 16h (de Brasília) e a previsão do tempo é de um dia de sol sem chances de chuva.
 

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