Márquez fecha primeira metade da temporada como líder absoluto, mas Yamaha dá sinais de reação

O GP da Alemanha deste domingo (15) marcou o fim da primeira metade da temporada 2018 da MotoGP. Mesmo com dois zeros no bolso, Marc Márquez chega nas férias de verão como líder confortável da classificação, sustentando 46 pontos de frente para Valentino Rossi. No entanto, a Yamaha começa a mostrar reação e só em Sachsenring levou os dois pilotos ao pódio

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Marc Márquez é realmente o verdadeiro rei da Alemanha. Neste domingo (15), largando de sua nona pole-position consecutiva no circuito alemão, o espanhol soube administrar os pneus e escolher o momento certo para atacar e garantir então seu nono triunfo seguido no traçado de Oberlungwitz.

Caso você o chame por ‘Sachsenking’, é capaz que o titular da Honda atenda, pois é esse status que conquistou. Com um histórico extremamente positivo – e se usando de seu bom desempenho em circuitos “canhotos”, o competidor faz por merecer o apelido – só ficou fora do pódio em duas das 11 passagens pelo lugar.

“Outra vitória aqui. Parece que a cada ano fica mais difícil. Durante o warm-up eu estava tentando entender como eu me sentia, sentir os pneus. Eu apenas estava tentando poupar o pneu traseiro no início, e então vi que Valentino estava se aproximando muito rápido e pensei que era então a hora de usar todo o potencial do pneu e atacar”, falou.

Marc Márquez abriu 46 pontos de vantagem no Mundial (Foto: Repsol)

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“Quando eu abri 2s eu tentei apenas manter a vantagem, mas então eu vi que ele havia diminuído bastante o ritmo. Fico feliz em conseguir os 25 pontos e ir para as férias com uma boa vitória. A única coisa que posso dizer é ‘te amo, Sachsenring’”, completou.

O resultado não apenas trouxe a quinta vitória do piloto de Cervera na temporada, mas também esticou ainda mais sua liderança na classificação, pois mesmo com duas etapas sem pontuar, sustenta agora 46 pontos de folga na ponta da tabela. Entretanto, mesmo com tamanho respiro, o espanhol prefere manter os pés no chão.

“Esta primeira parte da temporada tem sido boa, mas na corrida de hoje eu esperava ter um pouco mais de vantagem. Mas, como me disse a equipe, esse ano os pontos fortes estão um pouco mais fracos e os fracos estão mais fortes, então tentaremos manter a dinâmica. Tem sido uma temporada estranha para todos. Mas com essas vitórias antes das férias, você sai feliz e com mais energia”, comentou.

E se a Yamaha surgiu no início do ano como uma grande dúvida no campeonato, começou a mostrar uma certa reação. Somando quatro pódios nas últimas cinco corridas, Valentino Rossi não poderia comemorar mais a segunda colocação na Alemanha, ainda mais em dobradinha com Maverick Viñales.

Valentino Rossi avaliou que teve sua melhor corrida no ano (Foto: Michelin)

“Estou satisfeito com essa corrida, pois não é só o meu melhor resultado na temporada, mas é também a minha melhor corrida. Eu fiz uma largada muito boa. Isso foi muito importante, porque eu estava em sexto e tentei ultrapassar alguém na largada. Depois disso, eu pilotei bem nas 30 voltas, tentando poupar os pneus. Eu estive sempre no lugar certo no momento certo”, explicou.

“Consegui fazer algumas ultrapassagens sem errar. Levando em conta os treinos, acho que Márquez era o mais rápido, mas Lorenzo e Dovizioso também, então, no início, quando tinha Lorenzo e Márquez na frente, tentei ficar o mais próximo possível sem estressar demais os pneus. Isso foi bom, foi a coisa certa de fazer a corrida”, afirmou. “Estou muito feliz por mim e pelo meu time, porque nós sempre trabalhamos duro. E também é bom para a Yamaha, porque colocar duas motos no pódio aqui em Sachsenring, que, no papel, não é a melhor pista para mim e para a M1, é um ótimo resultado”, seguiu.

Quem também deixou a prova alemã com um sorriso no rosto foi Maverick Viñales. Depois de sofrer com a M1 em mãos, o piloto reconheceu que tem começado a se adaptar ao estilo da moto e pode ver melhores resultados nas pistas. “A Yamaha começou a funcionar da maneira que eu gosto”, apontou.

“A moto trabalhou bem durante todo o final de semana e está em grande nível. Quero parabenizar a equipe, pois a diferença com a temporada passada foi enorme. Parece que vamos dando passos, este ano pude aproveitar mais, ano passado sofri neste circuito”, observou. “Estou tentando melhorar minha pilotagem também. No momento tenho que seguir melhorando minhas largadas. Mas o resultado de hoje é muito melhor que o de Assen, pois esta pista é pior para nós e colocamos as duas Yamaha no pódio”, frisou.

Valentino Rossi e Maverick Viñales respiram com a evolução da M1 (Foto: Michelin)

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Apesar disso, reconheceu que os pneus ainda são um problema para sua melhor adaptação. “Sofro muito para ser competitivo com pneus novos. Nas primeiras voltas não consigo ter ritmo que na verdade tenho. A moto vai muito melhor a partir da volta 10”.

Quem também sofreu com as condições de seu pneu foi Jorge Lorenzo. O titular da Ducati fez excelente largada e pulou para a ponta do pelotão, por onde ficou em muitas voltas. Mas com a queda de desempenho de sua borracha traseira, foi difícil manter um ritmo competitivo.

“Não tinha aderência no pneu traseiro, sempre sofremos com o dianteiro, mas hoje foi difícil com o traseiro. Com este ajuste, o pneu deteriorou mais rápido, não consegui encontrar o ritmo. Foi uma pena, poderíamos ter conseguido um pódio. Ducati não gasta muito do pneu dianteiro, foi um problema do traseiro. Nas freadas não me sento bem, sigo cansando os braços. Mas as próximas corridas serão melhores”, sublinhou.

Agora o Mundial de Motovelocidade entra em suas férias de verão e tem um hiato de três semanas sem atividades. A categoria volta para as pistas no final de semana de 5 de agosto para disputar o GP da Tchéquia.

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