Márquez ignora empenho de Viñales, mantém série invicta e anota quinta pole consecutiva em Austin. Rossi é terceiro

Marc Márquez não abriu mão de sua invencibilidade em Austin. Dominante desde a estreia do circuito texano no calendário do Mundial de Motovelocidade, o #93 voltou a repetir a dose neste sábado (22) e impôs um ritmo fortíssimo para faturar sua quinta pole-position consecutiva no Circuito das Américas.

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Aleix Espargaró teve um treino classificatório para lá de tumultuado. Depois de ter problemas ainda no TL4 e ter de voltar de guincho aos boxes, o catalão partiu para o Q1 com a moto reserva, mas caiu ainda nos metros iniciais. Com as duas RS-GP danificadas, o #41 não conseguiu voltar para a pista e vai fechar o grid no Circuito das Américas.

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Álex Rins é o desfalque no grid de 23 pilotos. O espanhol sofreu uma queda no TL3, fraturou o punho esquerdo e terá de passar por uma cirurgia. O #42, que vem experimentando uma dolorosa estreia na MotoGP, pode ficar fora das pistas por até seis semanas.

 

Márquez lidera último treino marcado por problemas de Dovizioso

 

Com o céu nublado em Austin, as condições mudaram pouco em relação ao acidentado treino da manhã. Quando a MotoGP entrou na pista para a quarta sessão livre, os termômetros marcavam 18°C, com o asfalto alcançando os 27°C — 5°C mais quente que no TL3. A velocidade do vento era de 2 km/h.

 

Mal saiu dos pits, Dovizioso já ficou parado em Austin. O italiano recebeu o apoio dos fiscais para tentar ligar a moto, mas não conseguiu e teve de voltar a pé a partir da curva dez. 

 

Com 2min06s423, Zarco foi o primeiro no topo da tabela, 0s550 à frente de Rossi. Lorenzo vinha em terceiro, com Aleix e Miller aparecendo na sequência.

 

Na sequência, Márquez assumiu o comando, 0s317 melhor que Zarco, o segundo colocado. Miller era terceiro, escoltado por Lorenzo, Pedrosa e Viñales.

 

O #93 melhorou mais na sequência, com Viñales saltando para a segunda colocação, 0s574 mais lento. O piloto da Yamaha tinha um pneu duro na traseira da YZR-M1. Pedrosa vinha na sequência, à frente de Zarco e Rossi.

 

Na sequência, Crutchlow e Redding baixaram suas marcas, avançando para quinto e sexto, respectivamente.

 

Em seu sexto giro, Márquez alcançou 2min04s396, mas Viñales também foi mais rápido e deixou a diferença em 0s364. Pedrosa era o terceiro, à frente de Crutchlow, Zarco e Redding.

 

As primeiras paradas nos boxes vieram no meio da sessão. Márquez tinha o topo da tabela, seguido por Viñales, Pedrosa, Crutchlow, Zarco, Redding, Iannone, Rossi, Miller e Aleix.

 

De volta à pista, Dovizioso anotou 2min05s438 e subiu para a sexta posição, 1s042 mais lento que o #93. Com o pneu duro na traseira, Miller avançou para a terceira colocação, 0s817 atrás de Márquez.

 

Nesta terceira sessão, os pilotos aproveitam para testar os compostos disponibilizados pela Michelin. Em Austin, a opção fica entre macios, médios e duros.

 

Pedrosa respondeu ao avanço do australiano da Marc VDS e tomou a terceira posição, 0s377 melhor que o #43.

 

Com uma boa performance nas últimas duas parciais, Márquez chegou a 2min04s201, mantendo a ponta. Pedrosa também avançou e subiu para segundo, 0s457 mais lento que o companheiro de Honda.

 

Com pouco menos de 2 minutos para o fim, Dovizioso ficou parado na curva 9, de novo com problemas na Ducati. Por alguma razão, Aleix Espargaró parou no mesmo ponto.

 

Pouco depois, Pedrosa se acidentou na curva um, mas escapou ileso e logo voltou para a pista. Quase que imediatamente, Lowes caiu na curva 2.

 

Com o fim dos 30 minutos de sessão, Márquez ficou com a liderança, à frente de Pedrosa, Viñales, Miller, Crutchlow, Zarco, Dovizioso, Baz, Redding e Iannone. Rossi foi 11º, escoltado por Aleix e Lorenzo.

Viñales ameaça, mas Márquez fatura quinta pole em Austin

 

Aprovados na primeira fase da classificação, Miller e Lorenzo se juntaram a Viñales, Márquez, Pedrosa, Zarco, Crutchlow, Rossi, Dovizioso, Redding e Iannone para brigar pela pole-position.

 

Depois de sofrer com falhas nas GP17 um e dois, Dovizioso tinha os dois protótipos prontos para a classificação. Na Ducati, a informação era de que os problemas elétricos estavam resolvidos.

 

Dominante em Austin desde a estreia do circuito no calendário, Márquez foi o primeiro a entrar na pista para os 15 minutos finais da classificação. 

 

Quando a primeira volta foi computada para todos os 12 pilotos, Márquez apareceu no topo da tabela já com a melhor volta do fim de semana: 1min03s675. 0s924 mais lento, Zarco era o segundo, à frente de Lorenzo, Folger e Redding.

 

Viñales não conseguiu um bom tempo depois de um encontrão com Rossi, que estava por dentro na curva 19.

 

Enquanto isso, Miller sofreu uma queda na curva oito, mas não se feriu. 

 

Márquez baixou para 2min03s042 e manteve a ponta, com Viñales subindo para a segunda colocação, 0s870 atrás. Pedrosa era o terceiro, à frente de Zarco e Dovizioso.

 

12º, Iannone sofreu uma queda na curva 19, mas não se feriu.

 

Com pouco mais de 7 minutos para o fim, Lorenzo já estava nos boxes trocando pneus. Pouco depois, Iannone entrou, acompanhado por Márquez pouco depois. O pelotão todo entrou na sequência, enquanto Miller voltava à pista para tentar avançar na tabela.

 

De volta à pista, Lorenzo baixou para 2min04s151 e saltou para a quarta colocação, 1s109 mais lento que Márquez, que seguia na ponta. Crutchlow também vinha em boa volta, mas caiu na curva 11 e perdeu a chance melhorar.

 

Viñales, por sua vez, apertou o passo e encostou em Márquez, chegando a 0s083 do #93.

 

Com a bandeira quadriculada tremulando em Austin, Zarco saltou para a terceira colocação, 0s886 atrás de Marc. Pedrosa caiu para quarto, à frente de Lorenzo.

 

Em sua volta final, Viñales bateu Márquez por 0s171, mas o espanhol da Honda vinha em boa volta e recuperou a posição por uma margem de 0s130. Rossi também melhorou e ficou com o terceiro posto, à frente de Pedrosa e Zarco.

 

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