Márquez lembra histórico recente e coloca corrida em Le Mans como “prova de fogo” para rival Yamaha

Marc Márquez acredita que a etapa de Le Mans será uma “prova de fogo” para a Yamaha. O piloto de Cervera tinha colocado a prova francesa ao lado de Jerez e Mugello como termômetros para performance da Honda, mas agora considera a disputa deste fim de semana será fundamental para o diagnóstico no quadro atual da YZR-M1.

 

No calendário do Mundial de Motovelocidade de forma fixa desde 2000, Le Mans tem a Honda como maior vencedora, com 13 triunfos na classe rainha. Nos últimos três anos, porém, a Yamaha se manteve invicta. No total, são dez vitórias no circuito Bugatti para o time de Iwata.

Longe do topo do pódio nas últimas 14 corridas, a Yamaha vive hoje seu maior jejum desde a sequência de 18 GPs entre as últimas duas etapas da temporada 2002 e as 16 de 2003.

 

Satisfeito com a performance atual da RC213V, Márquez considerou que Le Mans pode reforçar a boa impressão em relação ao protótipo da asa dourada, mas avaliou que o GP desta fim de semana será uma “prova de fogo” maior para a rival.

 

“Jerez foi muito bem, melhor do que eu esperava inicialmente. Aqui um pódio seria bom”, começou Márquez. “Já disse que se formos bem em Jerez, Le Mans e Mugello, é sinal de que estamos muito bem. No momento, já passamos por uma. O teste de Mugello foi muito bem. Vamos ver o que passa no fim de semana de corrida, porque a temperatura muda”, seguiu. 

 

“Le Mans é, talvez, dos três circuitos, a prova mais de fogo, entre aspas. Em nível de histórico, não é muito bom. Em nível de resultados, não é muito bom”, lembrou. “É um circuito de que eu gosto, mas é mais uma prova de fogo para a Yamaha do que para nós. Se eles não forem bem aqui, é porque estão mal. Eu acredito que eles irão bem, pois, no fim, tem uma Yamaha na segunda colocação [do Mundial] a 12 pontos”, citou, se referindo a Johann Zarco.

 

Questionado sobre qual foi o principal ponto fraco da Honda em Le Mans nos últimos anos, Márquez apontou a aceleração, um ponto onde a RCV evoluiu bastante neste ano.

 

“Aceleração. É um dos pontos onde sofríamos muito nas temporadas passadas, especialmente no início da temporada, com a eletrônica”, respondeu. “Este ano, é o ponto em que melhoramos mais. Sempre sou otimista e confio que melhoramos bastante”, concluiu.

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