Márquez não perdoa tropeços de rivais e usa evolução da Honda para abrir distância confortável na busca pelo penta

Num ano que parecia que seria bem disputado, Marc Márquez faz a diferença em uma Honda claramente melhor e ainda conta com os tropicões de Ducati e Yamaha para ganhar mais força na caçada ao pentacampeonato

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Marc Márquez já começou sua saltitante caminhada rumo ao pentacampeonato da MotoGP. Tirando proveito máximo da cristalina evolução da Honda, o #93 ainda se vale das tropicadas da concorrência para ganhar um respiro cada vez maior na classificação da MotoGP.
 
Neste domingo (20), ao cruzar a linha de chegada de Le Mans com 2s310 de vantagem para Danilo Petrucci, Márquez não só igualou o número de vitórias de Casey Stoner na classe rainha ou encerrou um jejum da Honda no circuito Bugatti, mas aproveitou os tombos de Andrea Iannone, Johann Zarco e Andrea Dovizioso, e uma performance apagada de Maverick Viñales para triplicar sua vantagem no topo da classificação, elevando para 36 pontos a diferença em relação ao segundo colocado.
Performance de Marc Márquez não é bom sinal para quem esperava título definido só em Valência (Foto: Michelin)
Passadas as cinco primeiras corridas do ano, é evidente que a RC213V ― ao menos nas mãos de Márquez ― é a melhor moto do grid e, mais do que isso, que as rivais não se ajudam. 
 
Líder da Ducati, Dovizioso não teve culpa do zero de Jerez, mas cometeu na França um erro que ele mesmo classificou como “inaceitável”. E o #4 era o cara com mais chances de parar Márquez no Condado de Maine.
 
“Antes da corrida, no warm-up, nós estivemos juntos em algumas voltas e entendemos que Dovizioso tinha algo mais ou que estávamos muito igualados e, por isso e também pela escolha de pneus, a estratégia dele talvez fosse forçar no início”, disse Márquez. “Ele estava forçando muito, mais do que o normal. Normalmente, Dovi força no início, mas aí fica lá para controlar os pneus antes de forçar de novo no final”, seguiu.
 
“Ele tentou liderar a corrida imediatamente, porque sabia que eu viria quando o pneu tivesse a temperatura correta. Eu estava de olho nele, porque ele era o cara que durante todo o fim de semana tinha um ritmo especial”, contou o #93. “Quando ele caiu, a minha abordagem mudou um pouco na corrida e fiquei mais calmo, levei mais tempo, já que vi que o pneu dianteiro era muito crítico”, reconheceu.
 
Falando à emissora BT Sports, Dovi reconheceu que precisa fazer mais se realmente quiser repetir a temporada passada e brigar com Márquez até a prova final. No ano passado, Mugello foi um despertar para Andrea, mas o #4 chegou ao traçado italiano com 54 pontos, 31 a menos que o então líder Maverick Viñales e com só quatro tentos de atraso para Marc. Agora, o piloto da Ducati tem só 46 pontos e já 49 de atraso para o tetracampeão.
 
“Isso é inaceitável para mim, pois, se quero lutar pelo campeonato contra Marc, não podemos fazer isso”, reconheceu Dovizioso. “Isso é uma coisa bem difícil para eu aceitar, porque é algo que normalmente não fiz na minha carreira. É muito ruim. Vou precisar de pelo menos um dia para superar essa situação”, frisou.
 
Companheiros de pódio nesta quinta corrida do ano, Danilo Petrucci e Andrea Dovizioso foram questionados sobre quem pode fazer frente a Márquez e não deram respostas muito animadoras.
 
“Eu acho que no ano passado, em algumas corridas, ele estava mais encrencado em comparação com Yamaha e Ducati, então a briga durou por toda a temporada. Neste ano, acho que a Honda deu um passo à frente e, com certeza, ele pode pilotar melhor a moto”, avaliou Petrucci. “Mas as outras Honda estão muito longe dele, então talvez a Honda seja melhor, mas ele pode pilotá-la melhor”, ponderou. 
 
“Neste momento, não posso dizer quem pode pará-lo. Ele tem uma vantagem de 36 pontos na quinta corrida, então, no momento, não sei quem pode batê-lo”, admitiu. “Talvez hoje Dovi estivesse com ele na briga pela vitória, mas não sei. Ele estava liderando a corrida, mas era só o início da corrida”, considerou.
 
Na visão de Rossi, a ampla vantagem no topo da tabela não é o aspecto mais preocupante da performance do piloto de Cervera.
 
“Márquez já tem uma boa vantagem, mas, para mim, o pior para os rivais dele não é a vantagem no campeonato, mas a velocidade dele na pista. Ele é o cara mais rápido na pista, então acho que vai ser muito difícil”, concluiu.
 
Para um ano que prometia duelos intensos a cada corrida, a MotoGP vai se centrando mais e mais em Márquez e sua Honda. E também pela ajuda da concorrência. Não é um bom sinal para quem estava torcendo por uma decisão só em Valência.

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