MotoGP chega à metade da temporada 2017 com campeonato dos sonhos: disputado e imprevisível

A MotoGP completou nesse domingo (2) a primeira metade da temporada 2017 com um campeonato disputado e imprevisível. Após oito etapas, Marc Márquez, Maverick Viñales, Andrea Dovizioso e Valentino Rossi estão separados por apenas dez pontos. Correndo por fora, Dani Pedrosa tem 26 pontos a menos do que o companheiro de Honda

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No ano em que a mudança de 500cc para MotoGP completa 15 anos, a classe rainha do Mundial de Motovelocidade está cheia de razões para comemorar. Neste domingo (2), a temporada 2017 chegou à metade das 18 provas do calendário com um campeonato dos sonhos: disputado e imprevisível.
 
Depois das etapas de Catar, Argentina, Austin, Espanha, França, Catalunha, Holanda e Alemanha, Marc Márquez tem a liderança da disputaconquistada em Sachsenring —, mas com apenas cinco pontos de vantagem para Maverick Viñales, que liderou a disputa de Losail até Assen. Depois de sair da Catedral no topo da tabela, Andrea Dovizioso caiu para terceiro, com apenas um ponto a menos que o #25. Valentino Rossi também perdeu uma posição e agora aparece em quarto, com dez pontos a menos que o líder.
 
Não bastasse um top-4 assim apertado, Dani Pedrosa não está nada fora da briga. Quinto na tabela, o espanhol tem apenas 26 pontos de atraso para o companheiro de Honda.
Marc Márquez assumiu a liderança da MotoGP (Foto: Michelin)
Além da disputa apertada, também é difícil fazer previsões. Até a aqui, as motos apresentaram performances variadas — especialmente a Yamaha —, com os protótipos mostrando mais ou menos facilidade para se adaptar aos pneus de acordo com cada um dos circuitos.
 
Entretanto, ver Yamaha e Honda no topo da tabela não chega a surpreender, mas chama a atenção ver a Ducati pronta para a briga. Depois de algumas etapas de maior cautela, o #4 agora fala abertamente na competitividade da casa de Bolonha. Fazia tempo que a MotoGP não via três marcas no topo da tabela.
 

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E se Márquez precisa de mais um motivo para celebrar, o histórico aparece como razão o suficiente. Desde 1998, o piloto que sai líder da Alemanha acaba como campeão, com exceção de 2015, quando Rossi levou a virada de Jorge Lorenzo na polêmica decisão da temporada.
 
E agora?
 
A proximidade entre os ponteiros promete uma segunda metade de Mundial igualmente complicada, com a consistência tendo tanta importância quanto as próprias vitórias.
 
“Sabemos que tudo está muito apertado. São cinco pilotos em 26 pontos”, disse Márquez. “Tudo começa do zero, mas estamos lá, então estou feliz. Terão alguns circuitos onde terei mais dificuldades, alguns menos, mas vamos tentar”, garantiu.
 
“O mais importante para mim é que, em todas as condições, nós estamos sempre lá e o nível nunca cai muito, então isso é o mais importante”, defendeu. “É bom ir para as férias na liderança do campeonato. São só cinco pontos, mas é melhor ter cinco pontos de vantagem do que cinco de atraso”, comentou.
 
Vice-líder de depois de um excelente início de temporada, mas também de algumas atuações irregulares, Viñales reconheceu que esperava que a briga pelo título fosse diferente.
 
“É muito mais difícil do que eu esperava”, admitiu, apontando que espera uma segunda metade de ano diferente. “É quase como começar o campeonato do zero. E devemos fazê-lo da melhor maneira, trabalhando duro durante as férias, para que a Yamaha tente melhorar a moto neste mês e em Brno possamos estar 100%”, defendeu.
Valentino Rossi, Maverick Viñales e Andrea Dovizioso também estão na briga pelo título (Foto: Michelin)
Depois de cair de líder para terceiro, Dovizioso afirmou que segue tranquilo, especialmente por entender que a Desmosedici mostrou que está pronta para a briga.
 
“Tudo que vi nesta corrida foi positivo para mim, porque estive brigando com Valentino e Maverick. Embora a colocação tenha nos feito perder posições no campeonato, as sensações não são ruins”, comentou Andrea. “É impossível fazer alguma previsão nesta temporada”, ressaltou.
 

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“Nós demonstramos em quatro pistas diferentes que podemos ser competitivos, então me sinto muito tranquilo”, declarou. “Às vezes os pneus não funcionam para uns, outras para outros. Está tudo muito aberto entre quatro ou cinco pilotos”, seguiu.
 
Agora quarto na tabela, Rossi voltou a cobrar melhoras da Yamaha, mas lembrou que a MotoGP ganhou contornos atípicos desde o ano passado.
 
“Estou contente porque ganhei e porque estou há dez pontos do líder”, disse Rossi. “Todos tivemos muitas dúvidas nesta primeira parte da temporada. A moto melhorou nas últimas etapas. Não somos os únicos que temos essa irregularidade”, ponderou.
 
Mesmo vendo que as outras fábricas também têm lá suas fraquezas, Rossi avaliou que os problemas da Yamaha foram mais visíveis.
 
“Márquez, nas vezes em que estava mal, não foi tão mal quanto nós. Ele venceu onde tinha de vencer e limitou os danos”, lembrou. “Até Montmeló no ano passado, as últimas 350 corridas tinham sido divididas entre quatro. A partir dali, não sei o que aconteceu que todo mundo começou a ganhar”, completou.
 
Na posição de azarão, Pedrosa vem comendo pelas beiradas, mas faz um campeonato consideravelmente melhor do que o do ano passado.
 
“A verdade é que fizemos uma primeira parte de temporada bastante boa, embora também tenhamos feito coisas que não foram tão boas, mas estou contente”, avaliou. “Estamos pilotando melhor do que no ano passado nesta altura e bastante bem no geral. Acho que temos de melhorar nesta segunda parte do campeonato, têm coisas que podemos aperfeiçoar, especialmente trabalhar para tentarmos ser mais estáveis com o uso dos pneus, tanto no calor quanto no frio. Este é um dos aspectos em que temos de trabalhar duro”, admitiu.
Jonas Folger foi a surpresa do GP da Alemanha (Foto: Michelin)
“É importante ganhar corridas, mas também é importante não perder. Vimos que o campeonato tem surpresas, como a de hoje, e é preciso contar com tudo”, opinou. “Hoje em dia, não fecho a porta para circuitos que são ou não favoráveis. Você pode ganhar em circuitos onde, a priori, não parece e em outros ser quinto. É preciso estar preparado para todas as situações”, fechou.
 
A surpresa da Alemanha
 
Nem Márquez, nem Pedrosa, nem Viñales e muito menos Rossi. O grande nome da etapa alemã foi Jonas Folger. Já mostrando grande desempenho na classificação, onde conquistou o quinto posto de largada, o piloto deu uma canseira no #93.
 

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No sexto giro da prova em Sachsenring, o competidor caseiro assumiu a ponta do pelotão, deixando o espanhol da Honda para trás. Ele ficou lá até a abertura da décima volta, quando errou a freada e viu o adversário reassumir a liderança.
 
Mas Folger ficou na sombra de Marc durante toda a disputa, colocando pressão no tricampeão. Apenas na reta final da corrida a Honda mostrou melhor desempenho que a moto do alemão. Ainda assim, Jonas levou um anel entregue pelo prefeito de Hohenstein-Ernstthal por ter registrado a volta mais rápida da corrida.
 
É claro que Márquez não escondeu a surpresa com o oponente improvável. 
 
“Na minha mente — e acho que todos nós —, pensava que meu companheiro de equipe seria o principal rival, o principal oponente, mas aí começamos a corrida e eu estava lá tentando controlar, tentando poupar os pneus, mas aí Jonas me passou”, falou Marc. “No início, honestamente, foi um grande surpresa. Eu pensei: ‘Ok, é mais um piloto que pode ficar entre eu e os outros’. Mas aí, depois de algumas voltas, comecei a pensar: ‘Ok, o que você está fazendo aqui?’”, relatou rindo. 
 
“Estava sempre muito próximo, nunca se afastou. Eu estava forçando um pouquinho mais, um pouquinho mais, mas ele estava simplesmente lá. Eu via no pit-board +0s1, +0s2… Aí eu percebi que ele estaria lá até o final”, continuou. “Eu reduzi um pouco, porque sabia que Dani estava muito, muito longe. Então, é, nas últimas voltas eu dei tudo, porque não era uma boa ideia chegar nas últimas duas curvas com um piloto alemão em um circuito alemão”, concluiu.
 
Já Folger estava nas nuvens. Afinal, o titular da Tech3 ficou muito próximo de conquistar sua primeira vitória na MotoGP. “A verdade é que não posso acreditar. Forcei muitíssimo e estive com Márquez. Nós tínhamos um ritmo muito bom e fiquei com ele até quatro ou cinco voltas para o fim, mas cometi um erro e tentei recuperar, mas destruí o pneu traseiro”, explicou.
 
“Ali acabou a vida do pneu e tive de me conformar com a segunda posição. Mas se tivessem me dito antes da corrida que terminaria em segundo lutando pela vitória, eu não teria acreditado. Então é um grande momento e temos de desfrutar isso. É a melhor forma de sairmos de férias”, continuou.
 
Apesar de Johann Zarco ser o estreante que tem atraído todas as atenções, o #94 faz uma temporada de estreia igualmente digna de elogios.
 
“No momento, nós estamos nos saindo muito bem, minha moto está perfeita, especialmente aqui. Esta foi, sem dúvida, a melhor corrida de toda minha vida”, exaltou.
 
Quem também não esperava ver Folger nas posições da ponta foi Pedrosa. O espanhol da moto #26 terminou em terceiro, 8s236 atrás do alemão. “Folger me surpreendeu muito. Não esperava que ele fosse tão rápido”, admitiu Dani.

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