MotoGP se reúne com grupo de investidores e acende possibilidade de trazer Mundial ao Rio de Janeiro em 2021

O Mundial de Motovelocidade pode estar com um pé no Brasil. Após um encontro entre a Dorna e a organizadora de eventos Rio Motorsports, a categoria pode voltar para o Rio de Janeiro a partir da temporada de 2021

O Mundial de Motovelocidade pode adicionar um novo país no calendário em 2021, e ele nada mais é que o Brasil. Após um encontro entre a Dorna e os representantes da Rio Motorsports, que aconteceu nesta sexta-feira (15), em Barcelona, o Rio de Janeiro pode receber uma etapa da categoria em um futuro próximo.
 
A proposta conversada para que o certame volta para as terras tupiniquins após 17 anos é que um novo autódromo seja construído na cidade. Caso homologado, ele potencialmente será incluído daqui três temporadas.
 
Após o encontro, JR Pereira, diretor de operações da Rio Motorsports, mostrou animação com a possibilidade da cidade brasileira receber o Mundial de Motovelocidade. “Nós ficaríamos muito animados em ver a MotoGP voltar ao Brasil e isso é este encontro é uma notícia fantástica para os fãs da categoria e da América do Sul”, falou.
Dorna e Rio Motorsport se reúnem para possível retorno da MotoGP ao Brasil (Foto: Divulgação/MotoGP)
“Nós temos um esporte, um paddock e um grid mundiais e adicionar outro país ao nosso calendário, ainda mais um como o Brasil, é algo que sempre queremos. Seria um prazer para a MotoGP para correr em um país e um continente conhecidos por sua paixão e incrível atmosfera”, completou.
 
Quem também se mostrou bastante favorável ao retorno da Moto ao Brasil é Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, frisando o bom acolhimento do povo do país. “As pessoas do Rio sempre receberam os eventos da MotoGP com grande animação. Estamos satisfeitos com o sério interesse da Dorna em voltar ao Brasil e sua confiança em promover a corrida em um circuito que esperamos que seja construído na cidade”, disse.
 
“O Rio de Janeiro tem a vocação de receber grandes eventos do esporte a motor, com o mesmo nível de expertise mostrado em grandes esportes e eventos culturais que acontecem na cidade”, encerrou.
 
O Mundial de Motovelocidade já passou pela cidade maravilhosa no passado. A categoria veio ao Brasil entre os anos de 1995 e 2004, sempre correndo no extinto Autódromo de Jacarepaguá. O primeiro vencedor foi Luca Cadalora, e o último sendo Makoto Tamada.

Ao GRANDE PRÊMIO, o assessor Luis Ferrari informou que o projeto do autódromo, que deve ficar em Deodoro, pretende ter investimento privado e não depender de dinheiro estatal. Além da Rio Motorsport, que apresentou sua proposta em maio, um outro grupo de investidores também tem interesse na construção do circuito, e a prefeitura tem agora 60 dias para estudar ambos os projetos.

Como parte da proposta, o grupo de investidores e executivos apresentou esse acordo com a Dorna como uma forma de frisar o interesse no projeto e uma garantia comercial, ressaltando como teria o retorno financeiro com o autódromo.

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