Na contramão de Rossi e Viñales, Zarco elogia Yamaha de 2017 e descarta surpresa: “Estava pensando menos que a imprensa”

Segundo colocado no primeiro dia de testes da MotoGP em Valência, Johann Zarco foi na contramão de Valentino Rossi e Maverick Viñales e elogiou a moto de 2017 da Yamaha. Francês da Tech3 só encontrou coisas positivas na versão atual da YZR-M1

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Johann Zarco voltou a impressionar nesta terça-feira (14). Melhor entre os novatos e entre os pilotos independentes em 2017, o piloto da Tech3 fechou o primeiro dia de testes coletivos da MotoGP em Valência com o segundo tempo, apenas 0s200 melhor que Maverick Viñales, o segundo colocado.
 
Neste primeiro dia de exercícios no circuito Ricardo Tormo, o francês cravou seu melhor tempo usando a YZR-M1 de 2017, a mesma que causou problemas e foi alvo de críticas de Valentino Rossi e Maverick Viñales, mas, ao contrário dos pilotos do time oficial, se mostrou satisfeito com a performance da moto.
 
Tão logo deixou a pista, Zarco atendeu a imprensa em Valência e negou que tenha ficado surpreso com a performance do protótipo japonês.
Johann Zarco ficou com o segundo melhor tempo usando a M1 de 2017 (Foto: Tech3)

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“Eu não estou surpreso. Tive um grande feeling com a nova moto e é isso”, disse o #5. “Nós fizemos um grande trabalho com o time, coisas simples, mas eu prefiro manter o trabalho simples para ter informações melhores e um feedback melhor”, seguiu. 
 
“Mas, não, não estou surpreso por não sentir coisas negativas. Só estou feliz com o fato de que o que eu senti me ajudou a brincar ainda mais na moto. Eu consegui ser rápido com todas as motos, mas, às vezes, gastando energia. Acho que hoje eu gastei talvez 30% menos energia e isso é muito importante para preparar a corrida”, ponderou. 
 
Ainda, Johann apontou a freada como o ponto mais forte da moto e avaliou que esta característica do protótipo lhe permite guiar de forma mais confortável.
 
“Para mim, eu tive um feeling melhor na freada. A moto era mais estável e isso me ajudou a preparar melhor a curva e também relaxar na moto. Quando tenho esse controle melhor no freio, eu aproveito muito mais na moto”, explicou. 
 
Questionado se tinha usado o chassi que passou a ser utilizado por Rossi e Viñales pela primeira vez em Silverstone, Zarco respondeu: “Eu não sei. Eu não sei. Só sei que era uma moto diferente. Eu realmente não tento saber que moto é, que moto eles estão usando. Do contrário, vai ser informação demais e aí o meu trabalho vai ficar complicado”.
 
Indagado se sua performance com a moto de 2017 podia ser um problema para a Yamaha, Johann foi claro: “Não. Não. Não. Não é um problema. Eu nunca ouvi que ter um piloto rápido em sua marca fosse um problema. Só pode significar boas informações e coisas boas”.
 
Em um ano onde a M1 foi alvo de muitas críticas, Zarco afirmou que não percebeu nada negativo na moto, mas considerou que esses pontos mais fracos podem aparecer quando usar pneus mais desgastados.
 
“Não senti nada ruim. Nós não fizemos mais de 20 voltas com um pneu, então essa vai ser a minha meta para amanhã. Forçar os pneus até 20 voltas e aí trabalhar para o último terço da corrida. Às vezes nós não temos um bom feeling com o pneu usado, mas temos de lembrar que, como foi na corrida de domingo, as últimas dez voltas são muito importantes”, frisou. “Talvez eu sinta algo negativo de 20 para 30 voltas, mas isso vamos ver amanhã. Mas acho que terei um feeling positivo, porque ainda estou trabalhando em mim mesmo e eu curti bastante. Há um ano, quando descobri a moto  da MotoGP, a moto da Yamaha, eu fiquei cansado no fim do primeiro dia. Hoje eu fui bem rápido e com energia, então só estou feliz de que estou melhorando. Eu estava lutando pela vitória o domingo e no primeiro dia de teste sou um dos pilotos top, então isso é simplesmente fantástico”, resumiu.
 
Por fim, Zarco reforçou que não considera a moto de 2017 ruim e destacou que a imprensa estava mais preocupada com sua futura M1.
 
“Não, não fiquei surpreso, porque não estava pensando demais. Eu estava pensando menos do que toda a imprensa estava pensando”, falou. “Os pilotos de fábrica tiveram problemas no fim do ano e aí, talvez, não foram capazes de resolver o problema. É por isso que eles têm comentários negativos, mas eles tiveram uma performance muito boa durante toda a temporada. Não podemos dizer que a moto é ruim quando lembramos Valentino em Aragão. Acho que ele fez uma ótima corrida e estava com a lesão da perna. Se a moto fosse realmente ruim, com a lesão ele não poderia estar na frente por quase toda a corrida”, concluiu.
 
O GRANDE PRÊMIO cobre in loco a bateria de testes coletivos em Valência com a repórter Juliana Tesser. Acompanhe aqui todo o noticiário.
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