Pavio da crise de 2015, Argentina reinstaura polêmica entre Rossi e Márquez. E também expõe brecha em regra

Ponto de partida da crise que marcou a temporada 2015 da MotoGP, a Argentina voltou a aquecer os ânimos de Marc Márquez e Valentino Rossi. E, como se isso não fosse o bastante, o início da disputa em Termas de Río Hondo ainda deixou claro uma falha no regulamento da FIM (Federação Internacional de Motociclismo)

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Era para ser um dia calmo e tranquilo em Termas de Río Hondo, mas o domingo (8) acabou virando um verdadeiro pandemônio. E ainda reacendeu a polêmica entre Marc Márquez e Valentino Rossi.
 
Antes de entrar na parte negativa da corrida, uma ressalva: Cal Crutchlow, Johann Zarco e Álex Rins ofereceram um espetáculo de qualidade para as mais de 63 mil pessoas no traçado de Santiago Del Estero e merecem todo reconhecimento por isso. O britânico fez uma excelente corrida, o #5 mais uma vez brigou pela vitória e o companheiro de Andrea Iannone colocou a Suzuki de volta ao pódio. Palmas e muitas palmas para todos!
A MotoGP teve uma largada bem atípica em Termas de Rio Hondo (Foto: Divulgação/MotoGP)
Mas, infelizmente, a performance do trio acabou ofuscada. O GP da Argentina de 2018 não será lembrado pela terceira vitória de Crutchlow na carreira e nem tampouco pela estreia de Rins no pódio da MotoGP, mas pela confusão criada na largada, pela atuação estabanada de Márquez e pelo novo desentendimento entre o #93 e Rossi.
 

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Tudo começou com a chuva. Depois de dar uma trégua nas provas de Moto3 e Moto2, que foram realizadas com pista molhada e seca, respectivamente, o tempo virou e uma fina garoa apareceu para atormentar. A direção de prova, então, determinou que seria uma corrida com pista molhada.
 
A garoa, porém, já tinha parado e o asfalto começava a secar. Pole-position em Termas de Río Hondo, Jack Miller foi o único a se arriscar e partir para o grid com pneus slicks, uma aposta que poderia ter dado ao australiano uma determinante vantagem.
 
Às vésperas da largada, porém, os pilotos começaram a entrar nos boxes em busca das motos preparadas na configuração de pista seca. O normal seria largar do pit-lane, mas era arriscado demais adotar este procedimento com 23 pilotos.
 
A direção de prova, então, optou com adiar a largada, mas isso acabou por anular a vantagem de Miller. A Pramac reagiu e, depois de uma reunião com os chefes de equipe, ficou decidido que o australiano teria quatro filas de folga. Foi uma espécie de medida emergencial, mas ficou claro que a MotoGP precisa se preparar melhor para cenários, digamos, incomuns. 
 
Mas não foi só isso. Pouco antes da largada, Márquez viu a RC213V apagar e, ao invés de levantar a mão e esperar ser removido para o pit-lane, o espanhol acabou agindo por conta própria, colocando a RC213V para funcionar no tranco e voltando na contramão para sua posição de partida. E ninguém fez nada!
 
Como se nada tivesse acontecido, a largada foi dada, e Marc logo assumiu a ponta, mas foi sancionado com um ride-through, pois, o regulamento estabelece que “os pilotos não devem pilotar suas motos na direção oposta do circuito, seja na pista ou no pit-lane, a menos que sob orientação de um comissário”.
 
Após cumprir a punição, Márquez parece ter deixado de lado a sanidade que mostrou no sábado e partiu para o ataque, lançando mão de manobras agressivas. O #93 recebeu uma segunda punição, agora por conta de uma disputa com Aleix Espargaró, mas seguiu sem problemas sua escalada.
 
Mas, restando já poucas voltas para o fim da disputa, Márquez atacou Rossi de forma exagerada e forçou o #46 para fora da pista. Sem espaço, Valentino foi para a grama molhada e não teve como evitar a queda.

Ao fim da prova, Márquez foi aos boxes da Yamaha acompanhado por Emilio Alzamora, seu agente, e Alberto Puig, o chefe da Honda, para se desculpar, mas acabou impedido de entrar por Alessio Salucci, amigo do #46.

 

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Falando à imprensa, Valentino atacou e acusou o #93 de ter “acabado com o esporte”. No entender do italiano, algumas das manobras do piloto de Cervera são propositais. Rossi reconheceu que incidentes como os que Marc se envolveu neste fim de semana são normais, mas, quando colocados todos juntos, causam estranheza.
 
 
Ao longo de todo o fim de semana, Márquez exibiu um ritmo forte em Termas de Río Hondo e entrou na corrida como claro favorito. Mas ele não soube manter a cabeça fria e usar seu bom ritmo para escalar o pelotão. Marc jogou duro e de forma desnecessária. 
 
Parafraseando o aposentado Casey Stoner, hoje, obviamente, a ambição superou o talento de Márquez.

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