Prévia: em circuito dominado pela Honda, dupla da Yamaha busca reação no Mundial

Invicto em Sachsenring desde 2012, Marc Márquez chega à pista de Oberlungwitz tentando encerrar a primeira metade da temporada com uma vantagem confortável. Perdendo terreno, dupla da Yamaha tenta reação, mas Jorge Lorenzo e Valentino Rossi sabem que o traçado saxão não é dos melhores para a YZR-M1

A temporada 2016 da MotoGP chega à metade neste fim de semana, com Marc Márquez surpreendendo na liderança do Mundial. Em um ano que todas as previsões apontavam para um confronto direto entre Jorge Lorenzo e Valentino Rossi, a dupla da Yamaha não vem conseguindo aproveitar ao máximo a força da YZR-M1, mas o #93 apresentou uma versão nova capaz de contornar as fraquezas da RC213V.
 
Depois de um fim de semana para lá de ruim em Assen, a dupla da casa de Iwata chega em Sachsenring precisando de uma reação, mas os números não estão exatamente ao lado da fábrica dos diapasões.
Marc Márquez apresentou uma versão ainda mais letal em 2016 (Foto: Gareth Harfoed/Gold & Goose/GEPA Pictures)

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Desde o início da era dos motores quatro tempos, a Honda é a marca mais bem sucedida no traçado da Saxônia, onde acumula um total de dez vitórias, incluindo nos últimos seis anos. A Yamaha venceu três vezes em Oberlungwitz, mas o último triunfo veio em 2009, com Rossi.
 
Nos últimos três anos, Márquez dominou o circuito localizado a cerca de 27 km de Chemnitz, faturando pole, volta mais rápida e vitória. Antes disso, o #93 subiu ao topo do pódio alemão em 2010 — nas 125cc — e em 2011 e 2012 — na Moto2.
 

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Assim como Márquez, Dani Pedrosa também tem um histórico para lá de positivo em Sachsenring. São seis vitórias do #26: duas nas 250cc e quatro na MotoGP. 
 
Sachsenring é, aliás, o único circuito do atual calendário onde a Honda venceu nas últimas seis temporadas.
 
Apesar do histórico, o ano da Honda é marcado por dificuldades, especialmente do lado de Pedrosa e dos pilotos satélites da marca da asa dourada. Embora Márquez também se queixe da aceleração da RC213V, o espanhol de Cervera segue encontrando um jeitinho de superar as dificuldades de sua moto, o que ao tem sido uma constante para os demais. O GP da Holanda, por exemplo, marcou a primeira dobradinha da marca nipônica desde a passagem pela Alemanha no ano passado.
 
Do lado da Yamaha, a força da YZR-M1 já foi demonstrada, mas os números na tabela indicam que as coisas não estão tão simples do lado do time azul.
 
Segundo colocado no Mundial, Lorenzo tem 24 pontos de atraso para Márquez e não possui o melhor dos retrospectos em Oberlungwitz. Sachsenring é um dos quatro circuitos do atual calendário — junto com Austin, Termas de Río Hondo e, por razões óbvias, Red Bull Ring — onde o #99 jamais venceu.
 
Não que o histórico de Jorge seja horroroso na Alemanha, afinal, o piloto de Palma de Maiorca soma cinco pódios por lá, sendo quatro segundos lugares entre 2009 e 2012. Entretanto, a atual situação da tabela pede um pouco mais.
Valentino Rossi e Jorge Lorenzo buscam reação em Sachsenring (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Rossi, por sua vez, tem uma condição um pouco mais difícil. Embora seja considerado por Márquez um piloto mais forte que Lorenzo, o #46 acumula três abandonos em 2016 — dois por queda e um por queda — e soma 42 pontos de atraso para o líder da classificação. 
 
Ao contrário de Jorge, porém, o italiano de Tavullia tem cinco vitórias em Sachsenring: nas 250cc em 1999, na MotoGP em 2002 com a Honda e com a Yamaha em 2005, 2006 e 2009. O triufo de dez anos atrás, aliás, é o que se destaca, já que Rossi largou em 11º na ocasião.
 

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Apesar de os três abandonos não facilitarem a vida do #46 na luta pelo décimo título da carreira, existe um precedente. Em 1998, Mick Doohan colocou seu nome na Torre dos Campeões mesmo tendo três zeros no placar.
 
Mas a classe rainha não é feita só de Honda e Yamaha. A Ducati segue perseguindo o topo do pódio, mas os números na tabela não fazem jus à Desmosedici. Andrea Iannone e Andrea Dovizioso vivem um ano para lá de irregular, o que tem prejudicado bastante a fábrica de Borgo Panigale, que venceu uma única vez em Sachsenring — em 2008, com Casey Stoner.
 
Mas o layout da pista alemã é uma preocupação a mais para os pilotos, que entendem que as longas curvas da Saxônia não favorecem a GP16. 
 
Se precisam de um incentivo, Scott Redding conseguiu em Assen o 99º pódio da fábrica de Bolonha na classe rainha do Mundial de Motovelocidade, o que significa que alguém pode entrar para a história como o dono do pódio cem da Ducati.
 
Do lado da Suzuki, Maverick Viñales está encostando em Dani Pedrosa na classificação e tem apenas sete pontos a menos que o quarto colocado na tabela. 
 
No ano passado, o futuro piloto da Yamaha travou um belo duelo com Aleix Espargaró pelo décimo, mas a GSX-RR de 2016 é capaz de feitos maiores.
Maverick Viñales está perto de Dani Pedrosa na classificação (Foto: Suzuki)
A Aprilia, por sua vez, encara o GP da Alemanha como um teste, já que o layout cobra pouco do motor, mas exige muito dos técnicos e pilotos, especialmente em termos de setup.
 
Assim, a fábrica de Noale leva para Sachsenring um novo braço oscilante, mais leve que o anterior e com um padrão de rigidez diferente. Além disso, a RS-GP também terá alguns novos componentes de motor.
 
Como o traçado alemão é caracterizado pelo número desigual de curvas para a esquerda e para a direita, a Michelin vai estrear neste fim de semana o pneu dianteiro assimétrico, que conta com uma borracha mais mole no lado direito para que os pilotos consigam aquecer os compostos mais rápido nas poucas curvas para a direita.
 

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Por fim, o clima instável também é uma marca de Sachsenring. A previsão indica tempo seco no sábado, dia da classificação, mas a chance de chuva na sexta e no domingo é de 60%. No horário da corrida da MotoGP, entretanto, esse número cai para 15%. 
 
Moto2
 
A Moto2 vive um bom ano. Com a disputa mais apertada das três classes, a divisão intermediária segue imprevisível, com Johann Zarco, Álex Rins e Sam Lowes disputando o título ponto a ponto. 
 
Nas últimas três corridas, foi o campeão vigente quem se destacou. Zarco reduziu um atraso de 31 pontos e assumiu a liderança do Mundial com duas vitórias e um segundo posto. 
Álex Rins e Johann Zarco estão empatados na classificação (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Empatado em 126 pontos com Zarco, Rins também faz um bom ano. O espanhol não tem se saído muito bem na classificação, mas, de um jeito ou de outro, sempre encontra uma maneira de brigar pelo pódio.
 
Terceiro na classificação, Lowes tem apenas cinco pontos a menos que o líder. O britânico vem de um teste recente com a Aprilia, que vai defender na MotoGP no próximo ano, mas sabe que precisa focar na Moto2 se quiser fazer frente a Zarco e Rins.
 
Moto3
 
Embora seja a categoria dos fins de prova mais imprevisíveis, a divisão menor é a que tem o campeonato mais encaminhado. Brad Binder tem 48 pontos de vantagem para Jorge Navarro e chega ao GP da Alemanha focado em se recuperar de um fim de semana ruim vivido em Assen, quando ficou fora do pódio pela primeira vez em 2016.
 
Rival na briga pelo título, Navarro vai para Sachsenring em busca do aval médico para competir. O espanhol sofreu uma fratura na perna esquerda em um acidente de treino e ficou de fora do GP da Holanda. Com a recuperação mais avançada, o #9 vai tentar correr na Saxônia, mas, se não conseguir, praticamente se despede do sonho do título, já que Romano Fenati vem apenas dez pontos atrás. 
Brad Binder tem uma boa folga na classificação do Mundial (Foto: Red Bull KTM Ajo)
Mas a briga pode não se restringir só a KTM e Honda. A Mahindra venceu pela primeira vez no Mundial em Assen e sempre foi muito bem tratada em Oberlungwitz.
 
Andrea Migno e Fabio Di Giannantonio também tem mostrado evolução, assim como Nicolò Bulega, que costuma aparecer para brigar na ponta.
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