Proposta milionária seduz, e Lorenzo deixa Yamaha após nove temporadas para encarar novo desafio na Ducati

Jorge Lorenzo não resistiu à proposta tentadora da Ducati e aceitou deixar a Yamaha para defender a fábrica de Borgo Panigale a partir de 2017. Espanhol aceitou contrato de dois anos

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Depois de nove temporadas vestindo as cores de Iwata, Jorge Lorenzo terá um novo endereço profissional a partir de 2017. O tricampeão da MotoGP se deixou seduzir por uma proposta milionária e vai trocar a Yamaha por um novo desafio com a Ducati.

 

O anúncio da contratação de Lorenzo foi feito nesta segunda-feira (18) pela fábrica de Bolonha, que fechou um contrato de dois anos com o piloto de Palma de Maiorca. A confirmação da mudança veio minutos depois de a Yamaha confirmar a saída do tricampeão da MotoGP.
 
Jorge manifestou inúmeras vezes o desejo de encerrar sua carreira no Mundial de Motovelocidade com a marca dos três diapasões, mas acabou atraído por uma graúda proposta financeira da fábrica rival. De acordo com a imprensa espanhola, a Ducati ofereceu € 12 milhões por temporada (cerca de R$ 48,7 milhões), contra € 9 milhões (por volta de R$ 36,6 milhões) da Yamaha, que já tinha assegurado que não entraria em leilão.
Jorge Lorenzo vai guiar pela Ducati a partir de 2017 (Foto: Yamaha)
ANÁLISE

Mudança de Lorenzo para Ducati abre janela de oportunidades no grid da MotoGP
Antes do início do Mundial, Lorenzo afirmou que queria definir seu futuro antes mesmo do GP do Catar, primeira parada do calendário, mas essa afirmação foi justamente o primeiro indício de uma ruptura com Iwata. Assim como fez com Valentino Rossi — que aceitou prontamente —, a Yamaha ofereceu a renovação do contrato do espanhol antes da etapa de Losail, mas o piloto pediu um tempo para pensar.

 
Antes do anúncio da Ducati, Albert Valera, empresário de Lorenzo, indicou em entrevista ao diário espanhol ‘AS’ que os feitos de Rossi também pesariam na decisão do #99.
 

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“A questão é entender 100% qual desafio, para os próximos anos, vai manter sua motivação em nível máximo e, a partir daí, tomar uma decisão ou outra. Jorge é um vencedor e quer seguir ganhando campeonatos”, afirmou Valera. “Não sabemos quando isso vai acontecer. Saberemos quando Jorge tiver certeza de onde pode fazer história e seguir ganhando”, continuou.
 
“Ele pode fazer história ganhando cinco mundiais com a Yamaha, que seria um a mais do que tem Valentino, ou ganhando com a Ducati, o que ele não fez”, justificou. “Ele tem de ponderar se quer tentar o desafio de vencer com a Ducati ou de alcançar cinco títulos com a Yamaha."
 
Rossi guiou pela Ducati em 2011 e 2012 e viveu um verdadeiro calvário em Borgo Panigale. Nas 35 provas que disputou com a Desmosedici, o italiano conquistou apenas três pódios — um terceiro lugar na França em seu ano de estreia, e dois segundos em Le Mans e Misano no ano seguinte.
 
A Desmosedici de Rossi, no entanto, era bastante diferente da atual. Na época, a Ducati Corse era gerida por Filippo Preziosi, um engenheiro que nunca abriu mão de suas convicções mesmo com todas as opiniões contrárias.
 

Preziosi foi considerado culpado pelo fracasso do projeto com Rossi — que, segundo consta, recebeu € 15 milhões por temporada para vestir o uniforme vermelho —, removido do comando da divisão de corridas e, logo depois, pediu demissão. Bernhard Gobmeier foi o primeiro a assumir a posição, mas seus resultados discretos acabaram promovendo a chegada de Gigi Dall’Igna.

 
Vindo da Aprilia, Dall’Igna fez a Ducati renascer e voltar à briga constante pelo pódio. Entretanto, o jejum de vitórias segue desde 2010, ainda na era Casey Stoner. O australiano, aliás, está diretamente envolvido com o desenvolvimento da Desmosedici, já que é piloto de testes da marca pela qual conquistou seu primeiro título.
 
O interesse da Ducati em Lorenzo, por sinal, já é bastante antigo. Em 2014, o time de Bolonha tentou contratar espanhol, mas a competitividade da YZR-M1 garantiu a permanência do piloto.
Ducati ainda não definiu companheiro do espanhol (Foto: Yamaha)
Embora a M1 siga sendo uma boa moto, o clima na Yamaha não é dos mais amigáveis. Depois de um reinicio tranquilo, a relação de Lorenzo e Rossi azedou mais uma vez após a disputa de título do ano passado. Jorge se queixa do compartilhamento de dados no time nipônico, algo que a marca dos diapasões não pretende mudar.
 
Após Lorenzo reagir à permanência de Rossi na Yamaha com um “ele não tinha outras opções”, o italiano atacou, dizendo que Jorge não tinha “colhões” para guiar a Desmosedici.
 

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Alguém conseguiu acalmar os ânimos dos dois, que evitaram o assunto em Austin, com Valentino se limitando a dizer que a mudança do companheiro de equipe para a Ducati era uma decisão “corajosa”.
 
Com a confirmação de Lorenzo, resta agora uma vaga na Ducati. Inicialmente, a expectativa era que Andrea Iannone ficasse com o posto, mas o italiano não completou cinco das últimas sete corridas e a lambança da Argentina, quando derrubou Andrea Dovizioso a metros de um pódio duplo, também pode pesar contra.
 
Dovizioso, por outro lado, foi vítima da concorrência nas últimas duas etapas, já que depois de ser derrubado pelo companheiro de equipe, foi levado ao chão por Dani Pedrosa em Austin. Ainda assim, o #04 caiu sempre em posição de pódio, o que atesta a seu favor.
 
Do lado da Yamaha, Maverick Viñales é o mais cotado para assumir a vaga e, durante o fim de semana do GP das Américas, Davide Brivio, chefe da Suzuki, já falou como se o espanhol fosse um piloto perdido para o time.
 
Caso Maverick decida ficar na Suzuki para tentar repetir Kevin Schwantz e ganhar o título pela marca, a imprensa internacional coloca Dani Pedrosa e Iannone como candidatos à M1.
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