Raiz X Nutella: tetra, Márquez mostra que é melhor em versão original e tem título engrandecido por força de Dovizioso

Marc Márquez provou mais uma vez que está no topo de sua performance. Neste domingo, o piloto uniu seu lado Nutella com seu lado raiz para cruzar a linha de chegada de Valência na terceira colocação e coroar mais uma temporada regular e incrível. Ainda, a força que Andrea Dovizioso mostrou ao longo do ano só provou que o espanhol é o melhor do que a MotoGP pode ter

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Marc Márquez não poderia ter sido mais Marc Márquez na decisão da temporada 2017 da MotoGP. Neste domingo (12), o piloto uniu sua parte cerebral com sua parte fera e, terminando na terceira colocação em Valência, conquistou seu tetracampeonato na classe rainha do Mundial de Motovelocidade.
 

E se o título de 2016 veio por conta de uma postura mais madura e racional do espanhol, que calculava os erros e não arriscava tanto na pista, neste ano vimos seu lado “raiz” dando as caras novamente. Inclusive, o atual campeonato entra para a carreira do #93 como o com maior número de quedas: foram 27 tombos em 18 etapas.
 
Mas Marc nunca considerou seu jeito “tudo ou nada” como um grande obstáculo para suas conquistas. Reconheceu, sim, que é algo que precisa melhorar e vai trabalhar para o ano que vem, mas provou também que ser fiel ao seu estilo de pilotagem é o que valeu para trazer o novo triunfo para casa.
Marc Márquez é o tetracampeão mais jovem da história da MotoGP (Foto: Divulgação/MotoGP)
Em Valência um abandono era sua principal possibilidade de ficar sem a taça de 2017. O #93 foi ao chão no treino livre e também na classificação. Durante a corrida, nos giros finais da disputa, escorregou e quase caiu, mas de maneira brilhante se salvou do pior. Era apenas Márquez sendo Márquez.
 
“Na escorregada eu tentei frear mais tarde, me coloquei em um momento crítico. Agora estamos sorrindo, mas foi um erro de minha parte. Na curva 1 perdi a concentração na hora de virar, perdi o controle, mas o que importa é: estilo Márquez até o final”, contou.
 
Até mesmo seu companheiro Dani Pedrosa, que venceu a corrida, ficou impressionado com o desempenho do espanhol em controlar a moto para não cair. “Com sete, seis voltas para o fim, ele tentou ir para a vitória e então ele escorregou. Ver a escorregada de Márquez foi incrível de trás, você vê a linha preta, você vê o guidão, o vê conduzindo e salvando e vê que ele não ia cair”.
 
Mas se no último ano Marc conquistou o caneco com três etapas de antecedência, neste ano encontrou um adversário a altura para brigar pelo título: Andrea Dovizioso.
 
Após anos na Ducati, a insistência do #04 mostrou ter valido a pena. Dominando a Desmosedici e mostrando que a moto tinha grande confiabilidade, o italiano bateu de frente com Márquez, crescendo quando devia, aparecendo nos momentos certos e se mostrando uma ameaça real ao espanhol.
Marc Márquez (Foto: Michelin)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

O #93 reconheceu o tamanho que Andrea teve em 2017, elogiando o adversário e também amigo. “Fiquei chateado que Dovizioso não terminou a corrida. Foi um adversário incrível, muito respeito por ele. Aprendi muitas coisas com Andrea, especialmente coisas mentais. Como Dovi mostrou neste ano, você não pode esquecer de ninguém”, comentou.
 

Em uma temporada tão competitiva e disputada, Márquez admitiu que chegou a sofrer com o estresse e a pressão de bons resultados. A consequência? A perda de cabelo, tratada por um médico. A grande corrida para a recuperação aconteceu após as férias de verão.
 
“Nas férias de verão haviam cinco pilotos separados por 28 pontos, era hora de atacar. Dovi estava muito veloz, muito constante. Nós terminamos todas as corridas no pódio, exceto Silverstone, valia tudo. Alemanha e Brno foram grandes momentos. Um foi logo antes das férias e o outro foi logo após. Eu dou para mim uma nota 10 para a segunda parte da temporada”.
 
Mas isso só mostra como o título do titular da Honda foi mais do que merecida, chegando a impressionar os demais pilotos do grid. Um deles foi Jorge Lorenzo, que não poupou elogios ao compatriota.
 
“Márquez é um fenômeno, ele foi o melhor outra vez. Estava faminto, agressivo, rápido e tem ambição”, comentou.
 
Dovizioso também aproveitou para exaltar a boa temporada que teve brigando pelo título, e reconheceu que cometeu um erro na corrida, no momento de sua queda. “Fomos capazes de recuperar a situação e estou muito contente pelo trabalho feito neste ano. Lutamos até o final, mas não tínhamos nada mais. Na corrida pressionei demais e cometi um erro. Estou contente, não saio mal”.
 
Mesmo com o abandono, o italiano foi recebido com muita festa e palmas em seu box ao final da disputa. O piloto, por fim, aproveitou para parabenizar seu adversário. “Eu só posso felicita-lo, ele fez a diferença”.
 
GERAÇÃO PRIVILEGIADA

F1 TEM ÓTIMA CLASSE EM 2017. E É BOM DEMAIS VÊ-LA EM AÇÃO

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.