Rossi vê pneus condicionando corridas da MotoGP e critica escolha da Michelin para GP da Catalunha

Valentino Rossi não está satisfeito com os compostos fornecidos pela Michelin. Para o italiano, os pneus não dão condições iguais para os pilotos

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Valentino Rossi acredita que as corridas da MotoGP estão condicionadas pela Michelin, fabricante de pneus da categoria. O multicampeão declarou que as opções são limitadas e não satisfazem no desempenho em pista.
 
“As ultimas corridas foram condicionadas pela escolha de pneus da Michelin”, afirmou Rossi. “Nós temos de correr com a opção traseira mais macia, porque a média não tem aderência”, explicou.
 
“Eu já tinha dito depois do teste que a Michelin tinha de trazer um pneu distinto, mas, politicamente, não somos suficientemente fortes. A Michelin errou com a escolha”, apontou. 
 
Questionado se os pneus afetavam só a Yamaha, Rossi respondeu: “Não acho que os problemas sejam só da Yamaha. Todos sofremos, uns mais e outros menos”.
 
Durante a coletiva de imprensa desta quinta-feira (14), em Montmeló, os jornalistas repetiram o questionamento para Jorge Lorenzo, Marc Márquez e Andrea Dovizioso que, de forma mais discreta, concordaram que existem dificuldades, mas entendem a escolha da Michelin.
 
“Não existem pneus realmente macios. Nós precisávamos de um pouco mais de aderência em algumas áreas da pista, mas você também pode ser rápido com o médio, e com o duro é bem similar ao médio", indicou Lorenzo. "Mas, para mim, está ok, porque a moto está funcionando realmente bem agora. A única coisa que eu melhoraria é o dianteiro. Para mim, ele ainda não tem tanta aderência. Na minha opinião, este seria o próximo passo para a Michelin melhorar para os próximos anos”, sugeriu o dono da pole em Montmeló.
Valentino Rossi não está contente com a escolha de pneus (Foto: Divulgação/MotoGP)
Márquez se mostrou mais concentrado em seus resultados e no que pode tirar justamente dos pneus na pista catalã, sua corrida em "casa". 
 
“Claro, é muito difícil ter uma opção ideal para todas as motos e pilotos e deixar todo mundo 100% feliz. Eu, por exemplo, tive dificuldades em Mugello, tive muita dificuldade com a alocação de pneus, mas aqui é uma alocação diferente e é difícil sentir a diferença, mas está funcionando. Podemos terminar a corrida de uma boa maneira. É difícil, mas eu entendo a Michelin, é difícil trazer uma boa alocação de pneus com um novo asfalto. Nós testamos aqui, mas é isso que temos e precisamos dar um jeito”, completou.
 
Dovizioso também foi compreensivo e acredita que o recapeamento da pista influenciou nos resultados diferentes utilizados pela Michelin para definir os compostos.
 
“Sim, eu entendo que é muito difícil para a Michelin. Este asfalto, não sei se é o asfalto, é bem estranho, porque a aderência existe, já que a velocidade está lá, mas a forma como você tem de controlar a derrapada é estranha, é difícil. E todos os três pneus, macios, médios e duros, têm a mesma característica. Mas este pneu é muito similar ao de outras pistas, então não acho que seja possível fazer algo completamente diferente depois do teste”, comentou, se referindo a um exercício realizado na pista de Montmeló no mês passado.
 
Para o chefe da Michelin, Piero Taramasso,as escolhas foram pensadas especialmente para a pista e se adequam às condições do circuito espanhol. 
 
“O recente teste que tivemos lá – que contou com quase todo o campo de MotoGP – mudou o plano que tínhamos feito no início da temporada e nos deu uma direção clara. Isso nos permitiu tomar a decisão de quais pneus precisamos trazer para lidar com a nova superfície e layout. Foi um teste muito positivo e os pilotos deram um bom feedback, o que nos permitiu escolher os compostos específicos que são idealmente combinados com o novo asfalto”, apontou em um comunicado da Michelin. 
Além da preocupação com a performance dos pneus, Rossi indicou que o clima e a própria corrida da Moto2 podem dificultar as coisas para os pilotos da classe rainha. Os pneus da divisão intermediária são fornecidos pela Dunlop.
 
“Não temos opção. O macio é muito macio, o médio é muito é muito duro, para mim e para todos. Nós fizemos um teste antes de vir para o GP e eu já disse o que acontecia, mas, por qualquer que seja o motivo, foi isso que trouxeram”, recordou. “Tudo isso fará com que vejamos uma corrida muito estratégica e com situações estranhas”, previu.
 
“Com a pista fria, é mais fácil pilotar, mas, quando a temperatura do asfalto sobe até os 50°C, custa muito mais”, reforçou. “Eu pediria algumas nuvens amanhã na hora da corrida. E temos de somar a isso o fato de que, quando faz calor, como aqui, a corrida da Moto2 deixa a pista mais escorregadia”, concluiu.
 

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