Yamaha respira com pole de Rossi, e Mugello oferece oportunidade para rivais minarem vantagem de Márquez

Em um ano de muitas dificuldades para a Yamaha, Valentino Rossi deu um respiro à equipe nipônica com sua primeira pole-position desde 2016. Além da melhor apresentação da YZR-M1, performance de Marc Márquez é mais um indicativo de que Mugello pode abalar a classificação do Mundial

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Os organizadores do GP da Itália não poderiam ter sonhado com um sábado melhor. Pela 65ª vez no Mundial de Motovelocidade ― e a primeira desde 2016 ―, a posição de honra no grid da classe rainha ficou com o local Valentino Rossi, que não deu bola para a concorrência e foi impecável vestindo seu novo casco tricolor.
 
Depois de mostrar um bom ritmo ao longo de todo o fim de semana, o titular da Yamaha apareceu já nos minutos finais do Q2 para cravar a volta recorde de 1min46s208 e assegurar o posto de honra na grelha da Toscana, 0s035 à frente de Jorge Lorenzo, o segundo colocado. Completando o bom dia da Yamaha, Maverick Viñales fecha o top-3.
 
A caminho de Mugello, Rossi contou que tinha perdido seu otimismo para o GP da Itália depois de um teste realizado recentemente na pista de propriedade da Ferrari, mas, pouco a pouco, o #46 conseguiu se colocar entre os ponteiros. 
Valentino Rossi comemora pole com equipe (Foto: Michelin)
Após um primeiro dia de sinais positivos em Mugello, Rossi deu um passo neste sábado e consolidou a evolução nesta tarde, quando ignorou os favoritos à pole e colocou a YZR-M1 no topo da tabela. Mesmo assim, o #46 não prevê vida fácil em sua corrida de casa. 
 
“Amanhã a corrida será muito difícil. Espero que seja para todos, mas certamente será para nós. Vamos sofrer muito com ambos os pneus”, disse Rossi. “Quando colocamos um pneu macio, a moto é muito difícil de pilotar. De manhã é ruim, mas de tarde é pior. Perde muita aderência”, relatou.
 
“Não será uma escolha clara, depende do estilo de cada piloto: alguns com médios, outros com macios. O importante é largar bem e estar na frente. Largando da pole deve ser mais fácil”, ponderou.
 
A surpresa, porém, não ficou só na conta de Rossi. Lorenzo também esteve próximo da posição de honra, mas sai do treino deste sábado como a melhor Ducati no grid.
 
“Estou contente. Teria sido impressionante ter a primeira pole com a Ducati, mas o importante é estar na primeira fila. Quando saímos bem, podemos ter um ritmo constante. Espero fazer uma boa largada amanhã”, comentou. “Essa modificação no tanque me ajuda bastante a ter um ritmo mais constante e a poupar energia. Me encontro bem com a moto e posso demonstrar essa velocidade que me faltava nas corridas anteriores”, avisou.
 
Depois de sair de Le Mans bastante contrariado com a performance da Yamaha, Maverick Viñales celebrou a volta à primeira fila, mas também previu uma corrida complicada. 
 
“Largaremos para a corrida para dar o máximo, mas não sei o que pode acontecer. Às vezes passo de primeiro para 11º e não entendo o motivo”, comentou. “Esta manhã foi bastante ruim, mas trabalhamos muito. No quarto treino demos um grande passo, especialmente no ritmo. Eu me sinto bem na moto, a equipe está trabalhando cada dia melhor”, exaltou.
 
Forte ao longo de todo o fim de semana, Andrea Iannone não ficou muito satisfeito com o quarto posto no grid de Mugello, mas nem por isso se deixou abater.
 
“Ver meu tempo ideal e não estar na primeira fila me irrita. Não consegui fazer a volta perfeita. Errei na primeira curva com os dois pneus. De qualquer forma, largamos em quarto e trabalhamos bem durante todo o fim de semana”, comentou. “Amanhã não vai ser fácil gerir os pneus. Nós não estamos mal, mas a corrida é uma coisa a parte. A temperatura será um fator importante e, quanto menor, melhor para nós. De qualquer forma, sei que tenho um bom ritmo e quero administrar”, avisou.
 
“Tenho de entender o quanto vou sofrer em termos de velocidade. Perco cerca de 11 km/h em relação ao mais rápido”, relatou.
Marc Márquez vai largar só em sexto em Mugello (Foto: Divulgação/MotoGP)
Líder do Mundial, Márquez foi apenas sexto colocado e previu uma corrida de grupo. Ciente de que não está em sua melhor forma, o #93 falou em usar a cabeça na prova italiana.
 
“Estou em uma situação similar ao Catar”, comparou. “Estou sofrendo um pouquinho mais, mas estou no mesmo nível que os outros, o que é o mais importante. No Q2 não reflete a nossa posição real, porque, em termos de ritmo, estou bastante melhor. Aqui existe um condicionador importante, que é o pneu dianteiro. Temos umas opções um pouquinho especiais, muito moles, por isso que de manhã vou rápido e de tarde me custa mais. Isso é mais difícil de controlar, mas tampouco é uma desculpa, porque estamos controlando bastante bem”, seguiu.
 
“Acho que será uma corrida de grupo”, opinou. “Quem tem um pouco mais é Iannone, com um ritmo superior a todos. Teremos de saber gerir isso e os 36 pontos de vantagem que temos. Valentino será um dos rivais, porque está na Itália, já tirou algo mais hoje e conhece o circuito de olhos fechados. Temos de aprender com ele. O segundo rival está entre Dovi, Viñales e Iannone. Não será um dia para loucuras”, concluiu.
 

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