Acusado de agressão, Kurt Busch diz em audiência que ex-namorada é "assassina internacional"

Acusações em varas de família não são das coisas mais incomuns, mas a feita pelo piloto Kurt Busch, durante pedido de restrição judicial feito por sua ex-namorada, Patricia Driscoll, foi um tanto quanto diferente. Segundo o piloto, Driscoll, uma ativista em prol das Forças Armadas, é uma assassina profissional e treinada

O caso de agressão de Kurt Busch a sua ex-namorada, Patricia Driscoll, chegou ao Tribunal de Família do Condado de Kent, em Delaware, com um pedido de restrição judicial feito por Driscoll para que o ex-namorado não possa se aproximar dela. O piloto foi à audiência nesta terça (14) e se defendeu das acusações de uma forma inegavelmente diferente: afirmando que Driscoll, uma mulher de 37 anos, é uma assassina treinada internacional.
 
Veterano de 15 anos da Nascar, Busch contou histórias perturbadoras sobre os tempos em que namorava Patricia – a relação havia terminado uma semana antes do desentendimento no motorhome do piloto que deu origem ao caso, em Dover, no final de setembro. 
 
Uma das histórias contadas na vara de família foi sobre uma ocasião em que o casal estava junto na cidade-natal da mulher, El Paso, no Texas, e Driscoll saiu de casa vestindo camuflagem e botas, mas voltou com um casaco militar sobre uma camisola manchada de espirros de sangue.
Acabou o amor. Segundo Driscoll, Busch é agressor; segundo Busch, Driscoll é assassina (Foto: Getty Images)
Além dessa e outras histórias que o piloto contou, se destacam uma em que Busch garante que Patricia mostrava fotos de pessoas mortas para ele e teria chegado a afirmar certa vez que as personagens do filme "A Hora Mais Escura" – baseado numa história real que retrata a perseguição de uma obstinada agente do Serviço Secreto dos Estados Unidos ao terrorista Osama bin Laden – foram baseados nela e em algumas outras pessoas. 
 
A protagonista do filme nunca teve sua identidade revelada, apesar dos pedidos da atriz que a retratou, Jessica Chastain, de conversar com ela em segredo antes da produção.
 
"Todo mundo do lado de fora pode me dizer que eu estou maluco, mas vivi isso de dentro e vi em primeira-mão", disse Busch em resposta a uma pergunta de seu advogado.
 
Também presente na audiência, Driscoll não negou as acusações enquanto estava sob juramento. Mas, em seguida, negou firmemente as fantásticas declarações do ex-namorado, afirmando que as histórias contadas pelo piloto são baseadas num roteiro que ela vem escrevendo há oito anos.
A atriz Jessica Chastain, na estreia de "A Hora Mais Escura", após interpretar a história real de… Patricia Driscoll? (Foto: Getty Images)
"Nem o advogado dele acredita nisso. Acho interessante que algumas das acusações estranhas vem de um roteiro cinematográfico fictício em que eu tenho trabalhado por oito anos", falou Patricia.
 
"Essas afirmações sobre eu ser uma assassina treinada e contratada são rídiculas e sem base, apenas uma forma de destruir minha credibilidade", continuou.
 
Driscoll é escritora, ativista e empresária ligada às Forças Armadas norte-americanas. Ela é presidente da Fundação das Forças Armadas, uma organização que provém ajuda financeira e atividades morais, educacionais e de carreira para militares feridos em serviço. Além disso, é fundadora da Fundação Herói Infinito, que auxilia mental e fisicamente combatentes que voltam às suas casas após guerras. Além disso, ela já publicou três livros, um deles infantil, e é diretora-geral de uma empresa de sistemas de segurança.
 
A investigação sobre a acusação de agressão do piloto sobre a ex-namorada ainda está correndo, com Busch dizendo que tudo ocorreu acidentalmente enquanto tentava tirar Driscoll de seu motorhome durante um fim de semana de prova da Nascar em Dover. Patricia, por sua vez, afirma que o piloto bateu com a cabeça dela contra a parede além de sufocá-la. O caso está nas mãos do Ministério Público de Delaware.
NADA DE CONSERVADORISMO 
Diretor de competições da Pirelli, Paul Hembery entende que as estratégias de pneus nesta temporada podem se mostrar muito mais agressivas do que em 2014. A fabricante italiana não está fazendo nenhuma mudança drástica em seus compostos, apenas o pneu traseiro foi aperfeiçoado, especialmente no que diz respeito à distribuição da temperatura, que será maior agora. A ideia é melhorar o desempenho em corrida e tornar a borracha mais consistente.
 
Além disso, o composto supermacio também sofreu pequenas alterações para aumentar a "escala de trabalho", na tentativa de aumentar a possibilidade de outras táticas. Por isso, Hembery crê que 2015 será uma "evolução e não mais uma revolução" no que diz respeito à performance dos compostos.

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UM ANO MAIS
Bicampeão da MotoGP e longe da categoria desde 2012, quando anunciou a precoce aposentadoria, Casey Storner renovou seu vínculo com a Honda para continuar o trabalho de desenvolvimento das motos da marca japonesa no Mundial em 2015.
 
Como piloto de testes, o australiano vai realizar ainda mais dois treinos com a fabricante nesta temporada. A primeira bateria de treinos vai acontecer em Sepang, na Malásia, entre os dias 29 e 31 de janeiro, enquanto a segunda sessão está marcada para o decorrer do campeonato, mas sem data estabelecida ainda.

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EXPECTATIVA SEMPRE ALTA
Perto de estrear na F1, Felipe Nasr admitiu que a expectativa já é bastante elevada para a primeira temporada no Mundial, especialmente por ser um piloto brasileiro. O brasiliense de 22 anos justifica a cobrança devido ao histórico vitorioso do país na principal categoria do automobilismo mundial, que teve dois tricampeões, Ayrton Senna e Nelson Piquet, além de Emerson Fittipaldi, que obteve dois títulos no início dos anos 70. Nasr também citou o sucesso do ex-colega da Williams, Felipe Massa, que chegou a disputa a taça com Lewis Hamilton em 2008.
 
Depois de terminar a GP2 em terceiro no ano passado e atuar como reserva na equipe de Grove, Nasr assinou contrato com a Sauber e já reconhece que o fato de apenas estar na F1 não significa sucesso garantido.

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