Zanardi ganha prova no Contrarrelógio no ciclismo de estrada e conquista primeiro ouro nas Paraolimpíadas do Rio

Alex Zanardi venceu a prova desta quarta-feira no Contrarrelógio masculino H5, uma das três provas do ciclismo de estrada em que vai participar nas Paraolímpiadas do Rio. Com o tempo de 28mins36s81, acabou sendo 2s74 mais rápido que o australiano Stuart Tripp

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Nos tempos em que acelerava alguns dos carros de corrida mais velozes do mundo, Alessandro Zanardi teve glórias, mas nenhuma delas foi vencer no Rio de Janeiro. Mas na véspera do aniversário de 15 anos do acidente que lhe custou as duas pernas e que deu ao outrora piloto Zanardi os contornos de lenda do esporte – e da vida -, Alessandro voltou a competir no Rio, nesta quarta-feira (14). Agora para sair com uma medalha de ouro.

 
De volta à Cidade Maravilhosa para tentar manter sua brilhante história nas provas de ciclismo de estrada nas Paralimpíadas, Zanardi dominou a classe H5 e terminou a prova contrarrelógio 2s74 mais rápido que o segundo colocado, o australiano Stuart Tripp. 
A medalha de ouro é a terceira da coleção de Zanardi, que tem também uma prata e ainda compete mais duas vezes no Rio de Janeiro. Se nunca comemorou uma vitória no Autódromo de Jacarepaguá – apesar de ter feito ali sua primeira pole-position na Indy -, Zanardi teve a linda Praia do Pontal como plano de fundo de mais uma de suas conquistas.
 
Vale lembrar que, se em Londres Zanardi foi dono das competições da classe H4, no Rio ele compete na H5. Há uma diferença fundamental entre as duas: na H4, compete-se deitado; enquanto na H5 a competição é feita sobre os joelhos.
Lenda viva: Alex Zanardi brilha no Rio e fatura o ouro nos Jogos Paraolímpicos (Foto: Twitter)
"Eu ainda me sinto uma criança e quero seguir em frente. Dedico este ouro a Gianmarco Tamberi, que teria seguramente vencido esta medalha. Eu mando a ele um beijo de encorajamento, nas próximas Olimpíadas torceremos por ele", disse Alex.

De passagem discreta pela F1, por Lotus e Jordan, o italiano fez história mesmo na Indy, quando se destacou como um dos maiores da história recente do automobilismo norte-americano ao conquistar o bicampeonato pela equipe Ganassi, em 1997 e 1998. No ano seguinte, Alex voltou à F1, para correr pela Williams, mas a equipe de Woking já vivia fase decadente, e o italiano não foi bem-sucedido.

 
Seu retorno à Cart foi especulado durante toda a temporada de 2000, mas foi sacramentado um ano depois, correndo pela equipe do seu amigo dos tempos de Ganassi, Morris Nunn. Até que, na etapa alemã da temporada, disputada no circuito oval de Lausitzring, Zanardi sofreu o acidente que mudou para sempre sua vida. Após fazer um pit-stop, o então líder da prova perdeu o controle do seu Reynard Honda na saída do pit-lane, rodou e foi acertado em cheio pelo carro de Alex Tagliani. A impacto da batida foi fortíssimo, e Alessandro perdeu as duas pernas.
O choro da lenda (Foto: Reprodução/Twitter)

Mas Zanardi jamais esmoreceu, jamais desanimou. Um ano depois, voltou à mesma Lausitzring e completou as 13 voltas que faltavam para completar a corrida de 2001, com um modelo adaptado. O piloto seguiu sua carreira no automobilismo, correndo no WTCC (Mundial de Carros de Turismo), pela BMW, inclusive vencendo corridas. Mas pouco a pouco, o foco do italiano mudava para as competições paraolímpicas e viu nas maratonas um novo desafio a ser suplantado.

 
Foi em 2007 que Zanardi participou pela primeira vez da Maratona de Nova York, quando terminou em quarto na competição das bicicletas de mão. Era só o começo da sua jornada vitoriosa no esporte paraolímpico. Em 2011, Alex venceu as maratonas de Nova York e também de Veneza, além de assegurar a classificação para os Jogos de Londres, seu grande objetivo, e de garantir a medalha de prata no Mundial. Neste ano, Zanardi venceu também a Maratona de Roma, chegando assim à Inglaterra na condição de favorito nas três provas em que foi inscrito: corrida contrarrelógio, a prova de estrada e também o revezamento. 
 
Em Londres, foram dois ouros e uma prata.
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