Baptista reconhece dificuldade inicial na Porsche Cup, mas ressalta felicidade com jornada dupla em 2018: “Amo fazer isso”

Bruno Baptista tem cumprido uma jornada dupla em 2018. De volta ao Brasil, o piloto tem competido na Porsche Carrera Cup e na Stock Car. Apesar de reconhecer uma dificuldade inicial de adaptação na Porsche e uma rotina cansativa, ressaltou estar feliz com sua situação, pois "ama fazer isso"

Bruno Baptista tem enfrentado uma verdadeira maratona em 2018. Após passar um período correndo na Europa, o piloto voltou para o Brasil e agora está em uma jornada dupla disputando os campeonatos da Porsche Carrera Cup e da Stock Car.

Hoje, o competidor está sob o guarda-chuva da Hero em ambos os certames nacionais. Ao falar um pouco sobre a adaptação aos carros de turismo, reconheceu que o carro da Porsche foi um pouco mais difícil de pegar a mão, mas que tem se acostumado cada vez mais. “[Na Porsche a] Experiência tem sido um pouquinho complicada”, explicou com exclusividade ao GRANDE PRÊMIO.

“Para uma pessoa que sai do fórmula, como eu estava até o ano passado na Europa, é um pouco mais difícil. A forma de guiar do fórmula e do turismo é totalmente diferente. A Stock Car é um pouco mais próxima do fórmula, pois o carro é um pouco mais duro, o freio é um pouco mais duro. Na Porsche estou com um pouco mais de dificuldade, mas aos poucos vamos nos acostumando”, falou.

Bruno Baptista (Foto: Reprodução)

“Na minha primeira vez que eu pilotei na Stock Car senti um pouco de diferença. O Nonô me ajudou a fazer essa entrada no turismo e você precisa mudar a chave do seu cérebro. De uma maneira você pilota o fórmula e de outra você pilota o turismo. Um cara que sai do fórmula e vai para o turismo precisa virar a chavezinha”, completou.

Com participação em duas categorias, seu calendário está cheio. Em maio chegou a correr três semanas consecutivas. O piloto reclama? De forma alguma. “É um pouco cansativo, mas é o que gosto de fazer, eu gosto de pilotar, estou sendo profissional. Eu amo fazer isso, então não posso reclamar”, frisou.

Baptista tem uma larga jornada no automobilismo, inclusive com passagem pela GP3. No entanto, quando estava na Europa, o piloto afirmou que amadureceu o suficiente para perceber que a F1 não era o que procurava, mas sim viver do esporte a motor. “Quando eu estava na GP3, meu foco era chegar na F1 como qualquer piloto brasileiro jovem quer chegar”, disse.

“Passei três temporadas e meia na Europa e em um momento a minha cabeça foi amadurecendo. Eu queria ser um piloto profissional. Para mim, não bastava apenas a F1, já comecei a pensar em protótipo, Le Mans, Stock Car, Estados Unidos. Abri minha cabeça e a oportunidade de entrar na Hero foi muito boa”.

Por fim, Bruno admitiu que vai estar sempre aberto para novas oportunidades em sua carreira. “Para te falar a verdade, sempre estarei aberto para as outras categorias. Quanto mais categorias andar, mais vou aprender. Estou totalmente aberto para ir para os EUA, para voltar para a Europa”, encerrou.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.