Barros credita boa fase na Porsche GT3 Cup a “vontade de andar” e comenta aventuras do off-road

Sylvio de Barros tem apresentado temporada quase perfeita na Porsche GT3 Cup. Presente no pódio em sete de oito corridas até o momento, é o líder absoluto da classificação. No entanto, a carreira do piloto não se resume apenas aos circuitos, já que tem longa experiência nas provas off-road

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Sylvio de Barros não pode reclamar da temporada que tem desenhado na Porsche GT3 Cup 4.0. Líder absoluto na classificação com uma vantagem de mais de 20 pontos para o segundo colocado, ainda marcou presença no pódio em sete das oito corridas disputadas em 2018. 
 

Depois de ficar um tempo apenas em competições off-road, como o piloto mesmo contou, a saudade do asfalto bateu no coração e ele decidiu retomar as pistas na categoria monomarca. Perguntado pelo GRANDE PRÊMIO a que ele deve a ótima campanha que vem apresentando neste ano, não teve dúvidas na resposta. “Vontade de andar”, brincou.
 
“Eu estava um ano fora da Porsche, tinha feito só as corridas longas em 2017 e estava correndo só off-road. Acabei fazendo o Dakar, tirei um tempo das pistas. Mas na minha última corrida de endurance acabei ficando com vontade de voltar para o asfalto. Esse carro novo da Porsche veio com um ótimo freio”, seguiu.
 
“Essa minha adaptação ao carro é essa evolução do freio, o carro é muito mais forte, dá mais coice, lembra um pouco de comportamento de carros de estrada. Agora está tudo igual, só com o lastro estou sofrendo um pouco, já teve corrida que não fui tão bem. Mas espero conseguir ir um pouco melhor”, completou.
Sylvio de Barros (Foto: Divulgação)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Sylvio ainda aproveitou para tecer elogios a categoria de Denis Pires. “Eu acho que o conteúdo da Porsche é incrível. Estamos falando do máximo de performance que podemos ter no automobilismo. É a lenda em volta da marca e do que ela representa”, falou.
 

Mas não é apenas na Porsche que Barros desenhou sua história no automobilismo. O piloto coleciona participações no Rali dos Sertões, onde chegou a correr sete vezes de moto e outras de carro, e também alinhou duas vezes no grid do Dakar, tradicional prova off-road. O competidor explicou a diferença entre os carros para se correr nas pistas e o para se correr nas provas em estradas de terra, por exemplo.
 
“O carro off-road a gente sempre tem que andar muito aquém do limite, você não sabe o que vai encontrar pela frente. O navegador estuda o trajeto uma noite antes, mas não se sabe o que vai encontrar no caminho. Então a gente brinca que no meio da curva decide se a marcha vai para cima ou para baixo. É muito de reflexo”, explicou.
 
“Na Porsche é no limite o tempo todo. No rali são corridas mais longas, precisa ter muita resistência, cuidado para não desidratar, é um outro tipo. Aqui é limite o tempo todo, o coach faz diferença, a gente conhece a pista”, completou.
Sylvio de Barros e Rafael Capoani (Foto: Marcelo Maragni/Vipcomm)
Por fim, Sylvio comentou um pouco sobre como é participar de provas tão exigentes e imprevisíveis. “O lado do Dakar e dos Sertões é que tem o lado da aventura. São dez dias que passamos pelo sertão do Brasil, no caso dos Sertões. Conhecemos lugares incríveis, conheci o Jalapão por causa da prova, interior de Goiás, Mato Grosso, é um outro espírito”, disse.
 
“A gente tem esse ritual de sair, andar no trecho cronometrado, chega no final do dia e aí é uma cidade nova, à noite discute o dia seguinte. Essa aventura é diferente do dia a dia da Porsche. Dakar é isso multiplicado por cinco vezes”, encerrou.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.