Diretor-esportivo, Coma faz avaliação positiva da edição 2016 do Rali Dakar, mas reconhece “contexto difícil”

Diretor-esportivo da ASO, empresa que promove e organiza o Rali Dakar, Marc Coma fez uma avaliação positiva da prova, mas lembrou que a edição 2016 teve um “contexto difícil”

Pentacampeão do Rali Dakar na disputa entre as motos, Marc Coma assumiu o papel de diretor-esportivo da prova na edição 2016, mas não teve facilidades ao longo do caminho. Embora tenha sua amada KTM manter o domínio na disputa em duas rodas, a maior prova off-road do planeta foi marcada por inúmeros problemas, que vão desde intempérie climáticas até acidentes que vitimaram espectadores.
 
Em sua primeira participação no posto de diretor-esportivo, Coma reconheceu que o Dakar teve um contexto difícil, a começar pelas mudanças no traçado resultantes da saída de Chile e Peru do roteiro.
Diretor-esportivo do Dakar, Marc Coma fez uma avaliação positiva da edição 2016 (Foto: Getty Images)
“Foi um Dakar em um contexto difícil. Tiveram muitas adversidades e tivemos que tomar decisões difíceis para garantir a integridade dos participantes”, disse Coma em entrevista ao site da Red Bull. “O traçado final não foi o que nós desenhamos no início e creio que, dentro das dificuldades, foi o melhor que pudemos fazer”, avaliou.
 
“O certo é que, sem a experiência da ASO, eu nunca teria conseguido confeccionar um novo traçado em tão pouco tempo”, reconheceu.
 
De acordo com o espanhol, os organizadores da prova esperavam ter dificuldades com o fenômeno ‘El Niño’ no início da disputa, mas o calar que forçou a redução de algumas especiais na reta final do rali foi um imprevisto.
 
“Nós sabíamos que durante a primeira semana teríamos problemas com o ‘El Niño’ e nos preparamos para isso. No entanto, o calor que fez durante a semana seguinte foi um contratempo que tivemos que solucionar durante o caminho”, indicou. “Ainda assim, uma vez na Bolívia, nós acreditávamos que seria um rali mais duro, mais aconteceu tudo ao contrário”, continuou.
 
“O que está claro é que nós tivemos que fazer frente às piores ameaças e não tivemos outra opção que não conviver com estas dificuldades”, minimizou.
 
Além dos entreveros climáticos, a edição 2016 do Rali Dakar também ficou marcada por um acidente no prólogo, quando a chinesa Guo Meiling perdeu o controle do Mini que conduzia e atropelou espectadores. Por conta do acidente, os organizadores da prova querem revisar os requisitos para disputar a prova.
 
“O acidente está nas mãos das autoridades argentinas, já que aconteceu em circunstâncias muito raras”, falou Coma. “A pilota perdeu totalmente o controle de seu veículo em uma reta que não apresentava nenhuma dificuldade e varreu duas barreiras de segurança. Está claro que nunca é o suficiente quando se fala de segurança, mas sempre estamos trabalhando nesse sentido, porque é um ponto mais do que sensível”, reconheceu.
 
Apesar das dificuldades, o Dakar deste ano não vai ficar na história apenas por problemas, mas também pela qualidade esportiva, com Toby Price aparecendo para ocupar o posto deixado vago por Coma e Cyril Despres, a boa performance dos carros da Peugeot, a nova conquista de Stéphane Peterhansel, o fim do domínio da Kamaz e a atuação dos irmãos Patronelli.

“Do lado esportivo, podemos fazer uma boa análise. Para começar, um piloto privado, como Stefan Svitko, acabou no pódio na categoria das motos, uma coisa muito positiva para a corrida”, comentou. “Três fabricantes de carros ocuparam as três primeiras posições: Peugeot, Mini e Toyota. Os irmãos argentinos Marcos e Alejandro Patronelli avivaram a chama deste esporte em seu país e, nos caminhões, Gerard De Rooy abriu um novo horizonte depois de anos de domínio da Kamaz”, listou.

 
Ao ser questionado se sentiu falta de competir, Marc foi claro: “É uma etapa que já acabou. Mudei completamente o chip e tive pouco tempo para pensar em outra coisa”.
 
“O certo é que vivi minha própria carreira e, apesar de ter sido uma experiência complicada pela grande quantidade de coisas que desconhecia, foi uma grande experiência e minha avaliação final é positiva”, garantiu.
 
Por fim, Marc falou dos planos para 2017. De acordo com a agência espanhola de notícias Efe, a ASO planeja expandir seus horizontes na América do Sul, incluindo países como Uruguai, Paraguai e Brasil no roteiro.
 
“Atualmente, estamos em negociações. Na América do Sul tem um montão de lugares para descobrirmos e o Rali Dakar deve visitá-los para seguir sendo uma prova sem precedentes”, defendeu. “Quando tivermos as permissões necessárias, começaremos a desenhar um percurso que aproveitará todos os recursos que nos brinde a terra pisarmos. Queremos fazer a melhor edição da América do Sul”, encerrou.
 

(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));

Ferrari no estilo do filme 'Rush' em 2016? Pois pode acontecerhttp://grandepremio.uol.com.br/f1/noticias/ferrari-estuda-adotar-pintura-retro-e-ter-faixa-branca-nos-carros-de-vettel-e-raikkonen-em-2016

Publicado por Grande Prêmio em Quarta, 27 de janeiro de 2016

VEJA NA ÍNTEGRA A EDIÇÃO #14 DO PADDOCK GP

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “8352893793”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 250;

fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias do GP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.