Pentacampeão, Coma se aposenta e assume como diretor-esportivo do Dakar: “Chance de retribuir o que o rali me deu”

Pentacampeão do Rali Dakar, Marc Coma foi anunciado nesta quinta-feira (2) como novo diretor-esportivo da prova. Espanhol avaliou que é uma oportunidade de retribuir tudo que ganhou com o rali

Uma era chega ao fim no Rali Dakar. Nesta quinta-feira (2), a organização da prova anunciou que Marc Coma deixa as competições para se tornar diretor-esportivo do maior rali do mundo.
 
Pentacampeão entre as motos, Coma terminou a edição 2015 flertando com uma mudança para os carros, mas, ainda no início de fevereiro, anunciou que seguiria com a KTM para defender o título no Dakar do próximo ano e também no Mundial de Rali Cross-Coutry.
Marc Coma deixa a competição para trabalhar na organização do Dakar (Foto: AP)
A aposentadoria de Coma após 12 participações no Dakar chega como surpresa, mas é fruto de um convite de Etienne Lavigne, diretor da ASO, a empresa que organiza o rali. O trabalho de Marc na organização da prova começa já neste mês, com o reconhecimento dos trechos de 2016.
 
 O piloto, que chegou ao Dakar em 2002, aos 25 anos, reconheceu que sua reação inicial ao convite de Lavigne foi de surpresa, mas depois percebeu que era hora de começar a retribuir tudo que conquistou no rali.
 
“Minha primeira reação foi: ‘uau’. Fiquei em choque!”, contou. “Vencer o Dakar cinco vezes já era um sonho para mim, mas agora eu percebo o quão sortudo eu sou: ser parte da equipe de organização, com este nível de responsabilidade, é uma oportunidade de devolver ao rali tudo que o Dakar me deu”, declarou.
 
“Ainda me sinto um pouco como competidor, mas desde que comecei a trabalhar, fiquei com a sensação de que vou olhar para a corrida de ângulos diferentes. Sei que é o momento certo para mim”, assegurou. “Minha meta é colocar toda a minha energia em garantir que o Dakar siga sendo o maior rali do mundo e a minha filosofia é dar prioridade ao senso de aventura”, completou.
 
Diretor da ASO, Lavigne afirmou que Coma foi uma escolha óbvia e destacou que gosta das características pessoas do pentacampeão.
 
“Foi a primeira opção que veio a minha mente, porque nós dois compartilhamos a mesma paixão pelo Dakar”, justificou. “Sei que quando ele se compromete com alguma coisa, é sempre por completo”, seguiu.
 
“Eu gosto do perfeccionismo e da calma dele. Além disso, nós temos os mesmos valores”, frisou Lavigne. “Ele conhece todas as restrições do evento e é um líder genuíno. Para co-dirigir este evento, onde o excepcional é um fato do dia a dia, isto é o mínimo que precisamos”, concluiu.
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