Campeão da Seletiva, Rimbano completa teste com F-Renault na Espanha e diz: "Tem sido a melhor experiência da vida"

Pietro Rimbano, Matheus Leist e Mauro Auricchio passaram dois dias em Jerez de la Frontera, na Espanha, treinando com a equipe Koiranen, e conheceram uma realidade bem diferente daquela do automobilismo brasileiro. Atividade foi prêmio pelo resultado da Seletiva de Kart Petrobras

Encerraram-se com dois dias de testes de F-Renault as ações da Seletiva de Kart Petrobras no continente europeu. Na terça e na quarta-feira desta semana, os pilotos premiados pela organização do torneio andaram com um carro preparado pela equipe Koiranen GP no circuito de Jerez de la Frontera.

Campeão da edição de 2014 da Seletiva, Pietro Rimbano vai guardar bem a oportunidade: foi seu primeiro teste com um carro de fórmula.

O piloto de 16 anos ficou impressionado com a potência do bólido. “Gostei bastante de pilotar um fórmula, e o que me chamou mais a atenção foi a freada, que é muito difícil. Nunca poderia imaginar que meu primeiro teste em um carro de fórmula seria numa das melhores equipes da Europa, em uma pista que já recebeu GPs de F1”, disse.

Rimbano completou brincando: “Tem sido a melhor experiência da minha vida, mas acho que estou ficando mal acostumado”.

Pilotos recebem instruções no box da equipe Koiranen em Jerez (Foto: Fabio Oliveira)

Matheus Leist e Mauro Auricchio, que também embarcaram para a Europa com a organização da Seletiva, já haviam andado com carros de fórmula antes. E encontraram, na Espanha, uma realidade diferente.

“A pista é extraordinária, tem curvas de alta, de baixa, áreas de escape, tudo bem diferente da maioria dos circuitos do Brasil. A equipe é totalmente profissional, sem contar o carro que não apresenta problemas. No Brasil, quando você dá 10, 20 voltas, o carro já tem alguma coisa”, disse Leist. “Foram dois dias que valeram por uma temporada inteira no Brasil.”

“É bem diferente testar aqui e no Brasil, principalmente com relação à durabilidade do carro. Andamos o dia inteiro e a cada parada eles revisavam o motor, os freios. O carro não quebra. É outro mundo, completamente diferente do Brasil”, comentou. Admitiu, também, que “mudou a cabeça” sobre a noção que tinha do automobilismo europeu: “Vi que é preciso treinar muito para chegar no nível dos pilotos daqui.”

Na viagem para a Europa, os pilotos já haviam visitado a sede da equipe Williams de F1 e testado por um dia em um simulador de F1 em Padova, na Itália.

O programa de orientação da Seletiva de Kart Petrobras ainda inclui media-training  e um trabalho de preparação física e psicológica com o especialista Nuno Cobra Jr.

Pilotos fazem reconhecimento da pista em Jerez (Foto: Fabio Oliveira)

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