Barrichello lamenta largada prematura na corrida 1 em Curitiba, mas diz que “saldo é positivo” na briga pelo título

Rubens Barrichello saiu na pole na primeira corrida do final de semana da Stock Car em Curitiba, mas se sentiu prejudicado pela largada dada rapidamente pela direção de prova, caiu para 24° e foi obrigado a fazer corrida de recuperação. Ainda saiu do final de semana com 15 pontos na classificação e viu saldo positivo após um começo tumultuado

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Rubens Barrichello teve um final e semana 'curioso', cheio de reviravoltas, em Curitiba, na segunda etapa da temporada 2018 da Stock Car. 

No sábado (7), fez a pole. No domingo (8), logo na largada da corrida 1 despencou da primeira para a 24ª posição. Fez prova de recuperação e ainda saiu com o 13° lugar. Na corrida 2, quase foi ao pódio, com a quarta colocação. Altos e baixos, mas nada que tire Rubinho da parte de cima da classificação (é o atual terceiro, atrás apenas de Daniel serra e Lucas di Grassi) nem que mude seu humor.

Aparentando tranquilidade para com tudo pelo que passou durante a etapa paranaense, Barrichello conversou com o GRANDE PRÊMIO sobre seu domingo – em cena curiosa e até rara aos fãs: o piloto passeava de moto pelo paddock no momento da entrevista.

A largada em Curitiba viu Barrichello perder muitas posições (Foto: Duda Bairros/Vicar)

Segundo o campeão de 2014, o fator prejudicial a sua corrida foi a autorização da largada, dada de forma prematura pela direção de prova, em sua opinião. "O dia foi, na verdade, estragado pela largada. Peço desculpas até aos meus companheiros de fila, porque eu devo ter danificado a corrida deles toda. Mas o Brasil é o inesperado", disse.

"Eu estava consciente de que eu tinha que entrar muito lento, para ter uma largada suave, em que eu não tivesse 'sanfona', para que os acidentes no final da reta fossem diminuídos. Pensando nisso acabei… Nunca podia esperar que o diretor de prova desse uma largada tão cedo e eu acho que isso é efeito sanfona", explicou.

Segundo Barrichello, ao perceber que o diretor estava autorizando a largada mais cedo do que o esperado na reta, ele mudou sua tática na corrida 2: "Saí da curva zero já com o pé embaixo, porque todo mundo sabia: ‘o cara vai largar antes’. Então a gente chega 40 km/h mais rápidos lá no final da reta. Na (Stock) Light foi igualzinho, largando cedo, porque o diretor de prova agora vai largar cedo. Só que o efeito é inesperado, você tem que ter um método…", reclamou.

Rubens Barrichello no pit-lane em Curitiba (Foto: Rodrigo Guimarães/MF2)

Ele ainda pediu cuidado da CBA com o ocorrido: "‘Puta, o Rubinho dormiu’. Dormi porque eu não larguei. Mas acho que, nessa posição, a CBA tem que ter um pouco mais de carinho com a situação como um todo. E na próxima vez preciso estar preparado para largar um pouco mais cedo. Meu carro estava ótimo. Só que, na largada, já quebrou meu difusor, e na segunda corrida vai batendo muito", completou.

Barrichello ainda comentou o que tudo que aconteceu em Curitiba significa para o restante da temporada. "Eu acho que meu saldo é positivo ainda pelo fato de ter feito 15 pontos em um final de semana em que passei a primeira volta em 23°. Eu estou feliz de estar vivo, chateado com a situação de ter sido pego no pé errado."

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