Camilo se despede de “maravilhosa RCM” e se vê pronto e maduro para novo ciclo com Mattheis na Stock Car

Ao GRANDE PRÊMIO, Thiago Camilo falou com emoção sobre os cinco anos em que esteve na equipe chefiada por André Bragantini. O piloto, que está de malas prontas para se transferir para o time de Andreas Mattheis em 2017, recordou a volta por cima na carreira, as vitórias na Corrida do Milhão e também o sentimento de tristeza vivenciado quando viu o título escapar por pouco. Mas, acima de tudo, Camilo expressou a gratidão à família Bragantini e à RCM, que ficarão guardados sempre em seu coração

Thiago Camilo vai estar em nova casa em 2017. Aprendiz do mestre Mauro Vogel, o paulista de 32 anos se transformou em um dos pilotos mais vitoriosos da Stock Car, mesmo que ainda não tenha sido campeão, durante seu ciclo de cinco anos como piloto da RCM, equipe de propriedade de Rosinei Campos, o ‘Meinha’, e chefiada por André Bragantini. Neste período iniciado em 2011, foram nada menos do que 12 vitórias, sendo três somente na Corrida do Milhão, cinco poles e o vice-campeonato de 2013 — faltou muito pouco — como as maiores conquistas nesta trajetória. Um período vencedor.
 
Mas como todo ciclo tem início, meio e fim, Camilo está de malas prontas para um novo desafio. Um enorme desafio. A partir do ano que vem, o segundo piloto com mais vitórias dentre os pilotos em atividade, com 20 conquistas — o primeiro é Cacá Bueno —, vai defender justamente a equipe da qual hoje faz parte Cacá. Thiago vai correr pela equipe chefiada por Andreas Mattheis, assim como seu atual companheiro de equipe, Galid Osman. A aliança sua patrocinadora, a Ipiranga, continua firme e forte, mas agora vai ter sequência em Petrópolis, na sede do time que hoje é patrocinado pela Red Bull.
 
Ao GRANDE PRÊMIO, Camilo falou com muita emoção sobre os cinco anos em que trabalhou ao lado de André Bragantini, o chefe da RCM, e seu filho, André Bragantini Jr. Lembrou da reconciliação com seu ex-colega nos tempos de Vogel e que se tornou seu engenheiro de pista. Thiago não se esquece, também, das grandes conquistas e também das decepções vividas neste tempo. Acima de tudo, o paulista expressa o sentimento de dever cumprido depois de chegar à RCM questionado por si próprio.

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Thiago Camilo terá novos horizontes na Stock Car a partir de 2017 (Foto: Duda Bairros/Vicar)
“Até escrevi sobre isso nas redes sociais. É um sentimento dividido porque, em 2010, tive um ano muito difícil, talvez o mais difícil da minha carreira”, lembrou Camilo, que chegou até a comparar com a atual fase vivida, cheia de azares, mas aquela temporada teve um quê de diferente. 
 
“Esse ano, também, os resultados ainda não apareceram, mas não é por falta de competitividade. A gente está sempre largando na frente, e as coisas acabam não encaixando. Em Cascavel a gente estava vencendo, e tivemos outras provas em que a gente liderou e teve problemas. Mas em 2010, com o Mauro [Vogel], eu não tive rendimento. Foi um ano profissionalmente muito ruim, que eu não conseguia boas posições de largada e terminava as corridas mais para trás”, disse.
 
“Então, acho que aquele ano, independentemente de ter terminado fazendo a pole aqui em Curitiba… Acabei tendo problema na corrida e não completei, mas terminei o ano fazendo a pole, sendo rápido, competitivo. Naquele ano eu me questionei muito como piloto. Não deixei de acreditar no meu potencial, mas me questionei muito. E aí, veio a possibilidade de correr com a RCM, e eles me acolheram desde o primeiro momento como um membro da família”, recordou Thiago, que viu na chegada à equipe de ‘Meinha’ e Bragantini uma nova chance para recomeçar.
 
“Sempre fui muito respeitado aqui dentro, tratado muito bem, e eu sentia isso deles. Não tanto num primeiro momento, mas, com o passar do tempo, foi se formando um carinho muito grande, um respeito muito grande entre uns e outros e, de verdade, a gente fez disso aqui um ambiente muito familiar”, contou.
 
Camilo relembrou passagens marcantes pela RCM. Fica o gosto amargo de não ter conquistado o título, mas o orgulho enorme por ter feito um bom trabalho, à altura dos grandes campeões da Stock Car.
 
“Naquele mesmo 2011, se você recapitular o campeonato, que ainda tinha o sistema de playoff, até à oitava etapa eu estava 50 pontos à frente do segundo colocado, tinha vencido duas corridas, inclusive a do Milhão, e em Salvador eu ganhei minha terceira corrida pela equipe naquele ano. Então, 2011 foi muito bom. Infelizmente, por ser um sistema de playoff, tivemos problemas nas duas corridas seguintes, e isso acabou nos prejudicando na luta pelo título… Mas foi um trabalho muito bem feito, com dedicação, força de vontade. Por muitas vezes, eles mostraram a mim que o que vale é não desistir, não jogar a toalha”, explicou.
 
 
“Foi um briga ali, a ferro e fogo, com o Ricardinho, o Serrinha e o Cacá. Aquela última corrida foi a mais ganha na minha vida, infelizmente, e ela também valia o campeonato. Uma corrida que estava toda sob controle, tínhamos até uma situação melhor de pneus… lembro que até sofri algumas críticas depois de ter acontecido o que aconteceu, que eu não deveria ter forçado o carro e tal. Mas ali era uma situação que não tinha o porquê de não querer vencer aquela corrida: a prova valia R$ 1 milhão, eu seria campeão vencendo a prova, tinha uma situação melhor que a dos meus adversários, então não fazia sentido eu recuar e chegar em terceiro, por exemplo, se eu podia ganhar a corrida. Uma vitória na Stock Car é extremamente importante, significante, impactante, ainda mais daquela maneira, conquistando o campeonato e a Corrida do Milhão junto. Mas, restando duas voltas para o fim, sabe-se lá porquê, tive um problema mecânico no câmbio e terminei como vice-campeão”, recordou o piloto.
Com a RCM, Thiago Camilo comemorou em 2015 sua terceira vitória do piloto na Corrida do Milhão (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
Fica, para Camilo, a gratidão por todos esses anos vividos pela equipe, além de uma série de aprendizados desde 2011. “Diante de tudo isso o que eu falei, só posso agradecer por todos esses anos de trabalho com essa equipe maravilhosa, que eu não tenho nada a questionar. Desde o André Bragantini, um cara super especial, e conversamos na sexta-feira… corri com o Andrezinho (André Bragantini Jr.) em 2004 com o Mauro. E a gente, durante o ano, meio que acabou se afastando e tendo alguns desentendimentos na condição de companheiros de equipe, e acabou ficando meio que um clima ruim. E essa equipe serviu até para isso, para nos reaproximar nesse ano de 2011, e hoje o Andrezinho é o engenheiro do meu carro.”
 
“Ele ainda não trabalhava com isso, eu pedi para que ele trabalhasse comigo porque eu o achava extremamente importante para a equipe ele junto a mim naquele momento, então a gente foi crescendo junto tecnicamente. O que eu tenho para dizer é que nós brigamos com os melhores de igual para igual nesses anos todos mesmo tendo as dificuldades que a gente teve de trabalhar na estrutura do ‘Meinha’. Foram anos difíceis, sobretudo os últimos anos, em que algumas coisas atrapalharam nosso desempenho, alguns desentendimentos, mas saio de cabeça erguida, agradeço também ao ‘Meinha’ pelo trabalho, ao Marcel, filho dele, pela honestidade e por todos esses anos em que estivemos juntos”, acrescentou.
 
A partir de 2017, Camilo terá pela frente um grande desafio que se traduz pelo tamanho da responsabilidade de correr por outra grande equipe do automobilismo brasileiro. 
 
“Ter passado pelo Mauro, que foi o cara que me ensinou tecnicamente tudo o que eu sei hoje junto com o André; tive a sorte de ter pessoas competentes ao meu lado ao longo de toda a minha carreira: o Mauro, depois o André, juntamente com o ‘Meinha’, que é o dono da equipe, e também o Andrezinho. Pude evoluir muito nesses anos tecnicamente, e agora chego ao Andreas num momento em que estou preparado, mais maduro, sabendo administrar melhor algumas situações, tendo passado por momentos difíceis que me fizeram ser mais forte em algumas circunstâncias. E espero fazer um bom trabalho junto a ele. É uma responsabilidade grande, um cara super renomado, uma equipe super renomada, com muitas conquistas dentro da categoria, mas confio muito no meu trabalho e, junto com ele, vamos trabalhar juntos ano que vem”, finalizou o segundo maior vencedor em atividade na Stock Car.
 

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