Futuro companheiro de “mentor” Campos, Casagrande comemora formação de “equipe mais caseira” na C2 em 2016

A temporada 2016 da Stock Car ainda está bem longe de começar, mas a dança das cadeiras dos pilotos no grid de largada já está intensa. Uma das mudanças mais comentadas do momento é na C2, onde Gabriel Casagrande fará dupla com o seu mentor no automobilismo, Julio Campos. 

 

Ao GRANDE PRÊMIO, Campos lamentou a queda vertiginosa da Mico´s na segunda metade da temporada 2015 da Stock Car e lembrou que não marca sequer um ponto há muitas provas, com uma série de problemas mecânicos.

 

“O ano parecia muito promissor, eu cheguei a liderar o campeonato, mas tivemos uma sequência de quebras, perdemos performance, também. Pneus furados, semi-eixo que quebrou, na última corrida tive um alternador quebrado, tudo acabou dando errado. Dava para ter chegado nesse fim de semana ainda brigando por título”, disse.

 

Casagrande, por sua vez, viu a temporada de forma mais otimista, lembrando que a C2 conseguiu inclusive vencer corrida com Sergio Jimenez.

 

“Foi um ano muito bom, tivemos vitória com o Jimenez e eu também passei perto de bons resultados. Infelizmente, as coisas que fogem ao nosso controle têm acontecido com uma certa frequência, mesmo assim eu estou bem rápido, a equipe evoluiu bem e estamos quase sempre agora brigando pelas primeiras posições”, afirmou ao GP.

Para 2016, no entanto, o piloto do carro #4 se mostrou mais confiante, deixando claro a felicidade por mudar para um time que ajudou a criar alguns anos atrás.

 

“A C2 é uma equipe relativamente nova que montei junto com o Edson Casagrande. Acho que a gente vai surpreender muito no ano que vem, o carro é bem rápido, eu tenho acompanhado tudo de perto. Chego no ano que vem, sem dúvida, para brigar de novo por título”, garantiu.

 

Casagrande foi só elogios ao falar do novo companheiro de equipe, considerando Campos como seu grande mentor no automobilismo brasileiro.

 

“Ele foi o cara que me guiou quando eu voltei para o Brasil. Eu nem sabia se iria continuar no automobilismo e foi ele quem disse que eu deveria seguir, não abrir mão do meu talento. É o cara que me colocou no caminho certo no automobilismo”, cravou.

Para o jovem piloto, a C2 deve ter um ambiente caseiro em 2016, correndo ao lado do “irmão” Campos.

 

“O Julio é bem mais que um amigo para mim, é um irmão. Quando fui para Curitiba e não conhecia nada, foi ele quem me ajudou e me aturou. Espero que eu consiga retribuir toda essa atenção que ele me deu, o investimento que fez em mim. Espero muita harmonia dentro do time, agora que temos uma equipe, digamos, caseira”, completou.

 

A opinião de Julio sobre correr com Gabriel não é muito diferente. O paranaense rasgou elogios ao pupilo e espera um 2016 de bons resultados.

 

“Ele é um menino muito rápido, sempre acompanhei o trabalho dele bem de perto, desta vez vai ser mais ainda. Esse ano já fez bons resultados, classificou várias vezes na frente do companheiro de time, então é um piloto que também vai brigar por título daqui uns dois, três anos. É cedo, mas tem muita velocidade, muito talento, espero que nós dois juntos somemos muito para o time em 2016”, disse.

 

Campos sofreu com problemas mecânicos e falta de performance da Mico´s na segunda metade de 2015, chegando na prova derradeira com o nono lugar na classificação geral. Casagrande é 18º.

O GRANDE PRÊMIO acompanha ao vivo e 'in loco' todas as atividades de pista do fim de semana decisivo da Stock Car em Interlagos com grande equipe: Renan do Couto, Fernando Silva, Gabriel Curty, Vitor Fazio e Rodrigo Berton.

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